continuo sem saber que título dar a isto (fevereiro)

05 de fevereiro de 2015
Mimicat, Teatro do Bairro, Lisboa

para quem ainda não conhece esta magnífica voz: ehrm, façam um favor a vocês mesmos e vão ouvi-la. dá um belo de um show, ainda por cima!

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13 de fevereiro de 2015
Keep Razors Sharp, FNAC Chiado, Lisboa

dos melhores discos do ano que passou, das melhores bandas que ultimamente por cá se formaram. foi só um pequeno showcase mas para quem ainda não os tinha visto ao vivo, como eu, deixou o apetite para um concerto como deve ser. fico à espera.

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15 de fevereiro de 2015
Sequin, FNAC Chiado, Lisboa

foi a primeira conversa seguida de showcase organizada por um colega de turma. correu bem, pelo menos os velhotes espalhados pelo café da fnac pareceram gostar da naive tanto quanto nós.

26 de fevereiro de 2015
Diabo na Cruz, Tivoli, Lisboa

se eu vier para aqui dizer que cada concerto/showcase/wtv de diabo é bom porque a) são os diabo na cruz e b) tocaram a luzia, nunca vos vou conseguir explicar bem a brutalidade que é um concerto destes senhores. más notícias: ainda não é hoje que me vou conseguir explicar. vou só dizer que: houve um pedido de casamento, uma invasão de palco, e uma t-shirt dos smiths (e sim, isto é muito relevante).

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não sei que título dar a isto (dezembro)

04 de dezembro de 2014
António Zambujo, David Fonseca, Toca a Todos, Terreiro do Paço

trabalho -> consulta -> terreiro do paço. fui sozinha e cheguei demasiado cedo, estava frio mas um sol muito bonito. fiquei por lá a ver a emissão e a rezar para o que tempo passasse rápido. pouco antes do zambujo chegou companhia, que tornou o resto do final de tarde bastante mais agradável. a senhora ao meu lado estava muito desiludida porque “pensava que ele era bonito”. o david tocou já era noite, foi fofinho.

05 de dezembro de 2014
Diabo na Cruz, Toca a Todos, Terreiro do Paço

fui sozinha outra vez e outra vez acabou por chegar companhia para ajudar à festa, mesmo que só depois do showcase em si. foi muito bonito porque: a) é diabo na cruz; b) tocaram a luzia.

05 de dezembro de 2014
Linda Martini, Transforma, Torres Vedras

já tinha saudades. de um palco quase ao nível do público, do tecto baixo, das pessoas todas apertadinhas, dos gorros, cachecóis e casacos no chão a um canto porque lá dentro não eram precisos. linda martini é sempre o amor, aqui o público só fez a coisa ainda melhor. houve cover de for the glory e tudo.

08 de dezembro de 2014
Deolinda, Arena Live Casino Lisboa

estava tão tão tão farta dos concertos no casino, mas lá me convenceram a ir a este. continuo a não gostar de ver deolinda de pé, mas continuo a gostar bastante de deolinda. o mais fixe foi a entrevista no final, da ana bacalhau se lembrar da flash mob das caldas e de me dizer que o primeiro auditório que esgotaram foi precisamente o ccc (#prestígio) e do “gosto da tua t-shirt” do pedro da silva martins, que pôs a ana a cantar a vayorken para a fotografia.

13 de dezembro de 2014
The Legendary Tigerman, FNAC Chiado

gritem todos comigo: finalmentee!! infelizmente foi só um showcase mas tendo em conta que o ando para ver há anos, chegou. foi maravilhoso, agora preciso de um a sério.

19 de dezembro de 2014
Noiserv, S. Luiz

noiserv naquela sala naquele ambientezinho fofinho e acolhedor? sim, sim, sim! foi óptimo. poder acompanhar o processo ali bem perto só me fez gostar ainda mais das canções. por mim, era um destes todas as semanas.

