está bem que não era moullinex, era o lisbon open house, e os convidados eram variados e parecia tudo muito bem mas estarem intercalados entre o set habitual do hypersex tornou a experiência muito estranha. acabámos por abalar até sintra para apanhar ainda um bocadinho do regresso dos groove 4tet, no clube da praia.
6 maio, eurovillage, terreiro do paço paião, mais doce
tudo bem com o tributo ao paião mas ao mesmo tempo parece que falta qualquer coisa? o jorge benvinda salva aquilo, tho. as mais doce? lindas, maravilhosas. o look, as coreografias e a banda maravilha lá atrás. e eu que nem tinha noção que conhecia tanta canção das doce. bem que podiam continuar com o projecto.
7 maio, eurovillage, terreiro do paço banda do mar
nunca pensei que alguma vez iria berrar e saltar a ana júlia num terreiro do paço cheio de povo. que bela prenda do querido marcelo. banda do mar é amor e mais amor e tudo o que posso dizer é que foi uma noite muito, muito bonita.
11 maio, eurovillage, terreiro do paço orelha negra, capicua
com orelha negra já não há como não correr bem. com capicua idem, mas se ela traz a guerrilha cor-de-rosa a arrasar com tudo e todos, ui, tenham cuidado. já anseio por coisas novas, se bem que a quem escreveu a alfazema nunca poderei exigir mais nada.
12 maio, coliseu niall horan
sim, é o moço dos one direction. acontece que tem um disco bem decente e que deu um belo de um concerto. gostei especialmente de quando pediu à mocidade toda que deixasse o telemóvel no bolso só por um momentinho que fosse. ficou-lhe bem.
-> Este pop idol cresceu. E bem – Niall Horan no Coliseu <-
30 maio, ea live, coliseu allen halloween, luís severo, you can’t win, charlie brown, samuel úria, linda martini, mão morta, the legendary tigerman
melhor noite. a fofura que é o severo ao piano, a maravilha que são sempre os charlie brown, o melhor gingar de anca do país aka samuel úria, a brutalidade dos mão morta e o rock and roll afiado do tigerman. tendo em conta o cardápio e a companhia, até que fizemos um mini bons sons ali no coliseu, há lá melhor.
-> A casta da música portuguesa provou merecer um Coliseu só para si – EA Live no Coliseu <-
7, 8 e 9 junho, parque da cidade nos primavera sound
ou
o dia em que o james murphy me deu um abraço. quase três horas de concerto, a setlist perfeita, um calor imenso no coliseu que virou pista de dança e a melhor companhia. se nunca esperei poder ver lcd ao vivo então nunca sequer imaginei que pudesse vir a ser assim tão especial. ainda há noites assim.
-> O sonho americano acabou – felizmente, os LCD Soundsystem ainda não <-
guess what: continuo sem saber que título dar a isto.
outro dia a sair do concerto de deolinda no coliseu o diogo perguntou-me o que tinha achado do concerto de capicua no ccb. achei estranho, já se passou algum tempo. depois lembrei-me que dantes escrevia aqui sobre tudo o que ia ver. e logo a seguir apercebi-me de que essa rubrica maravilha já não aparecia por aqui há mais de um ano. vamos lá tentar fazer um revival, que o desemprego está a dar comigo em maluca.
capicua no ccb
“um dia ainda vou dividir o palco com uma banda”, dizia ela n’a última, nem imaginando que o primeiro palco ia ser logo o do ccb. e a reacção do público nesse momento? :’)) o formato banda funcionou lindamente, fluidez total a dar espaço para tudo respirar. sala cheia, mãos no ar, cabelos despenteados… do bonito mesmo. e depois é o que já se sabe, aquelas palavras e aquela atitude são fonte de inspiração e motivação todos os dias. a minha religião é a auto-superação 💪
tudo isto nem 24h depois de ter aterrado. melhor primeiro concerto de regresso à tuga! : )
gomas alucinogénicas, os polegar, ciclo preparatório no musicbox
já aqui falei do meu amor à azul tróia. e aos ciclo preparatório. pronto, então, que mais dizer? a voz da moça de gomas alucinogénicas lembra a voz da xana de rádio macau. os polegar são os golpes do ribatejo. o ciclo preparatório regressou triunfante com canções novas, e ainda nos deixaram berrar os hits. ahh, noites no musicbox a cantar pela lamarosa e pela lena d’água, há melhor?
