não sei que título dar a isto (março, abril)

2 mar, coliseu
red bull music culture clash

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eventful. fui por claque à capicua e à sua guerrilha cor-de-rosa mas sou das que acha que a crew do richie deu mais festa. no fim ganharam os paus e pedras, que deram as melhores dicas à crew falhada do rui pregal da cunha, que no fundo era o mais importante da noite.

3 mar, musicbox
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tantos feels. a minha banda favorita do verão de 2007 voltou aos discos. eu já tinha falado deles por aqui, quando regressaram aos concertos, no mêda+ de 2016, mas desta vez foi ainda mais especial! musicbox cheio, malta a cantar as novas e muitos sorrisos no palco. fui em serviço e o report está aqui.

14 mar, coliseu
as canções de leonard cohenIMG_20180314_235745.jpg

mais uma voltinha, que isto de ver o sami a dançar a lover lover lover não é oportunidade que se deixe passar. estou a brincar, também vale a pena a avalanche do mazgani, a partizan da márcia, a chelsea hotel do david fonseca, enfim, vocês percebem. foi projecto bem feito e, volto a dizê-lo, a banda de apoio steals the show.

16 mar, zdb
tipo

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storytime! o meu telemóvel caiu retrete abaixo (podem rir) por isso andei com um de improviso que ligava a lanterna sempre que eu abria a camera mas só me apercebi disso a meio deste concerto… a raquel ao ver a minha figura decidiu tirar esta fotografia com o seu telemóvel funcional e enviar-ma. por isso aqui está. obrigada, raquel.

o moço dos charlie brown lançou um disco a solo bem giro e foi apresentã-lo à zdb rodeado de família e amigos. valeu a pena pelas canções e pela banda que o acompanha (surpresa, surpresa: são os charlie brown!).

22 mar, altice arena
bob dylan

a minha mãe passou o pré-natal a chatear-me para lhe dizer o que queria receber. eu dizia sempre um bilhete para o dylan. ela recusou sempre. na véspera do concerto, quando soube que ia, liguei-lhe e ficou assim meio indignada. como quem diz, então mas eu passo a juventude a venerar o rapaz e agora vai a minha filha ver o concerto? ya mãe, mas deixa, este dylan já não é o teu dylan. não deixa de dar um concertaço e de ter canções maravilhosas, tho. tendo em conta que houve to make you feel my love e don’t think twice it’s alright, nunca me irei queixar. fui a fingir que sou pro, por isso a tentativa de o ser está aqui.

29 mar, campo pequeno
benjamin clementine

vi o primeiro concerto dele na tuga, em 2015, no sbsr. entretanto já cá veio tocar uma dúzia de vezes, e eu só o revi agora. mas fez-me bem a pausa, porque toda a teatralidade aumentada deste menino está maravilhosa, e o amor que o público de cá lhe tem transborda tanto que é impossível ficar indiferente. noite das bonitas, report habitual aqui.

4, 5,6 abr
MIL

mais um ano, mais umas voltinhas no cais do sodré a pensar e ouvir nova música. a conversa sobre jornalismo foi inútil, porque foi centrada na ideia de que os millenials não gostam de ler e coitadinhos dos jornaleiros que já não servem para descobrir música e estão a navegar na maionese. pena basicamente só se ter falado sobre coisas impressas porque o exemplo da antena 3 estava bem representado no painel e não teve muito espaço para opinar. a conversa sobre salas de concertos já foi muito mais interessante e levantou questões bem relevantes. de resto, dos concertos, alek rein maravilha, júlio resende idem, moullinex festança da boa, best youth muito fofos e boogarins excelentes. é o que me lembro.

10, 11 abr, tivoli
desconcerto

fui com zero expectativas, saí de cada uma das noites com dores na cara de tanto rir. especialmente da primeira, que na segunda o factor surpresa de alguns dos momentos já não teve aquele impacto, mas gostei muito do conceito. a melhor parte é ver-se a luísa sobral e o miguel araújo a desenrascar letras em real time, ou juntos ou “um contra o outro”, tendo a mesma informação que nós, e ver como a interpretam de formas diferentes. foi show.

12 abr, tivoli
joão só + joana almeirante, miguel araújo, benjamim, rui veloso, lucia moniz, andré sardet, nuno rafael

outro show. só a lista de convidados já fazia esperar festão, e está bem que foi longo e está bem que não sou a maior fã do baladeirismo lamechas do moço maaaas, gostei do concerto. especialmente do momento mendes e joão só, claro.

13 abr, capitólio
paus

o som do capitólio é uma maravilha, mesmo com a sala meio cheia. os paus são um tesourinho e este madeira é um disco que merece todo o amor. naquela noite houve muito, do palco para o público e vice versa, e foi tudo muito bonito. a apreciação menos sentimental está aqui.

22 abr, capitólio
miguel araújo

visão fest ou o que é. foi bom, porque foi miguel jorge voz e guitarra e porque teve ventura e lurdes e sangemil e romaria e josé. foi também da maneira que soube que a dona laura do dia de folga é a mesma dona laura do crónicas e fiquei de coração cheio.

23 abr, campo pequeno
arcade fire2018-04-24 01.00.09 1.jpg

nunca os tinha visto. adorei. preciso de dizer mais? tomem lá o texto seriozinho, então: está aqui.

25 abr, tivoli
via, quatro e meia + joão só + antónio zambujo

a banda mais lamechas de portugal inteiro foi tocar ao tivoli e eu continuo a achar piada à música mas a achar as letras muito fraquinhas (hint têm uma canção que se chama ‘minha mãe está sempre certa’ e outra que é ‘meu amigo que saudades de te ver’ dá para entender). mas contudo no entanto porém: fiquei com a pontos nos is em loop na minha cabeça até hoje.

