não sei que título dar a isto (novembro)

04 de novembro de 2014
Dead Combo, Festa 30 anos Blitz, Misty Fest, S. Jorge

o concerto em si foram só três músicas e a classe do costume. mas este fica marcado mais por aquilo que foi toda a noite. perdi os outros concertos todos porque estive em serviço da blitz a recolher depoimentos de músicos, jornalistas e pessoas fixes no geral. foi um atirar aos leões sem a rede familiar a que a escs fm me habituou e mais um passo em frente na luta contra a timidez crónica e aguda. cheguei a casa exausta psicológica e fisicamente, mas ainda consegui juntar umas palavritas com os colegas. uma honra do caraças.

08 de novembro de 2014
Gisela João, Misty Fest, CCC

num qualquer dia de agosto, quando voltava para casa de um passeio matinal com a minha mãe pelas caldas, ao passar pelo CCC vejo anunciado no ecrã: Gisela João – Misty Fest – 8 de novembro. Instintivamente pus a mão no bolso à procura de dinheiro. “Mãe, ‘bora comprar bilhetes. Temos de ir”. Na altura nem 2€ tinha, por isso a compra ficou para mais tarde, mas claro que fomos. É raro ter nomes destes na terrinha, há que aproveitar. Foi mais curto do que esperava, tanto movimento fez-me confusão mas a voz e a postura compensaram. E a minha mãe até que nem odiou.

10 de novembro de 2014
Diabo na Cruz, FNAC Chiado

eu a pensar que ia outra vez ver diabo sozinha e eis que dou por mim com duas raquéis e uma sónia. magnífico. o lançamento do tão esperado disco, apresentado num registo meio-acústico que correu muito bem. as novas soam lindamente, aquela versão da luzia é incrível, e a fnac estava cheia. até o samuel úria foi, só para eu e a sónia suspirarmos um bocadinho. no final, houve pins e dois dedos de conversa muito engraçada. continuo a achar que são a banda mais fixe de todo o sempre.

10 de novembro de 2014
David Fonseca, Arena Live, Casino Lisboa

não há, desde 2008, um ano na minha vida sem um concerto deste senhor. este foi o último da Seasons, num ambiente muito estranho porque o casino é chulo e faz disto às pessoas. mesmo assim, soube tão bem voltar a cantar aquelas canções outra vez um ano e oito meses depois. e a this raging light, como sempre, a bater tudo e todos.

12 de novembro de 2014
Rodrigo Leão + Camané, Misty Fest, CCB

já tinha saudades de ir a concertos com acreditação. “o espírito de um país” talvez seja um título um bocado arrojado de mais mas que o senhor é um mestre, lá isso é. apesar de não conhecer a coisa a fundo e de a certa altura me parecer ir sempre dar tudo ao mesmo, é um bonito espectáculo. depois, chega o camané e, como disse o gonçalo, ficamos coladinhos às costas da cadeira tal o impacto daquela voz. não é deste mundo. não pode…

21 de novembro de 2014
Lula Pena, B Fachada, Rotas & Rituais, S. Jorge

Lula Pena não conhecia e fiquei muito bem impressionada. B Fachada… que dizer. É o géniozinho do costume que me pareceu estar mais bem disposto que o habitual e fez do concerto uma bonita festa. valeu.

22 de novembro de 2014
Mão Morta, Rotas & Rituais, S. Jorge

é daquelas falhas inadmissíveis, não conhecer mão morta, não é? senti-me uma idiota ali no meio daquele público tão maluco e a cada música só pensava “fónix, mas isto é brutal, que raio, isto é do caraças” etc. agora é mergulhar nos discos que andei a perder durante estes aninhos todos. para ver se para a próxima não ficamos os únicos sentados…

24 de novembro de 2014
Os Azeitonas, Arena Live, Casino Lisboa

um dia especial. estive em reportagem com uma banda que adoro que por acaso é ‘feita’ de pessoas super fixes. nunca um concerto deles passou tão rápido. eu quase não vi nada porque, de facto, foi a noite com mais gente e aquilo não dava para andar por lado nenhum. orgulho imenso. e o angelus! o angelus…

27 de novembro de 2014
Camané + David Fonseca, Time Out Mercado da Ribeira

acordei super doente às 7h para ir fazer uma dose de 7 exames médicos. a voltar para casa da clínica adormeci no autocarro e fui parar à damaia. depois de almoçar à pressa tive uma reunião absolutamente desnecessária no trabalho e fui para a etic tentar trabalhar mas não consegui por causa dos miúdos a ouvir música e conversar. isto para dizer que tive um dia assim a modos que mau, a roçar o deprimente. e depois chego à aula e a prof diz que vamos ver o camané e o david e pronto, está tudo bem. sobre a voz do camané já esgotei as poucas palavras que teria, sobre o david a cantar fado… bem, o moço surpreendeu.