joana barra vaz no lumiar (não sei amigos eu saí em telheiras mas o bilhete dizia lumiar não sou de lisboa deixem-me era aquela coisa do gerador)
era para ter ficado para o jp simões(bloom?) mas não deu. no problem, mergulho em loba a voz e guitarra bastou para deixar o coração bem quentinho. casa é canção ❤️️
deolinda na paiva couceiro
fui matar saudades do bons sons e acabei com ainda mais saudades do bons sons. ora bolas. o outras histórias foi dos meus discos favoritos do ano que passou, e voltar a ouvir aquelas canções ao vivo foi tão tão bom. especial menção à nunca é tarde por ir buscar coisas aos confins do sei lá o quê e deixar-me sempre em modo buzz lightyear. só a deolinda, mesmo.
cave story no céu de vidro
finalmente cave story! e logo na minha terra! que, por sinal, coincide com a terra deles! ora que bem. das melhores bandas deste pedaço de terra à beira mar etc e tal você sabem o resto, outro disquinho imprescindível de 2016. o público aqui é pouco e calmo, mas duvido que alguém consiga ficar indiferente ao riff da body of work. creio ser fisiologicamente impossível. agora quero um com público digno, que o primeiro é para os pardais, né verdade? já agora, estes meninos agora organizam concertos bem fixes aqui na terra. nem sempre consigo cá estar (omd 800 gondomar vieram à minha terra e eu não estava #chorando), mas é tão importante fazer acontecer por aqui!
por aleppo no parque mayer
estava no scroll de instagram habitual até que parei no vídeo do benjamim. nome atrás de nome, fave atrás de fave. ia ter de ser. lá fomos a lisboa gastar dinheiro que não tínhamos, mas não só era por uma muito importante e urgente causa, como todo o cardápio era irresistível. e foi tão bonito? sou capaz de ter chorado um bocadinho. a nova canção do benjamim, a império com o aj e o gospel collective, a smilling faces só a voz(es) e guitarra, a primavera com a imagine, a ana moura com o tó trips… eu sei lá. parecia que cada actuação superava a que vinha antes. e depois o final com os discursos e a we are the ones com todos? todo um mondego. bem haja a quem pôs isto de pé e, acima de tudo, aos médicos sem fronteiras, que tanto fazem. somos todos muito pequeninos.
miguel jorge no terreiro do paço
só terreiro cheio a cantar sem pedir, era a recantiga era a romaria, ora se o povo de lisboa se faz ouvir o melhor é deixar, que isso é coisa rara. acabou com a cowboys from hell e passou pelo dylan do nobel o nobel do dylan, esse, aquele, pois. já não sei que vos dizer sobre este jovem, é caso sério e vêm aí mais provas disso, quanto apostam? venha de lá esse disquinho novo.
os azeitonas na avenida dos aliados
antes da contagem decrescente ouviu-se nos aliados o relato do golo do éder, seguido daquela música que passava muito durante o euro (“we’re in this O ÉDEEEER, nanana this tog-ÉDEEEER!!” – essa). foi mais exciting do que entrar em 2017. o último concerto dos az com o aj teve de tudo. aquele sentimentalismozinho, aquela festa característica, e aquele comic relief a transformar qualquer saudade antecipada em gargalhada. nem planeado corria melhor. o fim é um princípio qualquer, já diziam os outros, e nós cá estaremos para os azeitonas três ponto zero, como estivemos sempre: ano novo ou são joão a gente vai na digressão. salvé, ázê!
you can’t win, charlie brown no ccb
andava a guardar os cêntimos todos, tinha seis eurinhos de lado, a pensar que passava no ccb no dia e aproveitava os 50% de desconto para a galeria em pé. só queria ver o concerto, mas aqueles preços não estavam amigos da minha situação. antena 3 to the rescue! a melhor rádio tem passatempos fixes e eu lá tive a sorte de poder ir ver e ouvir o marrow à plateia. gosto muito dos charlies e adorei o disco, junte-se a isso aquele coro maravilha e umas cordas bonitas e ó, tá feito o concertaço. muito, muito amor pela sad song.
