aquela rubrica que enfim, coitada, não tem nome

se no último post era o desemprego que dava comigo em maluca agora, adivinhem, é o trabalho que dá comigo em maluca. enfim, peço desculpa pelo atraso, já nem sei o que dizer sobre muita coisa, mas fica o registo e prometo que março virá mais bem tratado.

souq + her name was fire, sabotage

estava há que tempos para ver souq, migos. é bandaço e dá um show tão pesado quanto dançável, ou, como disse a catarina no final “têm um som pesadinho, mas redondinho”. fico à espera de uma nova visita à capital, para um concerto maiorzinho! já her name was fire estavam muito mais à vontade do que no mêda, e estava a ser bem bonito, até termos de ir embora.

fogo fogo, casa independente

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aquela tarde quentinha ali no intendente.
melhor programa para um domingo à tarde: migas, cachupa, finos e funaná.
e mais não digo, têm mesmo de ir experimentar.

galgo + catapulta + above the tree, céu de vidro

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quando nunca acontece nada na terrinha mas quando acontece é tudo ao mesmo tempo: filipe sambado e galgo na mesma noite?! a carteira não deixou ir aos dois por isso optei pelos galgo que ainda não tinha tido o prazer de ver ao vivo. foi muito fixe! depois houve uma homenagem ao buckethead e mais qualquer coisa que não recordo porque viémos para a porta conversar. desculpem, nunca estou nas caldas muito tempo, há que pôr a conversa em dia. mas já disse que os cave story são os maiores por fazerem acontecer cenas lá? e já disse que foi surreal estar o sambado a ver galgo… no céu de vidro? é que em lisboa isto é normal mas ali ganha toda uma dimensão. venham mais destes.

they’re heading west + nick nicotine, casa independente

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as saudades que eu já tinha destes meninos. as do nick a solo, as do nick com eles, as deles, sempre. que final de tarde tão bonito :’)

margarida falcão + catarina falcão, teatro do bairro

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golden slumbers sem ser golden slumbers. gostei muito das duas manas falcão, mas acho que o projecto da catarina me prendeu mais, tá poderoso e agora fiquei aqui a ansiosa para ouvir mais. não se faz. anyway, a SPA agora faz concertos? tá bem então.

os quatro e meia, olga cadaval

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fossem todas as tunas dar coisas tão bonitas quanto esta aqui. foram ao porto e esgotaram duas vezes a sala 2 da cdm, foram a coimbra e esgotaram mais umas vezes o teatro, e agora vêm a sintra e esgotaram o pequeno auditório portanto oupa para o principal. são relativamente novos nestas andanças mas têm um à vontade e um sentido de humor surpreendentes. há originais incríveis (oi, baile de são simão), versões notáveis (mulher d’armas, comé) e momentos em que achamos que viemos ver um espéctaculo de stand up. por mim, podem voltar quando quiserem.

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continuo sem saber que título dar a isto (março)

06 de março de 2015
The Legendary Tigerman, Teatro-Cine Torres Vedras

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concertos em torres vedras são tipo roleta russa, mas desta vez a coisa até correu bem. a sala encheu, demorou a aquecer, mas no final até houve público em palco. já eu, que nunca tinha visto o tigerman, adorei desde o primeiro minuto. andava há espera disto há muito tempo e ainda assim conseguiu superar as expectativas, muito por culpa dos dois compinchas de palco do sr. Tigre. a gone foi o melhor momento da noite.

11 de março de 2015
Mimicat, The Black Mamba, Milkshake by MEO Music, Vestigius Bar, Lisboa

duas canções e um dueto para cada um não conta bem como um concerto, mas quando há convites uma pessoa aproveita. ainda para mais, mimicat e black mamba valem sempre a pena.

12 de março de 2015
Diabo na Cruz, Teatro D. Luiz Filipe, Lisboa

não devia ter isto aqui, mas talvez valha pela parvoíce: chegar a lisboa e ir a correr para a luz para depois não poder entrar no teatro foi fixe. chatear seguranças também é fixe. ver só os últimos acordes da d. ligeirinha também é fixe.

18 de março de 2015
Lotus Fever, Moe’s Implosion, Musicbox, Lisboa

Processed with VSCOcam with p5 presetde lotus fever gostei da voz e de alguns pormenores, mas as canções tornam-se demasiado longas e confusas. ao vivo, pelo menos, não me encheram as medidas. já dos moe’s implosion gostei muito. mas o que gostei mais foi de ver o musicbox cheio para uma noite tradiio, que possam haver muitas mais assim.