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não sei que título dar a isto (fevereiro)

2 fev, altice arena
richie campbell

chamada de última hora para ir ver o migo que não paga finos ao pa. som da treta como de costume mas um belo de um show de um tipo que foi ganhando o meu respeito e honestamente agora até estou para ver o que vai fazer a seguir. o texto está aqui.

9 fev, olga cadaval
samuel úria + tiago bettencourt, camané

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quase morri mas a teresi salvou-me com uma boleia maravilha. sami vale sempre a pena, com camané então nem se pergunta. uma adeus que me vou embora para terminar em beleza. teve império, teve espalha brasas, teve concerto bonito, pois está claro. e sim, há texto, está aqui.

14 fev, musicbox
luís severo + cristina branco, vaiapraia, júlia reis

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que noite bonita. as canções despidas, os convidados maravilha, o povo a cantar tudo. assim vale a pena ir a concertos de dia dos namorados. também há texto, aqui.

15 fev, lux
linda martini

a 14 de fevereiro de 2014, 7 dias depois de ter voltado de 6 meses em itália sem um único concerto, fui ao lux ver os linda martini, pela primeira vez. foi um bom throwback. na altura o disco era o turbo lento, desta vez foi o homónimo, que, convenhamos, está uns bons furinhos acima. noite suadinha, se bem que eu só vi o tecto porque enfim, lux. o texto da praxe está aqui.

16 fev, teatro trindade
sopa de pedra

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super última da hora mas lá fui ouvir as vozes mais bonitas. não me canso nem nunca cansarei destas revisitações ao cancioneiro. se não conhecem, tirem uns minutos do vosso dia, juro que ele vai melhorar logo. e o raio o teatro da trindade que é tão bonito e eu que lá ponho tão pouco os pés.

22 fev, lux
sean riley, the legendary tigerman

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consegui não ver só o teto, o que é notável. as canções novas do sean riley sem slowriders prometem disco dos muito bonitos. as canções novas do homem tigre já sabíamos que são incríveis e só têm a ganhar com o palco. podia ter sido mais uma noite suadinha mas achei o público muito meloso, ou então estava só rodeada de homens de meia idade com os copos. e há texto, pois claro, está aqui.

28 fev, b.leza
tatanka

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b.leza com cadeira e mesinha numa noite em que o tejo quase entrava pela janela, foi fofo. o tatanka a solo tem aquele vozeirão do costume e aquelas guitar skills marotas mas também umas histórias bem engraçadas.

 

de resto, vale a pena vir aqui dizer que o três cartazes está incrível mas o black panther senhores!!!! e finalmente tratei do livro da kim gordon e gostei mas não adorei, há ali um distanciamento meio estranho e depois tudo aquilo com o thurston ainda muito a quente. still, é uma referência e achei algo assustador os relatos da infância com o irmão e a sua relação com a sua feminidade ou lá como lhe queiram chamar, porque identifiquei-me muito muitas vezes.

ah, e parabéns à isaura e à cláudia pascoal! mais uma vez o festival da canção trouxe-nos umas quantas belas canções e foi bonito ver tantas delas chegar à final. para mim as melhores foram a anda estragar-me os planos, a sem título e a zero a zero, mas gostei muito d’o jardim e especialmente da sua história :’) fiz para o shifter uma listinha das sete que mais me marcaram, que está aqui.

não sei que título dar a isto (janeiro)

it’s baaaaaack!

18 jan, musicbox
filipe sambado & os acompanhantes de luxo (+ luís severo + calcutá)

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nunca tinha ido a uma festa de despedida de um disco. adoro o vida salgada, o sambado e seu batom, glitter e colar de pérolas e começar o ano a berrar refrães no musicbox. tudo certo, portanto. vou fingir que sou uma pessoa paciente e dizer que aguardo calmamente o próximo disco.

21 jan, monforte da beira
piquenique mpagdp

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então trabalhei na véspera até às 2h cheguei a casa às 3h e só dormi às 4h30 para me atrasar e pagar um uber para às 8h15 conseguir estar dentro de um comboio em direcção a castelo branco para depois lá apanhar um transfer até monforte da beira. isto tudo por um piquenique, sim. o que é que eu levei para o piquenique? dois pães com marmelada, duas bolachas, uma clementina e uma garrafa de água. também levei uma camisola de lã a achar que ia estar um frio danado. resultado? dei por mim a morrer de calor e de fome, ao mesmo tempo. a fome tratou-se bem (havia queijo e pão à venda e o fino era 0,60€ – nem precisava de mais nada), o calor nem por isso. pelo meio ouvimos adufes, cordofones, gaitas, bombos (muitos bombos), a celina da piedade, o pedro mestre, o éme… pelo meio cantámos todos tanta coisa e ouvimos tanta coisa que não conhecíamos e olhem, nem sei… fui sem saber ao que ia a voltei a pensar que fazia isto todos os domingos, fácil. isto foi a celebração dos 7 anos d’a música portuguesa a gostar dela própria, btw. o bolo estava bom, mas eu gostei foi de conhecer o burro da aldeia.
um obrigada à filipa e à ju por terem embarcado na mini loucura comigo.