the black mamba no coliseu do porto
na altura matutei muito sobre este acontecimento. a minha ligação a black mamba faz-se mais por amigos de amigos (ou faves de migas) do que outra coisa. não é banda que ouça normalmente, mas acabo por vê-los umas quantas vezes. e a verdade é que dão sempre bom show. não estou a ver uma banda em portugal que faça aquilo que eles façam com aquela qualidade, e posso não morrer de amores por muitas das canções mas depois há ali umas que batem forte (tipo red dress e ride the sun, tipo o riffalhão da under my skin e tipo a belezura da nova still i am alive – se se chamar assim). durante o concerto, enquanto sentia o entusiasmo por tabela – a teresi viu as suas crianças esgotarem um coliseu e eu estava encarregue de fornecer lenços, status reports no estado da make up e lembretes ocasionais para a realização da actividade geralmente conhecida como “respirar” -, pensava muito no quão marcante aquilo estava a ser, ainda que para mim, emocionalmente, não tivesse grande peso. temos de ter a capacidade de reconhecer o trabalho e dar o devido valor a quem faz bem, mesmo que não amemos o seu trabalho por aí além. ou até mesmo que não gostemos simplesmente, como me ensinou o menino richie campbell nessa noite. é que, sabem, o migo fez dueto na red dress e eu achei logo que ele ia estragar tudo. mas não, foi um momento mesmo bonito, e mesmo quando depois tocou a música dele e fez de mim a única pessoa a desconhecer a letra no coliseu inteiro, surpreendeu-me pela positiva. é assim, it is what it iiiiiiis.
ah, e já agora, ouvi o rui veloso cantar a porto sentido num coliseu do porto cheio. arrepiei mil. fui ao plano b mas não me lembro muito bem do plano b (tem uma estátua?).
frank carter & the rattlesnakes, biffy clyro no coliseu
imaginem 10 mil alemães. 10 mil alemães num pavilhão esgotadíssimo, todos para ver biffy clyro. num país com mercado musical que existe, onde biffy foram #1, onde fazem promo em rádios e tvs, onde há cartazes gigantes da digster com as fronhas deles a anunciar simplesmente uma playlist (às vezes tenho sdds de hamburgo), onde são cabeças de cartaz nos grandes festivais e onde tocam, só nesta tour, por 13 vezes, sempre em salas onde cabem 10 mil ou mais almas. imaginem essas 10 mil vozes a cantar a many of horror. estão a imaginar? ok, fixe, agora multipliquem isso por dez, e obtêm uma aproximação fiel ao que foi ouvir a many of horror por nem quatro mil tugas. não somos os melhores do mundo, mas caramba, temos qualquer coisa. sei lá, eu no sporthalle tive gente a olhar para mim de lado por cantar o riff da bubbles ou a melodia da stingin’ belle. qual quê, em lisboa acho que só olhariam de lado para mim se *não* cantasse cada nota. que concerto, amigos, que banda, que público, que sorte, isto tudo. no final o tuga virou sul-americano e eu por momentos senti-me uma costa riquenha no meio do flight 666 só que em vez de maiden era biffy e pode ter sido um bocado chato para nós e para eles, mas deu para dar aquela palavrinha, tirar aquela selfie e apreciar as variadas caretas que nos fizeram da carrinha. sois big in portugal, amigos, agora por favor não se esqueçam disso e voltem rapidinho, sim? brigadas.
nota para frank carter e os seus rattlesnakes que deram um belo de um show também! mais bandas de abertura deste calibre se faz favor.
deolinda no coliseu
tiremos todos um momento solene para agradecer ao filho gil esta magnífica oportunidade. não sei se mais alguém sem ser press ou crew do coliseu fez a dobradinha biffy clyro/deolinda, mas é assim, adoro as duas bandas, que querem. 10 aninhos de fon fon fon, a não sei falar de amor logo para começar (tipo declaração de intenções para a tecas: prepara, que isto vai ser #emosh), e muitas coisas de fazer sorrir de orelha a orelha, tipo a pois foi ou aquela canção sobre eu e o meu gato (também conhecida como manta para dois). uma bela festa de anos, indeed!