29 de novembro de 2014
Miguel Araújo, Coliseu do Porto

tinha de ser.
que noite incrível. aliás, que dia incrível. voltar ao porto é estar com a delegação norte da empresa e ser feliz a dizer parvoíces e tirar fotos duvidosas. jantámos num ápice para podermos preparar as surpresas mas depois não deu e tivemos um stress que durou até ao início do concerto mas depois… depois na balada astral aquilo encheu-se tudo de luzinhas e nos maridos os balões caíram todos e foi uma festa do caraças e “eu já sei quem está por trás disto”. pois é, vida de fangirl tem destas coisas. o concerto foi magnífico, o crónicas à la benjamin button, o zambujo e a ana moura e os tios!! os tios roubaram a noite. que concertaço. o moço esgotou a mais emblemática sala da sua mui nobre e sempre leal cidade e apresentou-se ao mais alto nível. “feitinho!”

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não sei que título dar a isto (setembro)

06 de setembro de 2014
Diabo na Cruz, Jorge Palma + Sérgio Godinho, Oquestrada, A Naifa + Ana Deus + Simone de Oliveira, Festa do Avante!

ainda dei um salto à quinta da atalaia no dia antes e espreitei os Skills & The Bunny Crew. do pouco que vi, gostei muito, fez-me lembrar RATM por uns momentos. mas essa noite só serviu mesmo para passear pelo recinto e ficar com uma ideia daquilo que é o avante. há muito que ouvia falar mas durante muito tempo recusei-me a ir. é tão bom crescer, não é? este ano decidi deixar-me de tretas (e fi-lo antes de terem anunciado os artistas da festa, não venham cá com coisas – sim, já vos estou a ver a pensar “oh, sim, ‘tá bem, tu só foste por causa de diabo!”). nesse sábado chegámos cedo ao seixal mas demorámos quase uma hora a arranjar lugar para o carro. conseguimos entrar no recinto uns dez minutos antes do concerto começar e depois de um mini sprint ainda conseguimos lugar na primeira fila. ahh diabo na cruz. foi, obviamente, lindo e maravilhoso. como é sempre, pois claro. estava muita gente, mas gente pouco entusiasmada (característica pelos vistos crónica do público do avante). lá na frente, ia-se fazendo a festa, como tinha de ser. tive pena de ter sido tão cedo, tive pena de ter sido tão curto. mereciam mais. ainda assim, foi óptimo. seguiu-se jorge palma com sérgio godinho. um concerto que não acompanhei com muita atenção porque pouco antes de começar encontrámos a maria e estivemos à conversa com ela um bom bocado. lembro-me do frágil e do deixa-me rir nesta altura. já nos tínhamos despedido da maria quando chegaram a joana e a cátia. todo um reencontro. por entre a conversa lembro-me da liberdade, e de ter ficado hiper desiludida com o público. então esta canção. parecia que pouca gente conhecia. no bons sons teve uma reacção muito mais bonita do que ali. foi triste. depois ainda houve o a gente vai continuar. um belo concerto, que quando acabou nos deixou a chuva. e essa não quis acabar. nunca. ok, há-de ter acabado, eventualmente, lá para as tantas da manhã. depois de jantarmos abrigadas “no alentejo” (adoro essa coisa das zonas do país “onde estás?” “nos açores” “ok, estou no alentejo, vou já p’rai”), voltámos para o relvado para ver oquestrada. só me lembro da chuva. chuva chuva chuva. e mais chuva. e nós ali, a dançar, a conversar, a joana a fazer o pino. tudo muito normal. quando a naifa começou tentámos ir para o auditório, mas estava cheio de gente e era impossível estar lá. vimos a simone fazer todo um discurso e dançámos a desfolhada. ouvimos o resto do concerto abrigadas algures, à espera que a chuva desse tréguas. não deu. ainda hoje me dói a alma por ter perdido o tigerman. outra vez.