 

não sei que título dar a isto (novembro)

04 de novembro de 2014
Dead Combo, Festa 30 anos Blitz, Misty Fest, S. Jorge

o concerto em si foram só três músicas e a classe do costume. mas este fica marcado mais por aquilo que foi toda a noite. perdi os outros concertos todos porque estive em serviço da blitz a recolher depoimentos de músicos, jornalistas e pessoas fixes no geral. foi um atirar aos leões sem a rede familiar a que a escs fm me habituou e mais um passo em frente na luta contra a timidez crónica e aguda. cheguei a casa exausta psicológica e fisicamente, mas ainda consegui juntar umas palavritas com os colegas. uma honra do caraças.

08 de novembro de 2014
Gisela João, Misty Fest, CCC

num qualquer dia de agosto, quando voltava para casa de um passeio matinal com a minha mãe pelas caldas, ao passar pelo CCC vejo anunciado no ecrã: Gisela João – Misty Fest – 8 de novembro. Instintivamente pus a mão no bolso à procura de dinheiro. “Mãe, ‘bora comprar bilhetes. Temos de ir”. Na altura nem 2€ tinha, por isso a compra ficou para mais tarde, mas claro que fomos. É raro ter nomes destes na terrinha, há que aproveitar. Foi mais curto do que esperava, tanto movimento fez-me confusão mas a voz e a postura compensaram. E a minha mãe até que nem odiou.

10 de novembro de 2014
Diabo na Cruz, FNAC Chiado

eu a pensar que ia outra vez ver diabo sozinha e eis que dou por mim com duas raquéis e uma sónia. magnífico. o lançamento do tão esperado disco, apresentado num registo meio-acústico que correu muito bem. as novas soam lindamente, aquela versão da luzia é incrível, e a fnac estava cheia. até o samuel úria foi, só para eu e a sónia suspirarmos um bocadinho. no final, houve pins e dois dedos de conversa muito engraçada. continuo a achar que são a banda mais fixe de todo o sempre.

10 de novembro de 2014
David Fonseca, Arena Live, Casino Lisboa

não há, desde 2008, um ano na minha vida sem um concerto deste senhor. este foi o último da Seasons, num ambiente muito estranho porque o casino é chulo e faz disto às pessoas. mesmo assim, soube tão bem voltar a cantar aquelas canções outra vez um ano e oito meses depois. e a this raging light, como sempre, a bater tudo e todos.

12 de novembro de 2014
Rodrigo Leão + Camané, Misty Fest, CCB

já tinha saudades de ir a concertos com acreditação. “o espírito de um país” talvez seja um título um bocado arrojado de mais mas que o senhor é um mestre, lá isso é. apesar de não conhecer a coisa a fundo e de a certa altura me parecer ir sempre dar tudo ao mesmo, é um bonito espectáculo. depois, chega o camané e, como disse o gonçalo, ficamos coladinhos às costas da cadeira tal o impacto daquela voz. não é deste mundo. não pode…

21 de novembro de 2014
Lula Pena, B Fachada, Rotas & Rituais, S. Jorge

Lula Pena não conhecia e fiquei muito bem impressionada. B Fachada… que dizer. É o géniozinho do costume que me pareceu estar mais bem disposto que o habitual e fez do concerto uma bonita festa. valeu.

22 de novembro de 2014
Mão Morta, Rotas & Rituais, S. Jorge

é daquelas falhas inadmissíveis, não conhecer mão morta, não é? senti-me uma idiota ali no meio daquele público tão maluco e a cada música só pensava “fónix, mas isto é brutal, que raio, isto é do caraças” etc. agora é mergulhar nos discos que andei a perder durante estes aninhos todos. para ver se para a próxima não ficamos os únicos sentados…

24 de novembro de 2014
Os Azeitonas, Arena Live, Casino Lisboa

um dia especial. estive em reportagem com uma banda que adoro que por acaso é ‘feita’ de pessoas super fixes. nunca um concerto deles passou tão rápido. eu quase não vi nada porque, de facto, foi a noite com mais gente e aquilo não dava para andar por lado nenhum. orgulho imenso. e o angelus! o angelus…

27 de novembro de 2014
Camané + David Fonseca, Time Out Mercado da Ribeira

acordei super doente às 7h para ir fazer uma dose de 7 exames médicos. a voltar para casa da clínica adormeci no autocarro e fui parar à damaia. depois de almoçar à pressa tive uma reunião absolutamente desnecessária no trabalho e fui para a etic tentar trabalhar mas não consegui por causa dos miúdos a ouvir música e conversar. isto para dizer que tive um dia assim a modos que mau, a roçar o deprimente. e depois chego à aula e a prof diz que vamos ver o camané e o david e pronto, está tudo bem. sobre a voz do camané já esgotei as poucas palavras que teria, sobre o david a cantar fado… bem, o moço surpreendeu.