05 de novembro de 2015 They’re Heading West, Frankie Chavez, 31º Aniversário Blitz, Musicbox, Lisboa
Só vi um pouquinho de They’re Heading West mas estavam magníficos, como sempre. Nunca tinha visto Frankie Chavez e gostei muito! Belo show de blues rock. Não deu para ficar para Mazgani porque #MetroLx, sabem como é.
11 de novembro de 2015 Ana Bacalhau, Ana Deus, Ana Moura, Batida, Bob da Rage Sense, Couple Coffee, D’Alva, Dino D’ Santiago, Eneida Marta, Francisco Fanhais, Freddy Locks, Gospel Collective, Joana Alegre, Karyna Gomes, Luís Varatojo, Luisa Sobral, Luiz Caracol, Márcia, Milton Gulli, NBC, Octapush c/ Cátia Sá, Samuel Úria, Sara Tavares, Selma Uamusse, Sergio Godinho, Sir Scratch, Terrakota, Tiago Gomes, Vicente Palma, Tó Trips, Rita Red Shoes, Concerto Liberdade Já, Jardim Amnistia Internacional, Lisboa
Samuel Úria + Ana Bacalhau, Márcia e Luisa Sobral
No final fiz as contas e foram quase 5 horas em pé. Nem me apercebi, não fosse o frio e tinha estado tudo bem. Todos os que subiram ao palco fizeram a festa. Leram-se poemas, dançou-se e gritou-se pela liberdade. Munto lindo. Mas ainda há muita luta a fazer, os 15+2 estão em julgamento e não se prevê solução fácil, por favor assinem a petição! (quem quiser ir sabendo novidades sobre o caso clique aqui)
17 de novembro de 2015 Duquesa, Golden Slumbers, Thunder & Co., Da Chick, Isaura, Portugal Festival Awards, S. Jorge, Lisboa
Foi só uma música de cada um por isso não conta muito para grande coisa, mas ainda assim: o Duquesa é um fixe, gostei muito de ouvir as Golden Slumbers ao vivo pela primeira vez (espero que não demorem a lançar coisas novas, gostei muito do EP), Thunder & Co fizeram grande festarola como seria de esperar, a Da Chick é maluca e provou que mereceu o prémio, a Isaura esteve maravilhosa as always.
A foto é com os verdadeiros vencedores da noite.
30 de novembro de 2015 Miguel Araújo, Arena Lounge, Casino Lisboa
Odeio concertos no Casino. Mas pelo AJ vale a pena.
Nada de novo, a banda é top, o artista idem, aquela Dancing Queen na E Tu Gostavas de Mim dá cabo da tecas, every damn time.
05 de dezembro de 2015 Chibazqui, You Can’t Win, Charlie Brown, Musicbox, Lisboa
Chibazqui tocaram todos os seus grandes êxitos incluindo aquela nova que já é nova desde o concerto de lançamento do disco e outra que é mesmo nova. Adorei tudo porque adoro o disco, fácil.
Charlie Brown estiveram tão bem. Primeiro concerto assim a sério a sério que vejo deles e gostei tanto. Ainda por cima houve Sad Song ❤ (e a nova música estava muito fixe, venha daí o novo disco!)
10 de dezembro de 2015 Miguel Araújo, Teatro-Cine Torres Vedras
AJ em versão quarteto só não é melhor que com a banda toda porque eu sou uma fraquinha por sopros. Levei a mãe e a mãe gostou, o que é tarefa difícil posso garantir.
15 de dezembro de 2015 Capicua , Concerto de Água e Sal, São Luiz, Lisboa
Não é bem um concerto, é a Capi a dizer poemas e pedaços de poemas bonitos sobre coisas bonitas com o Geraldes a tocar coisas bonitas e o JAS a fazer ilustrações bonitas.