24 jan, casa independente
they’re heading west + rita redshoes

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não me deixem voltar a esquecer do quanto gosto da voz da rita, por favor. não me deixem voltar a passar tantos meses sem ir ver thw à casa independente, por favor. não houve large amounts (presumo que para me obrigar a voltar asap), mas houve i can’t handle the summer, não me queixo ❤
(em fevereiro o convidado é o luís martins, dos deolinda – façam favor, são fins de tarde tão bonitos)

26 jan, tivoli
ana bacalhau (& os pataniscas)

o disquinho está giro, tem duas maravilhas (a da minta e a da márcia), umas quantas boas para bater o pé (a do nuno prata, aquela do moço dos diabo na cruz, a do sami, a da capi, a do miguel jorge e a que é total e completamente da própria da bacalhau), mas no concerto quem ganhou foi o luís peixoto e a versões bonitas da estrela da tarde e da de volta para o meu aconchego. escrevi mais bem melhor sobre o certame para outrém, se quiserem muito está aqui.

entretanto fui ver a actores ao são luiz e saí muito embasbacada a dizer que tenho de ir ao teatro mais vezes, que é o que acontece sempre que vou ao teatro. e o call me by your name? nem quero ver mais nomeado nenhum, mais bonito que aquilo é impossível. later!

aquela rubrica, pois

adufe em lisboa, fnac chiado

i’m a sucker for adufes. só apanhei o final do showcase mas achei muito bonito, as canções e isto de haver grupos de adufes em lisboa.

capitão capitão + chibazqui, sabotage

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passo mais tempo no sabotage à espera de concertos do que a ver concertos, mas presumo que a culpa seja minha, quem é que chega meia hora depois da hora marcada? é óbvio que ainda vai estar vazio. enfim, o meu amor por chibazqui tudo supera. tinha muitas saudades. capitão capitão teria sido muito bom, se eu gostasse da voz e das letras do moço.

tochapestana, musicbox

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os tochapestana forneceram o final perfeito no bons sons do ano passado e desde esse momento que ocupam o lugar especial no meu pequenino coração. este novo disco está incrível e o concerto foi uma festa imensa.

baby amor
nada temas
teremos sempre Atenas ❤

festival da canção, coliseu de lisboa

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e de repente dei por mim na festa de anos da RTP. só fui pela Lena d’Água tbh. foi bonito, ganhou o Salvador e os Sutas foram lindos e os They’re Heading West com o António e o Benjamim idem e a Deolinda foi bué diva e ainda tenho pesadelos com a canção dos Viva La Diva. no final ainda deu para tirar uma selfie com a Leninha! épico.

 

birds are indie, the decadente

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a banda mais fofa do país. um belo concerto em modo redux, mesmo com os problemas de voz. e tocaram Smiths, porque podem. são maravilhosos :’)

ditch days + maze, musicbox

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finalmente ditch days, migos!! much excite! gostei muito do disco e adorei o concerto, só foi pena não estar lá muita gente. maze estava a ser muito fixe, mas tive de abandonar. fica o agradecimento ao talkfest por mais uma vez fazer desconto de dia dos namorados (lóle) e permitir que os pobres acedam a qualquer coisinha.

miguel araújo, benedita

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tudo pode acontecer na benedita, até um concerto de miguel jorge. quase nos perdemos no caminho e chegámos tarde porque ainda nos faltava jantar. mas as duas últimas da via estavam giras. miguelito em trio pela primeira vez, canções e cenário novo… tudo lindinho. venha de lá esse giesta!

duquesa, musicbox

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depois de adorar o ep, venho declarar amor pelo lp. norte litoral está tão bom que me fez ir sozinha ao cais para o ouvir ao vivo. belíssimo concerto e ainda mais belo cover da lust for life no final.

frankie chavez & selma uamusse + beautify junkyards + nice weather for ducks, musicbox

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pela erica buettner, uma noite especial. o poder do frankie e a voz da selma, o elevar de espírito dos beautify junkyards e a festança feliz dos nice weather for ducks.  se quiserem saber com podem ajudar, cliquem aqui.

eddie izzard, tivoli

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ok ok eu sei que não é música mas!!! ainda nem acredito bem que isto aconteceu. o eddie izzard veio mesmo fazer um espectáculo em portugal, esgotou mesmo, mesmo com maioria tuga, e ele falou mesmo com a malta no final, e foi mesmo um amor. há muitos anos que me apaixonei pelos quiz shows parvos da tv inglesa, e foi assim que fui apresentada a muitos comediantes geniais. nunca cá põem os pés, mas claro que este senhor tinha de fazer uma digressão por 39 países e espectáculos em 4 línguas diferentes. é só o tipo que fez 27 maratonas em 27 dias e angariou milhões para o sport relief no processo. fácil, né?
we can always do more than what we think we can do ❤️

 

matei a rubrica e fiquei sem título para isto outra vez

guess what: continuo sem saber que título dar a isto.
outro dia a sair do concerto de deolinda no coliseu o diogo perguntou-me o que tinha achado do concerto de capicua no ccb. achei estranho, já se passou algum tempo. depois lembrei-me que dantes escrevia aqui sobre tudo o que ia ver. e logo a seguir apercebi-me de que essa rubrica maravilha já não aparecia por aqui há mais de um ano. vamos lá tentar fazer um revival, que o desemprego está a dar comigo em maluca.

capicua no ccb

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“um dia ainda vou dividir o palco com uma banda”, dizia ela n’a última, nem imaginando que o primeiro palco ia ser logo o do ccb. e a reacção do público nesse momento? :’)) o formato banda funcionou lindamente, fluidez total a dar espaço para tudo respirar. sala cheia, mãos no ar, cabelos despenteados… do bonito mesmo. e depois é o que já se sabe, aquelas palavras e aquela atitude são fonte de inspiração e motivação todos os dias. a minha religião é a auto-superação 💪

tudo isto nem 24h depois de ter aterrado. melhor primeiro concerto de regresso à tuga! : )

gomas alucinogénicas, os polegar, ciclo preparatório no musicbox

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já aqui falei do meu amor à azul tróia. e aos ciclo preparatório. pronto, então, que mais dizer? a voz da moça de gomas alucinogénicas lembra a voz da xana de rádio macau. os polegar são os golpes do ribatejo. o ciclo preparatório regressou triunfante com canções novas, e ainda nos deixaram berrar os hits. ahh, noites no musicbox a cantar pela lamarosa e pela lena d’água, há melhor?