29 de novembro de 2014
Miguel Araújo, Coliseu do Porto

tinha de ser.
que noite incrível. aliás, que dia incrível. voltar ao porto é estar com a delegação norte da empresa e ser feliz a dizer parvoíces e tirar fotos duvidosas. jantámos num ápice para podermos preparar as surpresas mas depois não deu e tivemos um stress que durou até ao início do concerto mas depois… depois na balada astral aquilo encheu-se tudo de luzinhas e nos maridos os balões caíram todos e foi uma festa do caraças e “eu já sei quem está por trás disto”. pois é, vida de fangirl tem destas coisas. o concerto foi magnífico, o crónicas à la benjamin button, o zambujo e a ana moura e os tios!! os tios roubaram a noite. que concertaço. o moço esgotou a mais emblemática sala da sua mui nobre e sempre leal cidade e apresentou-se ao mais alto nível. “feitinho!”

não sei que título dar a isto (setembro)

06 de setembro de 2014
Diabo na Cruz, Jorge Palma + Sérgio Godinho, Oquestrada, A Naifa + Ana Deus + Simone de Oliveira, Festa do Avante!

ainda dei um salto à quinta da atalaia no dia antes e espreitei os Skills & The Bunny Crew. do pouco que vi, gostei muito, fez-me lembrar RATM por uns momentos. mas essa noite só serviu mesmo para passear pelo recinto e ficar com uma ideia daquilo que é o avante. há muito que ouvia falar mas durante muito tempo recusei-me a ir. é tão bom crescer, não é? este ano decidi deixar-me de tretas (e fi-lo antes de terem anunciado os artistas da festa, não venham cá com coisas – sim, já vos estou a ver a pensar “oh, sim, ‘tá bem, tu só foste por causa de diabo!”). nesse sábado chegámos cedo ao seixal mas demorámos quase uma hora a arranjar lugar para o carro. conseguimos entrar no recinto uns dez minutos antes do concerto começar e depois de um mini sprint ainda conseguimos lugar na primeira fila. ahh diabo na cruz. foi, obviamente, lindo e maravilhoso. como é sempre, pois claro. estava muita gente, mas gente pouco entusiasmada (característica pelos vistos crónica do público do avante). lá na frente, ia-se fazendo a festa, como tinha de ser. tive pena de ter sido tão cedo, tive pena de ter sido tão curto. mereciam mais. ainda assim, foi óptimo. seguiu-se jorge palma com sérgio godinho. um concerto que não acompanhei com muita atenção porque pouco antes de começar encontrámos a maria e estivemos à conversa com ela um bom bocado. lembro-me do frágil e do deixa-me rir nesta altura. já nos tínhamos despedido da maria quando chegaram a joana e a cátia. todo um reencontro. por entre a conversa lembro-me da liberdade, e de ter ficado hiper desiludida com o público. então esta canção. parecia que pouca gente conhecia. no bons sons teve uma reacção muito mais bonita do que ali. foi triste. depois ainda houve o a gente vai continuar. um belo concerto, que quando acabou nos deixou a chuva. e essa não quis acabar. nunca. ok, há-de ter acabado, eventualmente, lá para as tantas da manhã. depois de jantarmos abrigadas “no alentejo” (adoro essa coisa das zonas do país “onde estás?” “nos açores” “ok, estou no alentejo, vou já p’rai”), voltámos para o relvado para ver oquestrada. só me lembro da chuva. chuva chuva chuva. e mais chuva. e nós ali, a dançar, a conversar, a joana a fazer o pino. tudo muito normal. quando a naifa começou tentámos ir para o auditório, mas estava cheio de gente e era impossível estar lá. vimos a simone fazer todo um discurso e dançámos a desfolhada. ouvimos o resto do concerto abrigadas algures, à espera que a chuva desse tréguas. não deu. ainda hoje me dói a alma por ter perdido o tigerman. outra vez.