07 de setembro de 2014
Ciganos D’Ouro, Paulo de Carvalho + Agir, La Troba Kung-Fú, Buraka Som Sistema, Festa do Avante!

ainda apanhámos as últimas músicas dos ciganos d’ouro mas nada de mais. arranjámos um espacinho na relva onde deitar a manta para ver paulo de carvalho. comprámos um cravo e tudo. eu não conheço muito bem o trabalho dele, admito, só o e depois do adeus. mas queria muito ouvi-la ao vivo. o concerto foi engraçado, a parte com o agir correu melhor do que eu esperava. depois chegou o encore e houve umas duas frases da e depois do adeus. mais nada. trocou de música a meio “desculpem mas gosto mais de cantar esta”. opá, está bem. se não queres cantar a outra, não cantes. agora cantar um bocadinho e depois mudares é muito xunga. durante o comício arrastei a filipa para a exposição sobre o 25 de abril, que estava o que eu esperava, tendo em conta o partido e respectiva propaganda. só fiquei triste por não haver menção ao 16 de março (não liguem, coisa de caldenses). ficámos na relva a comer e contemplar os céus enquanto o jerónimo demonstrava falava. depois fomos para o relvado principal basicamente esperar por buraka. la troba kung-fú, os catalães que tocaram nessa altura, pareciam estar a fazer uma grande festa, mas não me fizeram levantar. já buraka… não é, de longe, o meu género de coisa mas a qualidade do espectáculo ao vivo é inegável. energia por todos os lados. é impossível ficar indiferente. surpreenderam-me e muito. no final, estávamos tão cansadas que dançar a última carvalhesa custou.

13 de setembro de 2014
Miguel Araújo, NOS em D’bandada, Porto

num dia, vinguei-me de duas coisas que o erasmus me roubou. primeiro, a d’bandada. esse incrível evento na invicta em que há mil concertos de artistas portugueses de grande qualidade mas onde só consegues ver um ou dois se tiveres sorte e se os deuses dos horários estiverem contigo. comigo não estiveram, que eu tinha de estar em braga ao final da noite. por isso, perdi capicua, d’alva, b fachada, rita redshoes e mais uma data de coisas. mas não perdi aquilo que mais queria ver (também era difícil): miguel araújo num eléctrico em andamento. a aventura de conseguir sequer entrar no eléctrico é muito complexa para explicar. mas conseguimos, foi maravilhoso. surreal, até. sempre que o eléctrico parava vinham dezenas, se não centenas, de pessoas ouvir o concerto. quando o eléctrico andava, vinha muita gente atrás dele, muitos a correr mesmo lado a lado ao eléctrico. mesmo a subir a 31 de janeiro. foi muito especial, muito intimista, apesar de ele ter tocado para uma grande parte da baixa do porto. o momento mais incrível foi já no final, numa canção em espanhol que de repente se transformou no pica do 7: el pica del siete! foi, facilmente, a melhor viagem de eléctrico que já fiz, com a melhor banda sonora, a melhor companhia e a melhor vista. também foi a viagem de eléctrico mais difícil de conseguir, mas pronto. valeu a pena.

13 de setembro de 2014
Os Azeitonas, Noite Branca, Braga

quando chegámos à praça, o concerto do Pedro Abrunhosa estava prestes a começar. foi um tanto ou quanto aborrecido. eu diverti-me a gritar por Leiria (o homem dizia Braga de cinco em cinco minutos) e nós íamos cantando a tourné e tirando fotos parvas. claro que o senhor teve de demorar mais meia-hora do que era suposto e que, portanto, o concerto d’Os Azeitonas, que era para ter começado às 02h, só começou quase uma hora depois do previsto. obrigadinha. portanto, um excelente concerto com uma «quase big band» que deu outra dimensão a canções que já estou habituada a ouvir em versão banda normal: showbizz, lisboa não é hollywood, desenhos animados, etc. e ainda deu a possibilidade de ouvir coisas menos comuns: cantigas de amor (freamunde feels, #sdds zambujo), com mendes versão tony de matos – sem guitarra, a segurar o cabo do microfone… priceless – e angelus. sim. angelus. angelus versão coliseus. coliseus, onde eu não estive. a tal outra coisa que o erasmus roubou. exacto. desidratei nesses minutos. foi muito muito muito lindo. saímos de braga já era quase de dia mas who cares? foi maravilhoso. “pa ra pa paaaaa…..”