17 de dezembro de 2015 Samuel Úria, Manuel Fúria, Os Lacraus, Chibazqui, Filipe Sambado, C de Croché, Ganso, Os Velhos, Luis Severo, Consoada Flor Caveira e Amor Fúria, Sabotage, Lisboa
Chibazqui
Melhor consoada de sempre.
O Sambado é o maior, o Cão da Morte idem, o Úria tocou a Ninivita portanto está tudo bem, a nova do Fúria promete, Ganso, C de Croché e Os Velhos ficaram uns furos abaixo do quão bom foi tudo o resto. Amo Chibazqui. Os Lacraus deram o melhor concerto de 2015 e só estiveram em palco durante 5 minutos. Acabámos a cantar a Alegria dos Heróis do Mar.
Melhor consoada de sempre.
31 de dezembro de 2015 Os Azeitonas, Arena Lounge, Casino Lisboa
Supostamente já foi em 2016 mas wtv.
Odeio concertos no Casino, não sei se já disse? Concerto muito bom dentro das condições possíveis (aquele sítio para som é top #sqn, e se o público ali nunca é nada de jeito desta vez foi especialmente mau), com Salão América, Zão e Cantigas de Amor. Entrada no ano novo em família, como tem de ser.
01 de julho de 2015 TV Rural, Clube Ferroviário, Lisboa
Nunca tinha ido ao Clube Ferroviário e gostei muito, especialmente do terraço. Ainda só tinha visto TV Rural em modo acústico na FNAC, e ligado à corrente foi ainda melhor. Já disse que o último disco está brutal? Já? Digo outra vez: o Sujo está brutal e vocês deviam ir ouvi-lo. Já.
02 de julho de 2015 Eat Bear, Antony Left, Les Crazy Coconuts, You Can’t Win, Charlie Brown, CNB Antena 3, CCB, Lisboa
Eat Bear foi okay, Antony Left foi interessante, Les Crazy Coconuts foram lindos e maravilhosos. You Can’t Win, Charlie Brown sublimes como sempre. Quem ganhou o CNB foram os Antony Left mas para mim foram os cocos loucos, of course.
03 de julho de 2015 Tim, Luísa Sobral, Olavo Bilac, Mafalda Veiga, Moz Carrapa, Dead Combo, Márcia, Gisela João, Norberto Lobo, Vitorino, David Fonseca, Jorge Palma, Voz & Guitarra – Encerramento Festas de Lisboa’15, Terreiro do Paço, Lisboa
Ou era isto ou Manel Cruz e eu ainda não sei se fiz a escolha acertada. Anyhow, a noite no Terreiro do Paço foi muito bonita. Tirando o Olavo Bilac e a Mafalda Veiga, que enfim, uma pessoa teve de aturar, o resto foi top. Especialmente a Gisela a cantar “Os Vampiros”, o Vitorino a atirar-se ao “Alentejo, Alentejo” sozinho e sem aviso, o David Fonseca a ameaçar o meu coraçãozito com a “Eu Não Sei Dizer”…
03 de julho de 2014 Ermo, Festival Silêncio, Musicbox, Lisboa
Fomos a correr do Terreiro a pensar que íamos chegar atrasados. #sqn, estava atrasado e vazio. Não consegui ficar até ao fim, mas valeu a pena. Deu para ouvir a “Porquê?“, que é talvez a minha favorita. Tenho de ir ouvir mais coisas deles, foi muito bom.
04 de julho de 2015 Tim, Sara Tavares, Carlão, Rita Redshoes, Ana Bacalhau, Ana Deus, Luís Varatojo, Mário Delgado, Samuel Úria, Luís Represas, João Pedro Pais, Miguel Araújo, António Zambujo, Sérgio Godinho, Voz & Guitarra – Encerramento Festas de Lisboa’15, Terreiro do Paço, Lisboa
Mais uma noite muito bonita, não fosse o Luís Represas e o João Pedro Pais e tinha sido perfeita. Destaque para a Ana Deus e o Luís Varatojo, o Sami a “Chamar a Música”, os Ujos a serem os Ujos sempre magníficos e Sérgio Godinho no final a tocar a “Acesso Bloqueado” enquanto António Jorge Gonçalves desenhava uma (quase) bandeira da Grécia. Era a véspera do #OXI.