07 de setembro de 2014
Ciganos D’Ouro, Paulo de Carvalho + Agir, La Troba Kung-Fú, Buraka Som Sistema, Festa do Avante!

ainda apanhámos as últimas músicas dos ciganos d’ouro mas nada de mais. arranjámos um espacinho na relva onde deitar a manta para ver paulo de carvalho. comprámos um cravo e tudo. eu não conheço muito bem o trabalho dele, admito, só o e depois do adeus. mas queria muito ouvi-la ao vivo. o concerto foi engraçado, a parte com o agir correu melhor do que eu esperava. depois chegou o encore e houve umas duas frases da e depois do adeus. mais nada. trocou de música a meio “desculpem mas gosto mais de cantar esta”. opá, está bem. se não queres cantar a outra, não cantes. agora cantar um bocadinho e depois mudares é muito xunga. durante o comício arrastei a filipa para a exposição sobre o 25 de abril, que estava o que eu esperava, tendo em conta o partido e respectiva propaganda. só fiquei triste por não haver menção ao 16 de março (não liguem, coisa de caldenses). ficámos na relva a comer e contemplar os céus enquanto o jerónimo demonstrava falava. depois fomos para o relvado principal basicamente esperar por buraka. la troba kung-fú, os catalães que tocaram nessa altura, pareciam estar a fazer uma grande festa, mas não me fizeram levantar. já buraka… não é, de longe, o meu género de coisa mas a qualidade do espectáculo ao vivo é inegável. energia por todos os lados. é impossível ficar indiferente. surpreenderam-me e muito. no final, estávamos tão cansadas que dançar a última carvalhesa custou.

13 de setembro de 2014
Miguel Araújo, NOS em D’bandada, Porto

num dia, vinguei-me de duas coisas que o erasmus me roubou. primeiro, a d’bandada. esse incrível evento na invicta em que há mil concertos de artistas portugueses de grande qualidade mas onde só consegues ver um ou dois se tiveres sorte e se os deuses dos horários estiverem contigo. comigo não estiveram, que eu tinha de estar em braga ao final da noite. por isso, perdi capicua, d’alva, b fachada, rita redshoes e mais uma data de coisas. mas não perdi aquilo que mais queria ver (também era difícil): miguel araújo num eléctrico em andamento. a aventura de conseguir sequer entrar no eléctrico é muito complexa para explicar. mas conseguimos, foi maravilhoso. surreal, até. sempre que o eléctrico parava vinham dezenas, se não centenas, de pessoas ouvir o concerto. quando o eléctrico andava, vinha muita gente atrás dele, muitos a correr mesmo lado a lado ao eléctrico. mesmo a subir a 31 de janeiro. foi muito especial, muito intimista, apesar de ele ter tocado para uma grande parte da baixa do porto. o momento mais incrível foi já no final, numa canção em espanhol que de repente se transformou no pica do 7: el pica del siete! foi, facilmente, a melhor viagem de eléctrico que já fiz, com a melhor banda sonora, a melhor companhia e a melhor vista. também foi a viagem de eléctrico mais difícil de conseguir, mas pronto. valeu a pena.

13 de setembro de 2014
Os Azeitonas, Noite Branca, Braga

quando chegámos à praça, o concerto do Pedro Abrunhosa estava prestes a começar. foi um tanto ou quanto aborrecido. eu diverti-me a gritar por Leiria (o homem dizia Braga de cinco em cinco minutos) e nós íamos cantando a tourné e tirando fotos parvas. claro que o senhor teve de demorar mais meia-hora do que era suposto e que, portanto, o concerto d’Os Azeitonas, que era para ter começado às 02h, só começou quase uma hora depois do previsto. obrigadinha. portanto, um excelente concerto com uma «quase big band» que deu outra dimensão a canções que já estou habituada a ouvir em versão banda normal: showbizz, lisboa não é hollywood, desenhos animados, etc. e ainda deu a possibilidade de ouvir coisas menos comuns: cantigas de amor (freamunde feels, #sdds zambujo), com mendes versão tony de matos – sem guitarra, a segurar o cabo do microfone… priceless – e angelus. sim. angelus. angelus versão coliseus. coliseus, onde eu não estive. a tal outra coisa que o erasmus roubou. exacto. desidratei nesses minutos. foi muito muito muito lindo. saímos de braga já era quase de dia mas who cares? foi maravilhoso. “pa ra pa paaaaa…..”