19 de setembro de 2014
Modernos, Sequin, Fachada, Os Capitães da Areia, D’ALVA, Festival NOVA Música

depois do momento “ei, isto lembra-me o paredes” no relvado onde estava o palco, sentámos à espera de modernos. são três dos capitão fausto e lembra muito capitão fausto. gostei que tenham tocado feromona. seguiu-se sequin que até foi bastante bom, tendo em conta o que eu esperava. tenho mesmo de ir ouvir o disco. fachada já nos fez levantar e ir lá para a frente. entre brincadeiras por estar em ambiente universitário (“faltam-me umas cadeiras para acabar o curso… duas palavras: honoris causa.”) e problemas de som (“se fosse o noiserv já estava a desesperar”, disse a filipa) passou-se muito bem. até houve o só te falta seres mulher que toda a gente pedia desalmadamente. pareceu-me que foi o concerto mais concorrido da noite. logo a seguir passou a loucos estão certos e toda a gente começou a cantar, foi bonito. os capitães da areia e a confirmação de que gosto muito deles. já me tinham chamado a atenção no bons sons e agora voltaram a dar um excelente concerto. venha daí essa viagem a bordo do apollo 70. D’ALVA! finalmente! a festa que eu esperava multiplicada por dez, uma entrega incrível e muito #barulho. foi fantástico.

não sei que título dar a isto (agosto)

já aqui falei (demais, até) da expofacic e do bons sons. felizmente, agosto teve mais coisas boas.

18 de agosto de 2014
Miguel Araújo, Festas do Mar

na verdade também houve um concerto de uma ex-ídolos antes mas gostei tanto tanto que nem me lembro do nome. estava mortinha da vida, tinha desmontado a barraca em cem soldos essa manhã, almoçado em rio maior, viajado até lisboa, passeado e lanchado no ikea e jantado em cascais a caminho da baía. isto tudo tendo em conta que tinha passado os últimos quatro dias a dormir no chão… auch. mas valeu a pena. claro, vale sempre. juntou-se um belo grupinho. a xará fazia anos e estava de férias em lisboa com a mãe. ainda não tinha visto o moço em formato ar livre com este disco e gostei muito. aquela versão da like a rolling stone está qualquer coisa. não gostei da rapariguita ex-ídolos na balada astral mas pronto.

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21 de agosto de 2014
Oso Leone, Seasick Steve, Mac DeMarco, CHVRCHES, Franz Ferdinand, White Haus, Paredes de Coura

agora que escrevo isto apercebo-me que agosto foi bastante doloroso. o paredes começou às 4h da manhã de dia 20 quando eu e a raquel acordámos, em lisboa, para apanhar o autocarro que partia às 5h30. chegámos às 11h30, a jéssica já lá estava. montámos tenda, almoçámos e seguimos para a entrada. lá, conhecemos a cátia e a inês (que a raquel já conhecia do twitter). adorei o sítio do festival. o recinto é incrível. pensei que fosse muito maior. mas ainda bem que não é. o palco é baixo, vê-se bem de qualquer lado, é óptimo. oso leone não me impressionou, mas admito que em disco me surpreenda. seasick steve… que dizer. o maior. muita energia, muito blues, muito humor. e acima de tudo muita simplicidade. mac demarco foi a loucura. estar lá na frente foi terrível, éramos bombardeados por crowdsurfers de cinco em cinco minutos. não tínhamos onde pôr os pés ou onde nos agarrarmos. quando ele se atirou para cima de nós, foi ainda pior. mas pronto, levei com o mac demarco em cima. sobre o concerto não consigo dizer mais nada, gosto da música dele mas ali estava mais preocupada em sobreviver. CHVRCHES, já na primeira fila, e o ritmo abrandou. parece que o público não gostou muito. eu passei a gostar bastante deles depois do concerto. a voz dela é muito fofa e a energia deles é muito fixe. Franz Ferdinand. sim, sim, sim. grandioso concerto, interacção incrível com o público (já alguma vez foram quase conversando com um músico em palco durante um concerto? surreal). o nick roubou baquetas ao paul para atirar para a jéssica, o paul fez cara feia para o nick, porque o cartaz dizia claramente paul, mas pelos vistos o nick estava farto de o ver? auf achse foi #aquelemomento fantástico. todo o concerto foi magnífico. jantei sandes de queijo da serra ao som de white haus. depois ainda deu tempo para rever amigos de erasmus que não via desde de dezembro (em itália). how cool. fomos dormir (3 pessoas numa tenda para 2) às 4h, às 12h30 estávamos num autocarro para lisboa. mas só cheguei às caldas às 23h.