05 de julho de 2015 Éme, Festival Silêncio, ETIC, Lisboa
Despedi-me da escolinha com um concerto do grande Éme. Foi fofo. Continuo a gostar mais dele sem banda, o que se calhar não é uma coisa bonita de se dizer idk? Also, houve música nova. Yay!
05 de julho de 2015 Gisela João, Festival Silêncio, Largo de S. Paulo, Lisboa
Gostei mais de a ver aqui do que nas Caldas. Talvez porque aqui houve rancho, ou porque as pessoas estavam mais interessadas, não sei. A verdade é que para quem cresceu a ver o fado e quem o canta sempre muito sério, sempre muito triste, sempre muito parado, sempre muito a mesma coisa, ver a Gisela descalça a saber equilibrar a dança com o sentimento e sempre com aquela voz incrível, fez-me ver o fado de maneira diferente. Ela, o Zambas e a Ana Moura têm essa culpa. Grata.
07 de julho de 2015 TV Rural, Copenhaga, Lisboa
«Ahh, então é isto o Copenhaga.»
Mini-doc muito fixe e concerto acústico também super bacano.
10 de julho de 2015 Deixem o Pimba em Paz, Teatro São Luiz, Lisboa
Bruno Nogueira + Manuela Azevedo + Orquestra Metropolitana de Lisboa = uma data de noites esgotadas no São Luiz. Fiquei ali assim na dúvida, a pensar se aquilo roçava o elitismo patético ou se era, de facto, a ‘celebração da nossa música popular’ (ou qualquer coisa assim), como dizia o Filipe Melo no folheto entregue à entrada. Ainda hoje não tenho a certeza. O público bem vestido e perfumado que enchia o São Luiz sabia todas as canções e cantava alegremente, mas não o imaginava numa festa de aldeia a ter a mesma reacção à coisa propriamente dita. Tornar o pimba algo aceitável porque estamos a gozar com ele? Não sei, são pensamentos para o ar que me foram atormentando durante o espectáculo. Uma coisa é certa: os músicos em palco são de categoria máxima, o cameo do Camané é fabuloso e os arranjos estão magníficos. No fundo, é um grande espectáculo.
11 de julho de 2015 B Fachada, Gaiteiros de Lisboa, Largo do Intendente, Lisboa
Dia difícil, tecas em mau estado. Mas tinha ficado em Lisboa para poder ir a isto, e era Gaiteiros e há quanto tempo queria eu ver Gaiteiros? Fiz um esforço. Cheguei atrasada ao tio B, a custo, mas ele logo fez a coisa valer a pena. Gaiteiros foram enormes. Eu a pensar que ia estar toda a gente ali só para o fachada e às tantas está o largo todo aos saltos menos eu. Dia difícil mas noite feliz. Às vezes vale a pena sair de casa, por muito que custe. Deixo isto aqui escrito porque tenho tendência a esquecer-me.
22 de julho de 2015 Alek Rein, They’re Heading West, Casa Independente, Lisboa
Quando fazes 22 anos no dia 22 e They’re Heading West têm concerto nessa noite.
Dia bonito entre famelga e amigos e gelados à pala no Santini, e pude acabá-lo a cantar a “Buzz”, e a “Large Amounts” e a “Well” ❤
(na verdade acabei-o em casa a ver diabo no 5 para a meia noite, mas este final é mais fofo)
27 de julho de 2015 Benjamim, SILOS, Caldas da Rainha
Quando vi o anúncio da digressão fiquei cheia de inveja. Lembrei-me de uma aula em que discutimos se os músicos em Portugal fazem digressões ou não. Foi pena o atraso, o Benjamim ia ajudar ao meu argumento. Anyway, fiquei surpreendida por Caldas estar na lista. Haja ESAD e seus derivados para mexer com isto. Nunca tinha ido a um concerto nos SILOS, nem conhecia toda a nova oferta que por lá há. Fomos 10 a ver o concerto, do qual gostei muito, como tenho gostado de ouvir o disco (e ler o diário, btw).