19 de setembro de 2014
Modernos, Sequin, Fachada, Os Capitães da Areia, D’ALVA, Festival NOVA Música

depois do momento “ei, isto lembra-me o paredes” no relvado onde estava o palco, sentámos à espera de modernos. são três dos capitão fausto e lembra muito capitão fausto. gostei que tenham tocado feromona. seguiu-se sequin que até foi bastante bom, tendo em conta o que eu esperava. tenho mesmo de ir ouvir o disco. fachada já nos fez levantar e ir lá para a frente. entre brincadeiras por estar em ambiente universitário (“faltam-me umas cadeiras para acabar o curso… duas palavras: honoris causa.”) e problemas de som (“se fosse o noiserv já estava a desesperar”, disse a filipa) passou-se muito bem. até houve o só te falta seres mulher que toda a gente pedia desalmadamente. pareceu-me que foi o concerto mais concorrido da noite. logo a seguir passou a loucos estão certos e toda a gente começou a cantar, foi bonito. os capitães da areia e a confirmação de que gosto muito deles. já me tinham chamado a atenção no bons sons e agora voltaram a dar um excelente concerto. venha daí essa viagem a bordo do apollo 70. D’ALVA! finalmente! a festa que eu esperava multiplicada por dez, uma entrega incrível e muito #barulho. foi fantástico.

não sei que título dar a isto (junho)

09 de junho de 2014
Fachada, Há Festa na Mouraria, Lisboa

coisas bonitas que os santos oferecem. um beco apertadinho cheio de gente para ver o Fachada e nós nas escadinhas com vista privilegiada. já tínhamos apanhado o senhor tanto no terreiro no 25 de abril como depois no Lux com “Os Sobreviventes” mas desta vez era finalmente ele e a afro-xula e o “pê-pê-pera-pau” e as novas canções com palavras alemãs estranhas lá p’ró meio. tão bom.

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19 de junho de 2014
António Zambujo + Rancho Cantadores Aldeia Nova de S. Bento, Luísa Sobral, Miguel Araújo, Ana Moura, Praça do Município (NOS em palco), Lisboa

não havia como falhar. o problema é que havia outros mil concertos para ver nessa noite e com o enorme atraso deste perdemos os outros todos. estou a queixar-me p’ra quê? foi uma noite mesmo bonita. juntou-se um grupo fixe e tudo. valeu a pena só pelo rancho, melhor cena. mas claro que ter pica do sete e sta. eufémia é outra coisa. zambujo, és o maior.

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20 de junho de 2014
Os Azeitonas, Concertos da Avenida, Porto

4h30 de autocarro, já não te sinto em mim no soundcheck (e a zão em loop), jantar de ataques de riso, confettis, bolsa de amores, marcha, nanana. grande, grande noite. perdi o coliseu mas não podia perder este, AZ no Porto é especial e vale a pena as horinhas todas de viagem. parece que quanto mais os vejo mais gosto deles.

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21 de junho de 2014
GNR, Concertos da Avenida, Porto

a chuva ameaçou mas acabamos mesmo por ir ver reininho & cia. deu para vingar o concerto falhado no crato, ouvir a ana lee e pensar “ena pá! tão audição do centro de 2007!” e o melhor momento: a pronúncia do norte COM a isabel silvestre. nunca me tinha sentido tão estrangeira no meu próprio país. épico. mais um obrigadíssimo à mary por estes dois dias fofinhos na invicta!