joana barra vaz no lumiar (não sei amigos eu saí em telheiras mas o bilhete dizia lumiar não sou de lisboa deixem-me era aquela coisa do gerador)

era para ter ficado para o jp simões(bloom?) mas não deu. no problem, mergulho em loba a voz e guitarra bastou para deixar o coração bem quentinho. casa é canção ❤️️

deolinda na paiva couceiro

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fui matar saudades do bons sons e acabei com ainda mais saudades do bons sons. ora bolas. o outras histórias foi dos meus discos favoritos do ano que passou, e voltar a ouvir aquelas canções ao vivo foi tão tão bom. especial menção à nunca é tarde por ir buscar coisas aos confins do sei lá o quê e deixar-me sempre em modo buzz lightyear. só a deolinda, mesmo.

cave story no céu de vidro

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finalmente cave story! e logo na minha terra! que, por sinal, coincide com a terra deles! ora que bem. das melhores bandas deste pedaço de terra à beira mar etc e tal você sabem o resto, outro disquinho imprescindível de 2016. o público aqui é pouco e calmo, mas duvido que alguém consiga ficar indiferente ao riff da body of work. creio ser fisiologicamente impossível. agora quero um com público digno, que o primeiro é para os pardais, né verdade? já agora, estes meninos agora organizam concertos bem fixes aqui na terra. nem sempre consigo cá estar (omd 800 gondomar vieram à minha terra e eu não estava #chorando), mas é tão importante fazer acontecer por aqui!

por aleppo no parque mayer

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estava no scroll de instagram habitual até que parei no vídeo do benjamim. nome atrás de nome, fave atrás de fave. ia ter de ser. lá fomos a lisboa gastar dinheiro que não tínhamos, mas não só era por uma muito importante e urgente causa, como todo o cardápio era irresistível. e foi tão bonito? sou capaz de ter chorado um bocadinho. a nova canção do benjamim, a império com o aj e o gospel collective, a smilling faces só a voz(es) e guitarra, a primavera com a imagine, a ana moura com o tó trips… eu sei lá. parecia que cada actuação superava a que vinha antes. e depois o final com os discursos e a we are the ones com todos? todo um mondego. bem haja a quem pôs isto de pé e, acima de tudo, aos médicos sem fronteiras, que tanto fazem. somos todos muito pequeninos.

miguel jorge no terreiro do paço

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só terreiro cheio a cantar sem pedir, era a recantiga era a romaria, ora se o povo de lisboa se faz ouvir o melhor é deixar, que isso é coisa rara. acabou com a cowboys from hell e passou pelo dylan do nobel o nobel do dylan, esse, aquele, pois. já não sei que vos dizer sobre este jovem, é caso sério e vêm aí mais provas disso, quanto apostam? venha de lá esse disquinho novo.

os azeitonas na avenida dos aliados

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antes da contagem decrescente ouviu-se nos aliados o relato do golo do éder, seguido daquela música que passava muito durante o euro (“we’re in this O ÉDEEEER, nanana this tog-ÉDEEEER!!” – essa). foi mais exciting do que entrar em 2017. o último concerto dos az com o aj teve de tudo. aquele sentimentalismozinho, aquela festa característica, e aquele comic relief a transformar qualquer saudade antecipada em gargalhada. nem planeado corria melhor. o fim é um princípio qualquer, já diziam os outros, e nós cá estaremos para os azeitonas três ponto zero, como estivemos sempre: ano novo ou são joão a gente vai na digressão. salvé, ázê!

you can’t win, charlie brown no ccb

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andava a guardar os cêntimos todos, tinha seis eurinhos de lado, a pensar que passava no ccb no dia e aproveitava os 50% de desconto para a galeria em pé. só queria ver o concerto, mas aqueles preços não estavam amigos da minha situação. antena 3 to the rescue! a melhor rádio tem passatempos fixes e eu lá tive a sorte de poder ir ver e ouvir o marrow à plateia. gosto muito dos charlies e adorei o disco, junte-se a isso aquele coro maravilha e umas cordas bonitas e ó, tá feito o concertaço. muito, muito amor pela sad song.

the black mamba no coliseu do porto

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na altura matutei muito sobre este acontecimento. a minha ligação a black mamba faz-se mais por amigos de amigos (ou faves de migas) do que outra coisa. não é banda que ouça normalmente, mas acabo por vê-los umas quantas vezes. e a verdade é que dão sempre bom show. não estou a ver uma banda em portugal que faça aquilo que eles façam com aquela qualidade, e posso não morrer de amores por muitas das canções mas depois há ali umas que batem forte (tipo red dress e ride the sun, tipo o riffalhão da under my skin e tipo a belezura da nova still i am alive – se se chamar assim). durante o concerto, enquanto sentia o entusiasmo por tabela – a teresi viu as suas crianças esgotarem um coliseu e eu estava encarregue de fornecer lenços, status reports no estado da make up e lembretes ocasionais para a realização da actividade geralmente conhecida como “respirar” -, pensava muito no quão marcante aquilo estava a ser, ainda que para mim, emocionalmente, não tivesse grande peso. temos de ter a capacidade de reconhecer o trabalho e dar o devido valor a quem faz bem, mesmo que não amemos o seu trabalho por aí além. ou até mesmo que não gostemos simplesmente, como me ensinou o menino richie campbell nessa noite. é que, sabem, o migo fez dueto na red dress e eu achei logo que ele ia estragar tudo. mas não, foi um momento mesmo bonito, e mesmo quando depois tocou a música dele e fez de mim a única pessoa a desconhecer a letra no coliseu inteiro, surpreendeu-me pela positiva. é assim, it is what it iiiiiiis.

ah, e já agora, ouvi o rui veloso cantar a porto sentido num coliseu do porto cheio. arrepiei mil. fui ao plano b mas não me lembro muito bem do plano b (tem uma estátua?).