30 de julho de 2015 Miguel Araújo, Maior Concerto Mais Pequeno do Mundo, Time Out Mercado da Ribeira, Lisboa
Ganhar bilhetes à última da hora e ir a correr para Lisboa. Como se nunca tivesse visto um concerto de Miguel AJ ou assim. Já vi muitos, mas nunca em versão quarteto, verdade seja dita. Foi muito bonito, o Dioguinho estava on fire, pena montes de gente ter estado a conversar em vez de aproveitar o show. Also, havia bar aberto de Super Bock. Por mim faziam mais destes.
30 de julho de 2015 Os Azeitonas, Casino Estoril
Vi mais máquinas do que palco. Fui acompanhando o concerto pelo ecrã entre conversas. É que o povo encheu aquilo tudo e estava impossível. No final fizemos a dança da Mama Cass no hall de entrada e ficou tudo muito confuso à nossa volta. Como tinham ficado com o punho erguido no by the power of grey skull, e com as manifestações de apoio no duelo Salsa-AJ. Na verdade, nunca tinha visto um concerto de AZ sem ser lá à frente, por isso foi engraçado (mas lá à frente é mais giro). No final houve pander com e sem bander e visita guiada àquele que é, sem dúvida, o tourbus mais épico deste país.
31 de julho de 2015 Pista,The Act-Ups, Agir, Oeste Fest, Foz do Arelho
PISTA
Não percebo o Oeste Fest. Pôr PISTA e The Act Ups no mesmo dia que Carolina Deslandes e Agir? No dia a seguir pôr Born a Lion e Fast Eddie Nelson a abrir para Diogo Piçarra e HMB. Hã? Tudo isto com bilhetes caríssimos. Não se entende. De qualquer forma, nós ganhámos passes vip (ikr, i’m so fancy). PISTA foi muito bom, The Act-Ups foi super awesome! Depois fomos fazer tempo à Foz porque a Filipa queria ver o Agir e depois vimos o Agir e honestly só não foi uma total perda de tempo porque havia momentos hilariantes de tão maus. Got it?
ocorreu-me que o ano tem sido particularmente fofinho no que toca a concertos, e que se calhar devia falar mais dessas tardes e noites por aqui. já que não estou em lisboa (e, por isso, o ritmo de concertos abranda consideravelmente) e ainda não chegou o bons sons, vou começar por fazer uma espécie de retrospectiva de concertos passados. por meses é capaz de ser mais fácil. aqui vai.
13 de fevereiro de 2014 Linda Martini, Lux-Frágil, Lisboa
foi o primeiro depois de 6 meses em erasmus. nunca tinha ido ao lux nem nunca tinha visto linda martini. um dois em um que ficou ainda mais bonito com a companhia: a filipa, a catarina e a inês, que veio das caldas de propósito e que eu já não via há pelo menos um ano. do concerto lembro-me que foi maravilhoso por tudo: por já não sentir aquilo há tanto tempo, por serem os linda martini e o turbo lento ser tão bom, pela voz da gisela joão (convidada especialíssima que até crowdsurf fez), enfim, por tudo.
27 de fevereiro de 2014 You Can’t Win, Charlie Brown, FNAC Colombo, Lisboa
lembro-me que estivemos imenso tempo à espera, porque o concerto era às 22h e devemos ter jantado pelo colombo. estava cansada e cheia de sono e não queríamos estar lá sozinhas sentadas a ver o soundcheck. foi fofo, estava a sala bem composta e eu, que nunca tinha visto YCWCB, fiquei deveras impressionada. lembro-me de sorrir muito.
28 de fevereiro de 2014 Samuel Úria, ZdB, Lisboa
os dez anos do caminho ferroviário estreito. sala cheia, o hélio morais sentado a um canto, os convidados de excelência, a banda maravilha, o samuel úria. da deus também anda de comboio à violência na televisão, foi bonito do princípio ao fim. e ainda houve tempo para os restantes hits. foi uma bela festa, mesmo.