25 de junho de 2014
Diabo na Cruz, Tivoli, Lisboa

saí da oral e comentei com a adriana que ia acabar por voltar para as caldas sem saber nada do tal “concerto grátis em lisboa” dos diabo. chego a casa e está o concerto marcado para a semana seguinte. opá. lá anunciaram o sítio e lá fui eu para a fila. foi b-r-u-t-a-l. sim, eu tenho um problema com esta banda mas tivoli esgotado (em 2h!) a cantar tudinho, músicas novas a fazer delícias e aaah, diabo ❤

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não sei que título dar a isto (maio)

3 de maio de 2014
Diabo na Cruz, Mem Martins

que dia. apanhei o comboio para mem martins, consegui não me perder à procura do sítio do concerto e ainda tive tempo de ficar a ler à sombra enquanto não começava. estava uma senhora ao meu lado que não parava de dizer como o dia estava bonito. e tinha razão. tinha muitas saudades de diabo e notava-se que eles também tinham saudades de palco. estava pouquinha gente mas um óptimo ambiente. foi bem bonito. depois corri para apanhar o comboio…

3 de maio de 2014
Miguel Araújo, Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra

… para sintra. fui directa para o Olga Cadaval onde já estava o gangue a assistir ao soundcheck. finalmente juntou-se o quarteto fantástico: mary, xará, susana e a minha pessoa. incrível! concerto magnífico (aqueles arranjos, senhores, aqueles arranjos!), sala cheia, e no final ainda houve cruzamentos mais ou menos engraçados com a ana moura, o joão só e o edumundo. havia queijo de cabra no bar de artistas.

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7 de maio de 2014
Marcelo D2, Tivoli, Lisboa

a susana ganhou bilhetes de uma forma algo estranha e convidou-me. não conhecia quase nada mas foi bem engraçado, apesar de nos sentirmos ligeiramente fora de contexto. mesmo assim, valeu!

15 de maio de 2014
They’re Heading West + Ana Bacalhau, Casa Independente, Lisboa

estava há anos para ir a um destes concertos. finalmente a coisa aconteceu, e logo no dia do meu feriado municipal. chegámos cedo e fizemos logo dibs no sofá. o concerto foi muito lindo, não ficou nada por ouvir. a ana bacalhau cantou desde variações a cohen. mesmo fixe, pá.

24 de maio de 2014
Samuel Úria, CCB, Lisboa

dia de final da champions. ia perdendo o autocarro e mesmo assim cheguei a minutos de começar. sami em lisboa é sempre sinónimo de casa muito bem composta. não foi excepção. houve coro (mesmo que reduzido) e márcia a não cantar a eu seguro mas sim a barbarella. fui pelo sala de projeção, onde depois contei como foi. (aqui, pelo 14:30)

An ongoing OST, Part I

Já cá faltava…

Vi estes marmanjos no Crato. Último concerto antes de vir embora. Não conhecia nada deles (claramente andei a viver debaixo de uma pedra) e puseram-me a chorar baba e ranho quando tocaram a Fronteira. Ridículo. Passando à frente, gostei muito do concerto, fui para casa ouvir mais, a conversa do costume….

Esta apegou-se-me (o que é isto quer dizer? não faço a mínima) especialmente. Gostava de dizer que não sei bem porquê mas acho que até sei. Há-de estar relacionado com qualquer coisa que tenha a ver com o ir. Mas o ir bom. O ir que mete medo mas que promete. Qualquer coisa assim. E depois o vídeo também está lindo, só assim para ajudar à coisa.

Atentem:

Larga o estágio e os deveres
Faz-te à sorte que tu queres
É, hoje, Luzia que tudo vai mudar

Diz ao teu pai que não percebes este mundo
A que foste condenada
Conta à tua mãe que isto agora é prego a fundo
Tu não podes estar parada
Bora! Bambora! Vambora! Bora!

Não sei escrever sobre música por isso perdoem-me, desde já. Mas há que ouvir diabo na Cruz. É Portugal de uma ponta à outra… E é rock! Não é rock cantado em português, não, isso é outra coisa. Os Xutos, p’rai… Isto é rock português. Podia bem ser o começo de algo brutal, era só alguém pegar nisto do Roque Popular e continuar. Haja fé.

E, já agora, ouçam a Fronteira, e vejam o vídeo e leiam a letra da Bomba-Canção, e ouçam a Casamento e a Os Loucos Estão Certos…. Pá, ouçam o diabo, que neste caso ele merece mesmo que lhe dêem ouvidos.