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24 de agosto de 2014
Os Azeitonas, Glória do Ribatejo

a different kind of doloroso. Glória é no fim do mundo (do ribatejo). As festas da terrinha são deliciosas. luzes em todas as ruas, roulotes de farturas e tasquinhas em todos os cantos. vários palcos, ora com karaoke ou pimbalhada ou djs. quermesse. as figuras da procissão na igreja para todos verem. no palco principal houve tributo a carlos paião. antes, houve música de baile no coreto. ainda tive de sobreviver ao fogo-de-artifício. Os Azeitonas começaram tardíssimo, cumpriram a função mas o público não pegava nem por nada. foi pena. mesmo assim, nós fizemos a festa. e a filipa ganhou um lápis e um yoyo na quermesse!

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30 de agosto de 2014
Os Azeitonas, Festas de Corroios

era suposto ser diabo em ourém, mas cancelaram. felizmente havia substituto à altura. e não era só mais um, era o décimo. #prestígio, né? foi giro porque fomos eu, a susana e a marta. as mesmas pessoas que foram a tires, o ano passado, quando foi o meu primeiro. coincidências da vida. as festas de corroios são enormes e o sítio dos concertos é muito fixe. tipo mega anfiteatro. com relvinha e tudo. comemos waffles, fizemos vídeos parvos, vimos o soundcheck, jantámos na relvinha e depois vimos os maiores lá na frente, como tem de ser. estava tanta tanta tanta gente e o concerto foi tão tão bom. no fim descobri que o concerto na glória esteve para não acontecer, e outras coisas interessantes. tirei foto com a descartável. só coisas fofas. a viagem de volta a lisboa também foi muito bonita. enfim, pander com e sem bander, sempre top!

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não sei que título dar a isto (julho)

04 de julho de 2014
Os Azeitonas, Porto de Mós

um ano depois lá voltámos a porto de moche para mais uma função. um ano depois do “como assim, tires – ferreira – porto de mós?!” (que agora seria “tires – ferreira – porto de mós – crato – santarém – porto – porto de mós”). desta vez juntou-se pessoal do porto. top. excepto as batatas fritas do jantar, mas isso é outra história. no final houve cerejas e amendoins e mais cenas fofinhas.

15 de julho de 2014
Os Azeitonas, Sebastianas, Freamunde

se ignorarmos a entrevista para a mtv, o dia foi perfeito. expresso caldas – leiria com uma hora de espera e passeio na cidade do lis para depois mais um expresso leiria – porto. do porto houve boleia já com o gangue do costume até freamunde. que é um sítio interessante, é. era o aniversário d’os azeitolas e tivemos direito a bolo e parabéns ❤ ah, e did i mention que o antónio zambujo foi convidado especial e cantou cantigas de amor, lambreta e aviões? ❤

18 de julho de 2014
Les Crazy Coconuts, Jonah & the White Harts, Born a Lion, Cabovisão Oeste Fest, Foz do Arelho

então um festival na terrinha e eu não ia? não, era caro. mas se oferecerem bilhete já se vai. era o dia de richie campbell mas eu só queria born a lion. os cocos loucos têm um som fixe, a outra menina, enfim, podia ter ficado em casa. born a lion? magníficos durante as três canções que tocaram. começou a chover imenso, eles tiveram de parar. um tanto ou quanto frustrante.