21 de março de 2015
Diabo na Cruz, Teatro Virgínia, Torres Novas

passei dois dias no ribatejo e não vi ninguém de socas, que desilusão.
voltei a santarém um ano depois da aventura de ‘pandarém’. a golegã só tem cavalos. ou cavalos a sério, ou desenhos de cavalos, ou fotografias de cavalos, ou estátuas de cavalos, ou almofadas com imagens de cavalos estampadas, ou quadros com desenhos de cavalos. só cavalos. já torres novas não sei bem, estive lá pouco tempo. mas o concerto foi muito bom, excepto a parte do público teimar em não se levantar. de resto, houve quase-quedas e cordas partidas, porque “tudo pode acontecer em diabo na cruz”. a minha mãe achou-os todos muito simpáticos. (nada que nós não soubéssemos já, não é verdade?).

26 de março de 2015
Diabo na Cruz, Casa da Música, Porto

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(bolas! devia ter ido a um concerto qualquer entretanto que isto assim seguido fica estranho) tinha saudades de andar de comboio, da mariana e da patrícia, daquela cidade à chuva, do público do porto… tinha bilhete para isto desde dezembro porque sei bem como no porto a coisa tem outra dimensão. foi a décima vez que vi diabo (lóle) e foi facilmente o melhor concerto, ali taco a taco com o do tivoli do ano passado. público em pé que canta tudo do início ao fim, fossem todos assim. marabilhoso. e finalmente fui no comboio! e voltou a corridinho de verão! só cenas fixes. as meninas adoraram, acho que as consegui converter ao lado negro da força.

27 de março de 2015
Os Azeitonas, FNAC Norteshopping, Porto

lá está, mais um que não foi concerto. foi só paleio, mas merece menção, porque deu para rever a boa gente d’os azeitolas (e d’os azeitonas também, vá…). descobrir segredos/podres sobre o dvd e o concerto no coliseu do porto também foi bastante engraçado. tenho saudades de um concerto deles, e agora só em maio #choremos.

28 de março de 2015
The Black Mamba + Miguel Araújo + Kika, Olga Cadaval, Sintra

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epá, posso-vos confessar uma coisa? da primeira vez que vi black mamba (naquela coisa que a fnac faz – fazia? – no dia mundial da música no s. jorge, há uns aninhos) não gostei nada. pensei cá para os meus botões “mas por que é que o gajo fala inglês comigo? «let me hear you!!» err, hein?”. mas o tempo foi passando, os moços lançaram novo disco e eu dei-lhes uma segunda oportunidade. resultado, depois deste concerto: gosto muito. muito muito. desde que, ainda no soundcheck, ouvi a darkest hour e a ride the sun. e depois tudo o resto me conquistou. para completar o certame em beleza, toda a comitiva é uma simpatia. espero vê-los muito mais vezes por aí.

não sei que título dar a isto (maio)

3 de maio de 2014
Diabo na Cruz, Mem Martins

que dia. apanhei o comboio para mem martins, consegui não me perder à procura do sítio do concerto e ainda tive tempo de ficar a ler à sombra enquanto não começava. estava uma senhora ao meu lado que não parava de dizer como o dia estava bonito. e tinha razão. tinha muitas saudades de diabo e notava-se que eles também tinham saudades de palco. estava pouquinha gente mas um óptimo ambiente. foi bem bonito. depois corri para apanhar o comboio…

3 de maio de 2014
Miguel Araújo, Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra

… para sintra. fui directa para o Olga Cadaval onde já estava o gangue a assistir ao soundcheck. finalmente juntou-se o quarteto fantástico: mary, xará, susana e a minha pessoa. incrível! concerto magnífico (aqueles arranjos, senhores, aqueles arranjos!), sala cheia, e no final ainda houve cruzamentos mais ou menos engraçados com a ana moura, o joão só e o edumundo. havia queijo de cabra no bar de artistas.

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7 de maio de 2014
Marcelo D2, Tivoli, Lisboa

a susana ganhou bilhetes de uma forma algo estranha e convidou-me. não conhecia quase nada mas foi bem engraçado, apesar de nos sentirmos ligeiramente fora de contexto. mesmo assim, valeu!

15 de maio de 2014
They’re Heading West + Ana Bacalhau, Casa Independente, Lisboa

estava há anos para ir a um destes concertos. finalmente a coisa aconteceu, e logo no dia do meu feriado municipal. chegámos cedo e fizemos logo dibs no sofá. o concerto foi muito lindo, não ficou nada por ouvir. a ana bacalhau cantou desde variações a cohen. mesmo fixe, pá.

24 de maio de 2014
Samuel Úria, CCB, Lisboa

dia de final da champions. ia perdendo o autocarro e mesmo assim cheguei a minutos de começar. sami em lisboa é sempre sinónimo de casa muito bem composta. não foi excepção. houve coro (mesmo que reduzido) e márcia a não cantar a eu seguro mas sim a barbarella. fui pelo sala de projeção, onde depois contei como foi. (aqui, pelo 14:30)