frank carter & the rattlesnakes, biffy clyro no coliseu

imaginem 10 mil alemães. 10 mil alemães num pavilhão esgotadíssimo, todos para ver biffy clyro. num país com mercado musical que existe, onde biffy foram #1, onde fazem promo em rádios e tvs, onde há cartazes gigantes da digster com as fronhas deles a anunciar simplesmente uma playlist (às vezes tenho sdds de hamburgo), onde são cabeças de cartaz nos grandes festivais e onde tocam, só nesta tour, por 13 vezes, sempre em salas onde cabem 10 mil ou mais almas. imaginem essas 10 mil vozes a cantar a many of horror. estão a imaginar? ok, fixe, agora multipliquem isso por dez, e obtêm uma aproximação fiel ao que foi ouvir a many of horror por nem quatro mil tugas. não somos os melhores do mundo, mas caramba, temos qualquer coisa. sei lá, eu no sporthalle tive gente a olhar para mim de lado por cantar o riff da bubbles ou a melodia da stingin’ belle. qual quê, em lisboa acho que só olhariam de lado para mim se *não* cantasse cada nota. que concerto, amigos, que banda, que público, que sorte, isto tudo. no final o tuga virou sul-americano e eu por momentos senti-me uma costa riquenha no meio do flight 666 só que em vez de maiden era biffy e pode ter sido um bocado chato para nós e para eles, mas deu para dar aquela palavrinha, tirar aquela selfie e apreciar as variadas caretas que nos fizeram da carrinha. sois big in portugal, amigos, agora por favor não se esqueçam disso e voltem rapidinho, sim? brigadas.

nota para frank carter e os seus rattlesnakes que deram um belo de um show também! mais bandas de abertura deste calibre se faz favor.

deolinda no coliseu

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tiremos todos um momento solene para agradecer ao filho gil esta magnífica oportunidade. não sei se mais alguém sem ser press ou crew do coliseu fez a dobradinha biffy clyro/deolinda, mas é assim, adoro as duas bandas, que querem. 10 aninhos de fon fon fon, a não sei falar de amor logo para começar (tipo declaração de intenções para a tecas: prepara, que isto vai ser #emosh), e muitas coisas de fazer sorrir de orelha a orelha, tipo a pois foi ou aquela canção sobre eu e o meu gato (também conhecida como manta para dois). uma bela festa de anos, indeed!

continuo sem saber que título dar a isto (novembro + dezembro)

05 de novembro de 2015
They’re Heading West, Frankie Chavez, 31º Aniversário Blitz, Musicbox, Lisboa

Só vi um pouquinho de They’re Heading West mas estavam magníficos, como sempre. Nunca tinha visto Frankie Chavez e gostei muito! Belo show de blues rock. Não deu para ficar para Mazgani porque #MetroLx, sabem como é.

11 de novembro de 2015
Ana Bacalhau, Ana Deus, Ana Moura, Batida, Bob da Rage Sense, Couple Coffee, D’Alva, Dino D’ Santiago, Eneida Marta, Francisco Fanhais, Freddy Locks, Gospel Collective, Joana Alegre, Karyna Gomes, Luís Varatojo, Luisa Sobral, Luiz Caracol, Márcia, Milton Gulli, NBC, Octapush c/ Cátia Sá, Samuel Úria, Sara Tavares, Selma Uamusse, Sergio Godinho, Sir Scratch, Terrakota, Tiago Gomes, Vicente Palma, Tó Trips, Rita Red Shoes, Concerto Liberdade Já, Jardim Amnistia Internacional, Lisboa

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Samuel Úria + Ana Bacalhau, Márcia e Luisa Sobral

No final fiz as contas e foram quase 5 horas em pé. Nem me apercebi, não fosse o frio e tinha estado tudo bem. Todos os que subiram ao palco fizeram a festa. Leram-se poemas, dançou-se e gritou-se pela liberdade. Munto lindo. Mas ainda há muita luta a fazer, os 15+2 estão em julgamento e não se prevê solução fácil, por favor assinem a petição! (quem quiser ir sabendo novidades sobre o caso clique aqui)

17 de novembro de 2015
Duquesa, Golden Slumbers, Thunder & Co., Da Chick, Isaura, Portugal Festival Awards, S. Jorge, Lisboa

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Foi só uma música de cada um por isso não conta muito para grande coisa, mas ainda assim: o Duquesa é um fixe, gostei muito de ouvir as Golden Slumbers ao vivo pela primeira vez (espero que não demorem a lançar coisas novas, gostei muito do EP), Thunder & Co fizeram grande festarola como seria de esperar, a Da Chick é maluca e provou que mereceu o prémio, a Isaura esteve maravilhosa as always.
A foto é com os verdadeiros vencedores da noite.

30 de novembro de 2015
Miguel Araújo, Arena Lounge, Casino Lisboa

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Odeio concertos no Casino. Mas pelo AJ vale a pena.
Nada de novo, a banda é top, o artista idem, aquela Dancing Queen na E Tu Gostavas de Mim dá cabo da tecas, every damn time.

05 de dezembro de 2015
Chibazqui, You Can’t Win, Charlie Brown, Musicbox, Lisboa

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Chibazqui tocaram todos os seus grandes êxitos incluindo aquela nova que já é nova desde o concerto de lançamento do disco e outra que é mesmo nova. Adorei tudo porque adoro o disco, fácil.
Charlie Brown estiveram tão bem. Primeiro concerto assim a sério a sério que vejo deles e gostei tanto. Ainda por cima houve Sad Song ❤ (e a nova música estava muito fixe, venha daí o novo disco!)

10 de dezembro de 2015
Miguel Araújo, Teatro-Cine Torres Vedras

AJ em versão quarteto só não é melhor que com a banda toda porque eu sou uma fraquinha por sopros. Levei a mãe e a mãe gostou, o que é tarefa difícil posso garantir.

15 de dezembro de 2015
Capicua , Concerto de Água e Sal, São Luiz, Lisboa

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Não é bem um concerto, é a Capi a dizer poemas e pedaços de poemas bonitos sobre coisas bonitas com o Geraldes a tocar coisas bonitas e o JAS a fazer ilustrações bonitas.