20 de julho de 2014
João Sei Lá, José Cid, Cabovisão Oeste Fest, Foz do Arelho

(arranjei bilhete outra vez) o menino dos ídolos é um gigante meh. tenho pena de não ter chegado a tempo de apanhar the jack shits. o josé cid? é o maior! 

não sei que título dar a isto (junho)

09 de junho de 2014
Fachada, Há Festa na Mouraria, Lisboa

coisas bonitas que os santos oferecem. um beco apertadinho cheio de gente para ver o Fachada e nós nas escadinhas com vista privilegiada. já tínhamos apanhado o senhor tanto no terreiro no 25 de abril como depois no Lux com “Os Sobreviventes” mas desta vez era finalmente ele e a afro-xula e o “pê-pê-pera-pau” e as novas canções com palavras alemãs estranhas lá p’ró meio. tão bom.

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19 de junho de 2014
António Zambujo + Rancho Cantadores Aldeia Nova de S. Bento, Luísa Sobral, Miguel Araújo, Ana Moura, Praça do Município (NOS em palco), Lisboa

não havia como falhar. o problema é que havia outros mil concertos para ver nessa noite e com o enorme atraso deste perdemos os outros todos. estou a queixar-me p’ra quê? foi uma noite mesmo bonita. juntou-se um grupo fixe e tudo. valeu a pena só pelo rancho, melhor cena. mas claro que ter pica do sete e sta. eufémia é outra coisa. zambujo, és o maior.

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20 de junho de 2014
Os Azeitonas, Concertos da Avenida, Porto

4h30 de autocarro, já não te sinto em mim no soundcheck (e a zão em loop), jantar de ataques de riso, confettis, bolsa de amores, marcha, nanana. grande, grande noite. perdi o coliseu mas não podia perder este, AZ no Porto é especial e vale a pena as horinhas todas de viagem. parece que quanto mais os vejo mais gosto deles.

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21 de junho de 2014
GNR, Concertos da Avenida, Porto

a chuva ameaçou mas acabamos mesmo por ir ver reininho & cia. deu para vingar o concerto falhado no crato, ouvir a ana lee e pensar “ena pá! tão audição do centro de 2007!” e o melhor momento: a pronúncia do norte COM a isabel silvestre. nunca me tinha sentido tão estrangeira no meu próprio país. épico. mais um obrigadíssimo à mary por estes dois dias fofinhos na invicta!

25 de junho de 2014
Diabo na Cruz, Tivoli, Lisboa

saí da oral e comentei com a adriana que ia acabar por voltar para as caldas sem saber nada do tal “concerto grátis em lisboa” dos diabo. chego a casa e está o concerto marcado para a semana seguinte. opá. lá anunciaram o sítio e lá fui eu para a fila. foi b-r-u-t-a-l. sim, eu tenho um problema com esta banda mas tivoli esgotado (em 2h!) a cantar tudinho, músicas novas a fazer delícias e aaah, diabo ❤

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Dar uma aula à Blitz.

Antes de começar o meu post mal-humorado e chato, é preciso deixar algumas coisas bem claras: 1. A Blitz foi importantíssima na minha educação musical. Comprei-a praticamente todos os meses durante uns 2 ou 3 anos. Comecei a lê-la com 13 anos, acho. Foi ela que me apresentou aos grandes nomes da música internacional. Gosto […]

há zê (ou ei zee para os camones)

“-Amanhã o Markl vai à Fnac do Colombo! ‘Bora?
-‘Bora!”

Ridículo ou não, começou mais ou menos assim. A culpa é da Susana, claro. Quer dizer, o Markl também leva algumas culpas no cartório porque eu não teria ido à Fnac naquele dia se não fosse para o ouvir dizer parvoíces.

Adiante. Fui, foi muito giro. Era a apresentação do DVD do Mulheres, Motas e Cavalos, coisa de que eu já tinha ouvido falar. Foi o Markl e foi o Miguel Araújo, o rapazito autor daquela canção-que-até-tinha-piada-mas-da-qual-a-minha-mãe-se-estava sempre-a-queixar e que por acaso também tocava naquele-conjunto-dos-aviões-que-a-Filipa-muito-estimava. No final fomos lá falar, aproveitei e pedi um autógrafo ao Miguel para a Filipa, e depois fui com a Susana chatear o Markl e falar-lhe do Tim Minchin.