17 de dezembro de 2015
Samuel Úria, Manuel Fúria, Os Lacraus, Chibazqui, Filipe Sambado, C de Croché, Ganso, Os Velhos, Luis Severo, Consoada Flor Caveira e Amor Fúria, Sabotage, Lisboa

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Chibazqui

Melhor consoada de sempre.
O Sambado é o maior, o Cão da Morte idem, o Úria tocou a Ninivita portanto está tudo bem, a nova do Fúria promete, Ganso, C de Croché e Os Velhos ficaram uns furos abaixo do quão bom foi tudo o resto. Amo Chibazqui. Os Lacraus deram o melhor concerto de 2015 e só estiveram em palco durante 5 minutos. Acabámos a cantar a Alegria dos Heróis do Mar.
Melhor consoada de sempre.

31 de dezembro de 2015
Os Azeitonas, Arena Lounge, Casino Lisboa

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Supostamente já foi em 2016 mas wtv.
Odeio concertos no Casino, não sei se já disse? Concerto muito bom dentro das condições possíveis (aquele sítio para som é top #sqn, e se o público ali nunca é nada de jeito desta vez foi especialmente mau), com Salão América, Zão e Cantigas de Amor. Entrada no ano novo em família, como tem de ser.

continuo sem saber que título dar a isto (outubro)

06 e 07 de outubro de 2015
They’re Heading West + Frankie Chavez + 3/6 You Can’t Win, Charlie Brown + Peixe + Samuel Úria, Casa Independente, Lisboa

Gosto muito de They’re Heading West e o lançamento do disco era coisa imperdível, ainda por cima com tanto convidado de prestígio. E foi tudo tão bonito na primeira noite que não resisti em repetir a dose. Ora, a Well, sempre. A Barbarella a duas vozes, a Buzz pelo Afonso Cabral, o Peixe na Future Me (!!), o Frankie Chavez sendo awesome como sempre, a Large Amounts com toda a gente. Foi tudo muito muito bom, quando é o próximo?

08 de outubro de 2015
Savages, Lux-Frágil, Lisboa

Depois do bocadinho que consegui ver no super bock, finalmente um concerto só delas e no sítio certo. Que noite! Concerto super intenso, Jehnny Beth é uma frontwoman do caraças e as novas músicas estão incríveis. Assim vale a pena esperar pelo novo disco. E aquela Fuckers!

10 de outubro de 2015
Benjamim, Embaixada, Trampolim Gerador, Lisboa

Benjamim no Trampolim. Vi-o este verão ainda sem disco na rua, e entretanto o Auto Rádio tornou-se num dos meus favoritos deste ano. Fácil. Ao vivo só gostei ainda mais das canções, que com banda soam ainda melhor. Tudo certo.

15 de outubro de 2015
Torpe, Chibazqui, Samuel Úria & As Velhas Glórias, Noite do Crime Eléctrico, Sabotage, Lisboa

Torpe e “isto é aquela música d’Os Filhos do Rock!!!” e depois lembro-me que nunca acabei de ver isso, que xunga. Chibazqui magníficos como sempre, gostei das coisas novas, e das que já existiam. Vão ouvir o disco, vale a pena.
Samuel Úria & As Velhas Glórias implacáveis outra vez, podiam fazer isto todas as semanas, não me importava. Agora choro porque parece que para a próxima há Lacraus e eu não vou poder ir.

17 de outubro de 2015
Os Azeitonas, Grande Prova Mediterrânica de Vinhos e Azeites do Alentejo, CCB, Lisboa

Os azeites eram todos bons. Concerto a cumprir, mas com algumas surpresas agradáveis: Canção Caubói, Zão e Cantigas de Amor. Assim vale ainda mais a pena.

23 de outubro de 2015
António Zambujo, Diabo na Cruz, Adoramos a Nossa Gastronomia com Coca-Cola, Sala Tejo, MEO Arena, Lisboa

Não sou grande fã do Rua da Emenda e ainda não tinha visto o Zambujo neste registo. Achei estranho não haver Zorro nem Lambreta mas houve Guia por isso está tudo bem.
Diabo foi surpreendente porque aquele sítio era estranho mas deixou de o ser quando o concerto começou. E depois o alinhamento foi diferente e houve Fronteira e Bomba Canção e Corridinho… Vale mesmo sempre a pena. Sempre.

24 de outubro de 2015
Inga Copeland, PAUS, Jameson Urban Routes, Musicbox, Lisboa

Inga Copeland foi estranho. PAUS foi maravilhoso. Muito mais intenso que no SdC, talvez por ser num Musicbox cheio. As novas soaram muito bem, venha daí esse Mitra!

30 de outubro de 2015
David Fonseca, CCB, Lisboa

Merece. Merece os CCBs todos esgotados e as ovações todas. Que disco é este e que concerto foi! Futuro Eu é muito mais do que “David Fonseca em Português”, são poucos os que conseguiriam reinventar-se assim. Momentos altos: Deixa Ser e É-me Igual com a Márcia, o início com Futuro Eu e Chama-me Que Eu Vou, Hoje Eu Não Sou, Funeral e Deixa a Tua Voz Depois do Tom. E todas as outras que já conhecíamos.

continuo sem saber que título dar a isto (junho)

03 de junho de 2015
Chibazqui, DAMAS, Lisboa

O concerto foi bom, tal como o disco o é (podem ouvi-lo, sacá-lo e etc aqui). O mais fixe, however, foi o sítio. Primeiro, porque me obrigou a voltar à Graça, e depois porque a sala de concertos é daquelas como já não há muitas, assim de palco baixo e com pouco espaço e tal. Pena eu ser piquena e não conseguir ver nada.

10 de junho de 2015
Seiva, FNAC Chiado, Lisboa

Finalmente! São tão magníficos ao vivo como em disco, e vale imensa pena ir vê-los.

10 de junho de 2015
Tiago Saga, Janeiro, Vaarwell, Musicbox, Lisboa

Janeiro.

Tiago Saga convenceu-me, adorei a voz dele. Não sei bem porquê, mas nunca liguei muito a Time For T. Passarei a ligar mais, pois. Janeiro também surpreendeu, porque só conhecia a canção dele que está no tradiio (“As Duas Que És“) e gostava bastante, mas no concerto deu para perceber que ele tem um lado mais blues que muito me agradou. Às vezes o chato destas sessões é que são os primeiros concertos das bandas, e foi isso que aconteceu com os Vaarwell. Mais uma vez, adoro a “Branches“, e aposto que até vou adorar as restantes, ao vivo é que a coisa não me encheu as medidas.

12 de junho de 2015
Os Azeitonas, Feira Nacional de Agricultura, Santarém

Scalabitou-se! A FNA é grande e tem animaizinhos e cenas fofinhas, mas eu só vi cavalos, as usual. Mas por causa dessa falta de originalidade do Ribatejo, tivemos direito a Canção Caubói!!! Por isso, pessoas que me chateiam porque eu vou a muitos concertos da mesma banda: shiu, houve Canção Caubói. Sim. Magnífico. Também houve aquela nova versão awesome da Zão e a sempre incrível Angelus. E que bom que foi voltar a ver Az com a Susana! 🙂 No final houve pander com a boa gente de sempre.

19 de junho de 2015
D’Alva, CCB, Lisboa

Um ano de #batequebate, e que ano! Sou fã destes moços que estejam onde estiverem dão tudo pela festa e põem o pessoal todo a dançar. É tudo muito livre, leve e solto mas aquela “Primavera” será para sempre das mais bonitas e mais marcantes coisas que já ouvi. Acho que qualquer pessoa que esteja (infelizmente) habituada a lidar com aquilo de que ali se fala não consegue ficar indiferente. Eu sou uma lamechas incurável por isso a lagrimita foi inevitável (eles também não ajudam), de resto foi festa do início ao fim, com direito a piñata party e tudo. E ainda houve aquela versão incrível da “Sempre Que o Amor Me Quiser” com a ‘princesa da pop’, Isaura! Venha daí esse concerto no SBSR!

20 de junho de 2015
Samuel Úria, Festival Novos Talentos FNAC, Lisboa

Já andava com #sdds de um concerto deste senhor. Deu para matá-las, e ainda para ouvir uma canção nova! Anseio pelo novo disco e novos concertos, foi fixe voltar a ouvir a “Tigre Dentes de Sabre” e a “Pequeno Mundo” (obrigada, Deolinda!), mas… e a “Império”? :'((
Antes ainda deu para apanhar as últimas de Chibazqui e depois seguiu-se para o Miradouro para ouvir, lá ao fuuuuuundo, um bom bocado de Deolinda.

23 de junho de 2015
Café-Concerto-Comunitário Tudo é Vaidade + Benjamim, Selma Uamusse, Samuel Úria, Taberna das Almas, Lisboa

Concertos com sofás em vez de cadeiras ❤
Muito lindo e fofo, como tinha sido no São Jorge no ano passado. O ambiente é incrível e aquela “Só Me Resta Chorar” não engana. Arrepios everywhere. Saímos de lá a cantarolar que “há uma festa que nunca termina, onde todos cantam, ninguém desafina!”

26 de junho de 2015
Diabo na Cruz, Arraial de Benfica, Lisboa

Meh… fraco.
Siga a Rusga, Bomba Canção e Fronteira? fraco.
A 10min de minha casa, com a Mariana a vir de propósito (para me ver, atenção :v), a Filipa e a estreante Laura que adorou tudo? fraco.
Com aquilo cheio de gente que cantava tudo e fez a festa desde o início? fraco.
Esqueçam, não há concertos fracos desta gente, muito menos em lisboa. É lei.
Quando é que é o próximo, mesmo? Já tenho saudades.

Disse que não voltava a fazer isto, mas desta vez há algumas certezas: You Can’t Win, Charlie Brown, Festival Silêncio, Voz & Guitarra e Super Bock Super Rock (sim, chegou o mês em que vou ver um dos meus all time heroes!!!). Siga, Julho!

continuo sem saber que título dar a isto (abril)

11 de abril de 2015
Diabo na Cruz, Ávinho, Aveiras de Cima

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mais um.
estava à espera de alinhamento novo por ser ao ar livre mas parece que ainda vou ter de esperar um bocadinho. valeu a pena só pela armário da glória no final. mas tive pena que houvesse tanta parvoíce no público (acho que o nome da festa é capaz de ser uma boa dica para o problema).

16 de abril de 2015
Éme + Xungaria no Céu + C de Croché, Noite do Crime Eléctrico #3, Sabotage, Lisboa

sobre o éme digo apenas que a cada audição mais gosto do último siso.
sobre XNC deixo só isto ❤
gostei da noite, portanto.

18 de abril de 2015
D’Alva (redux) + Isaura, Musicbox, Lisboa

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fui com colegas de turma e os que não conheciam d’alva ficaram fãs. acho que isto diz tudo sobre a festa imensa que é um concerto destes moços. ainda não os tinha visto em redux mas a energia é a mesma de sempre e contagia qualquer um. quando é o próximo? 19 de junho? ccb? siga!
quanto à isaura, fiquei bastante curiosa com o ep. sou daquelas pessoas que passa a vida a ouvir (e a investir, isto foi uma noite tradiio, não esquecer!) a useless e depois desta pequena apresentação, acho que o mesmo vai acontecer com uma ou outra das novas canções. venham elas! o meu colega gonçalo descreveu bem a noite no blogue dele, que merece a vossa visita assídua.