Fui para casa e no espaço de… quê, 3 dias? estava viciada no álbum a solo do rapaz. Mais uns dias e viciei n’Os Azeitonas também. Olha que lindo! O facto de a Susana ser super fã deles só ajudou ao vício (e ao fangirling, que alimentou toda uma conversa durante uma viagem de 5 horas até Braga, para ver Kaiser Chiefs).

Uns dias depois dessa épica viagem houve Globos de Ouro, e foi nesse dia que descobri Os Azeitolas, muy nobre comunidade (oficial!) de fãs d’Os Azeitonas. A partir daí…. foi o descalabro, pois claro está. Mas o pior foi mesmo quando marcaram concerto para Tires. Ali mesmo ao pé de Lisboa? Ora bolas, lá iria ter de ser.

A primeira ‘aventura’. Nesse Domingo, depois de almoço, apanhei o 58 com a Susana e fomos até ao Cais do Sodré, apanhar o comboio para a Parede. Lá, apanhámos um taxi até às Festas de Tires. Esperámos pelo soundcheck – que pôs o alarme de um carro a tocar – partimos-nos a rir com a letra da Whatever, e rebentámos bolas de sabão a cantar a Ray-Dee-Oh. Tudo certo. Uma hora antes do concerto começou a chover. E continuou durante boa parte da função.
Tenho 100% certeza de que nunca teria ficado tão fã de AZ se não tivesse ido àquele concerto. Durante umas duas horas, ri mais do que cantei e dancei mais do que saltei. Foi lindo. Saí de lá tão, mas tão feliz.

No dia a seguir soube que fui escolhida para fazer voluntariado no Portugal ao Vivo. A sexta-feira seguinte foi passada no Estádio do Restelo.  E, apesar do meu turno só começar às 21h, apresentei-me ao trabalho às 18h. Por que raio? Um tal de Miguel Araújo tocava às 19h… Formou-se ali um spot na primeira fila só de Azeitolas: eu, o Nuno, a Catarina, a Filipa e a Sara até fizemos mini-cartaz para o senhor. Depois eles foram falar com “o senhor” e eu fui trabalhar. Bah.

(já me parece uma aventura Azeitola bastante boa, vai acabar aqui, não vai?
não. a gaja ainda foi a mais dois concertos na semana a seguir.
a sério? porra…)

Uma semana depois do Portugal Ao Vivo estava de viagem para Ferreira do Alentejo com o meu pai. No dia a seguir, os Azeitonas tocavam… em Ferreira do Alentejo. Coincidências da vida.
Feira da Água e do Regadio, cumprimentar pessoas de 5 em 5 minutos porque “olha, a prima!”, “ooooh, colega de escola!”, “então, senhor armindo?”.
Muito muito pouca gente. E eles excelentes como sempre (como sempre? mas tu só os viste uma vez!!). E eu para sempre a fazer figuras a dançar com o meu pai. Coração cheio mais uma vez. Dali a 5 dias havia mais. Quê?! Pois.

Primeira sexta-feira de Julho. 15h40, apanhei o autocarro para a Batalha com a Raquel. Lá apanhávamos um para o local da função. A Filipa ia ter a Porto de Mós. Às 17h25, o motorista diz que quem vai para Porto de Mós deve sair ali para trocar de autocarro. Ok. Saímos. Autocarro nada. Pessoas nada. Só carros. Uma estrada. Uma paragem. Umas coisas em obras lá ao fundo. Umas casas do outro lado. Olha que giro. A nossa sorte foi que a Filipa não estava muito longe e foi-nos buscar. 19h20, Porto de Mós e os hornsters a fazer soundcheck. Le timing maravilhoso.
A Feira de S. Pedro não tem grande piada. Mas tem cavalos. E Porto de Mós só tem cafés numa rua, difícil é encontrá-la.
Imensa gente, nós na primeira fila. Festa absoluta. Tudo lindo. O orgulho de levar alguém que não conhece AZ a um concerto e essa pessoa ter adorado.

Dia 26 é capaz de haver mais. Dia 28 de Agosto há quase de certeza. Até lá, vai-se vendo. Não sei. A culpa é da Susana. (e do sacana do Markl!)