20 de abril de 2015
Scott Matthew, São Jorge, Lisboa

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aulas com concertos :))
tinha ouvido um pouco em disco e não gostei muito mas ao vivo convenceu-me. a voz do moço é incrível e o humor dele conquista logo (e o facto de estar constantemente a dizer o quanto gosta de lisboa e de portugal também). foi uma noite mesmo bonita.

24 de abril de 2015
Beautify Junkyards, Tó Trips, Alasdair Roberts, Mercado de Música Independente, MNHCN, Lisboa

o mais importante desta noite foi que fiquei a saber que gosto de whiskey com ginger ale. de resto: o tó trips é o tó trips, ainda é preciso dizer alguma coisa? beautify junkyards ao vivo são só 50% daquilo que são em disco e o alasdair roberts é incrível. se estiverem à procura de canções tradicionais de folk escocês, he’s your guy. no dia seguinte, no mesmo sítio, ainda houve mais uma dose de xungaria.
o mercado foi uma surpresa no bom sentido, mas uma dor para quem, como eu, não tem dinheiro. trouxe só o desoliúde porque já andava a falhar e estava ali assim… pronto, não deu para vir para casa de mãos a abanar. espero que a iniciativa se repita porque vale muito a pena.

e, se tudo correr bem, maio vai ter: márcia, tv rural, os azeitonas (em modo hiper especial), mimicat, antónio zambujo e diabo na cruz. parece-vos bem? 🙂

continuo sem saber que título dar a isto (março)

06 de março de 2015
The Legendary Tigerman, Teatro-Cine Torres Vedras

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concertos em torres vedras são tipo roleta russa, mas desta vez a coisa até correu bem. a sala encheu, demorou a aquecer, mas no final até houve público em palco. já eu, que nunca tinha visto o tigerman, adorei desde o primeiro minuto. andava há espera disto há muito tempo e ainda assim conseguiu superar as expectativas, muito por culpa dos dois compinchas de palco do sr. Tigre. a gone foi o melhor momento da noite.

11 de março de 2015
Mimicat, The Black Mamba, Milkshake by MEO Music, Vestigius Bar, Lisboa

duas canções e um dueto para cada um não conta bem como um concerto, mas quando há convites uma pessoa aproveita. ainda para mais, mimicat e black mamba valem sempre a pena.

12 de março de 2015
Diabo na Cruz, Teatro D. Luiz Filipe, Lisboa

não devia ter isto aqui, mas talvez valha pela parvoíce: chegar a lisboa e ir a correr para a luz para depois não poder entrar no teatro foi fixe. chatear seguranças também é fixe. ver só os últimos acordes da d. ligeirinha também é fixe.

18 de março de 2015
Lotus Fever, Moe’s Implosion, Musicbox, Lisboa

Processed with VSCOcam with p5 presetde lotus fever gostei da voz e de alguns pormenores, mas as canções tornam-se demasiado longas e confusas. ao vivo, pelo menos, não me encheram as medidas. já dos moe’s implosion gostei muito. mas o que gostei mais foi de ver o musicbox cheio para uma noite tradiio, que possam haver muitas mais assim.

21 de março de 2015
Diabo na Cruz, Teatro Virgínia, Torres Novas

passei dois dias no ribatejo e não vi ninguém de socas, que desilusão.
voltei a santarém um ano depois da aventura de ‘pandarém’. a golegã só tem cavalos. ou cavalos a sério, ou desenhos de cavalos, ou fotografias de cavalos, ou estátuas de cavalos, ou almofadas com imagens de cavalos estampadas, ou quadros com desenhos de cavalos. só cavalos. já torres novas não sei bem, estive lá pouco tempo. mas o concerto foi muito bom, excepto a parte do público teimar em não se levantar. de resto, houve quase-quedas e cordas partidas, porque “tudo pode acontecer em diabo na cruz”. a minha mãe achou-os todos muito simpáticos. (nada que nós não soubéssemos já, não é verdade?).

26 de março de 2015
Diabo na Cruz, Casa da Música, Porto

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(bolas! devia ter ido a um concerto qualquer entretanto que isto assim seguido fica estranho) tinha saudades de andar de comboio, da mariana e da patrícia, daquela cidade à chuva, do público do porto… tinha bilhete para isto desde dezembro porque sei bem como no porto a coisa tem outra dimensão. foi a décima vez que vi diabo (lóle) e foi facilmente o melhor concerto, ali taco a taco com o do tivoli do ano passado. público em pé que canta tudo do início ao fim, fossem todos assim. marabilhoso. e finalmente fui no comboio! e voltou a corridinho de verão! só cenas fixes. as meninas adoraram, acho que as consegui converter ao lado negro da força.

27 de março de 2015
Os Azeitonas, FNAC Norteshopping, Porto

lá está, mais um que não foi concerto. foi só paleio, mas merece menção, porque deu para rever a boa gente d’os azeitolas (e d’os azeitonas também, vá…). descobrir segredos/podres sobre o dvd e o concerto no coliseu do porto também foi bastante engraçado. tenho saudades de um concerto deles, e agora só em maio #choremos.

28 de março de 2015
The Black Mamba + Miguel Araújo + Kika, Olga Cadaval, Sintra

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epá, posso-vos confessar uma coisa? da primeira vez que vi black mamba (naquela coisa que a fnac faz – fazia? – no dia mundial da música no s. jorge, há uns aninhos) não gostei nada. pensei cá para os meus botões “mas por que é que o gajo fala inglês comigo? «let me hear you!!» err, hein?”. mas o tempo foi passando, os moços lançaram novo disco e eu dei-lhes uma segunda oportunidade. resultado, depois deste concerto: gosto muito. muito muito. desde que, ainda no soundcheck, ouvi a darkest hour e a ride the sun. e depois tudo o resto me conquistou. para completar o certame em beleza, toda a comitiva é uma simpatia. espero vê-los muito mais vezes por aí.