não sei que título dar a isto (maio, junho)

5 maio, eurovillage, terreiro do paço
moullinex

está bem que não era moullinex, era o lisbon open house, e os convidados eram variados e parecia tudo muito bem mas estarem intercalados entre o set habitual do hypersex tornou a experiência muito estranha. acabámos por abalar até sintra para apanhar ainda um bocadinho do regresso dos groove 4tet, no clube da praia.

6 maio, eurovillage, terreiro do paço
paião, mais doce

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tudo bem com o tributo ao paião mas ao mesmo tempo parece que falta qualquer coisa? o jorge benvinda salva aquilo, tho. as mais doce? lindas, maravilhosas. o look, as coreografias e a banda maravilha lá atrás. e eu que nem tinha noção que conhecia tanta canção das doce. bem que podiam continuar com o projecto.

7 maio, eurovillage, terreiro do paço
banda do mar

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nunca pensei que alguma vez iria berrar e saltar a ana júlia num terreiro do paço cheio de povo. que bela prenda do querido marcelo. banda do mar é amor e mais amor e tudo o que posso dizer é que foi uma noite muito, muito bonita.

11 maio, eurovillage, terreiro do paço
orelha negra, capicua

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com orelha negra já não há como não correr bem. com capicua idem, mas se ela traz a guerrilha cor-de-rosa a arrasar com tudo e todos, ui, tenham cuidado. já anseio por coisas novas, se bem que a quem escreveu a alfazema nunca poderei exigir mais nada.

12 maio, coliseu
niall horan

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sim, é o moço dos one direction. acontece que tem um disco bem decente e que deu um belo de um concerto. gostei especialmente de quando pediu à mocidade toda que deixasse o telemóvel no bolso só por um momentinho que fosse. ficou-lhe bem.
-> Este pop idol cresceu. E bem – Niall Horan no Coliseu <-

30 maio, ea live, coliseu
allen halloween, luís severo, you can’t win, charlie brown, samuel úria, linda martini, mão morta, the legendary tigerman

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melhor noite. a fofura que é o severo ao piano, a maravilha que são sempre os charlie brown, o melhor gingar de anca do país aka samuel úria, a brutalidade dos mão morta e o rock and roll afiado do tigerman. tendo em conta o cardápio e a companhia, até que fizemos um mini bons sons ali no coliseu, há lá melhor.
-> A casta da música portuguesa provou merecer um Coliseu só para si – EA Live no Coliseu <-

7, 8 e 9 junho, parque da cidade
nos primavera sound

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primeira visita ao parque da cidade e fiquei logo apaixonada. sei que cheguei tarde ao comboio do primavera (lel desculpem se sou pobre) e sei que ele tem tido a tendencia de ficar menos agradável de ano para ano, mas gostei muito. vá, da chuva não gostei assim tanto. quem ganhou foi o nick cave, claro. mas ver a lorde ao vivo para mim foi qualquer coisa de muito especial, outros mui aguardados highlights foram umo, ibeyi, public service broadcasting (!!), grizzly bear, kelela, tyler, the creator, war on drugs e mogwai. revelações bonita também as houve, em superorganism, yellow days e idles. e uma palavrinha para os shows bonitos de luís severo e moullinex, que a merecem.
-> A espera valeu a pena – aí está mais um NOS Primavera Sound <-
-> Neste parque há espaço para tudo – o (soalheiro!) segundo dia de NOS Primavera Sound <-
-> Não há chuva que lave as lágrimas que Nick Cave provoca – o derradeiro dia de NOS Primavera Sound <-

21 junho, coliseu
lcd soundsystem

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ou
o dia em que o james murphy me deu um abraço. quase três horas de concerto, a setlist perfeita, um calor imenso no coliseu que virou pista de dança e a melhor companhia. se nunca esperei poder ver lcd ao vivo então nunca sequer imaginei que pudesse vir a ser assim tão especial. ainda há noites assim.
-> O sonho americano acabou – felizmente, os LCD Soundsystem ainda não <-

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¯\_(ツ)_/¯

aquele post de regresso que lamenta imenso o tempo de inactividade e etc etc vamos saltar essa parte. o que aconteceu entretanto? vamos lá ver:

• o livro do johnny marr está belíssimo e se gostam de smiths invistam nele e caguem nesse biopic do morrissey.

• o novo disco do miguel araújo só não é um disco perfeito porque eu não consigo aturar uma das canções. para compensar, uma delas, a sangemil, é a mais bela canção alguma vez feita sobre canções.

• os cassete pirata são muito bons e têm um ep maravilha

• por que é que o mundo ainda não se rendeu aos pés de
a) cave story
b) alek rein
c) sunflowers
d) surma

• num dia em abril subimos ao salão da voz do operário, enchemos as bancadas e a plateia e vimos, ouvimos e cantámos zeca. uma maioria de malta jovem, no público e no palco, versões surpreendentes e um fachada sublime. das noites especiais.

• os salto são lindos e não entendo porque tocam tão pouco em lisboa

• cinco bacanos de leeds a papar queimas e eu a ir atrás. dois concertos bem fixes, uma pandeireta, uma noite ao relento na bonita coimbra, uma tarde de amigos na invicta. no meio do papa, do salvador e do benfica, eu fiquei bem com os migz kaiser.

• e o disco do éme? ah pois. não ouçam, não.

• e quando o manel cruz começou a capitão romance? melhor parte do gig do úria. é uma coisa chata de se dizer, porque o raio do tondelense foi magnífico, mas esta miúda nunca tinha ouvido ornatos ao vivo, terão de me desculpar. e não via sami há muito tempo, finalmente as novas, com a rainha que é a manuela azevedo, e a império que dá sempre sempre cabo de mim. noite bonitinha no tivoli.

• o reeperbahn no cais do sodré! conferências à tarde, cerveja cara, bué gigs à noite todos ao mesmo tempo e em salas pequenas, é tal e qual. mas sim, a alegria que foi o tio b, ouvir malhas do 1986 no b.leza, charlie brown lindinhos, duquesa na rua porque já não cabia ninguém no lounge, as pazes com os capitão fausto, as sdds de linda martini. as conversas da tarde dão pano para mangas mas isso fica para outro dia.

• turbo baile no santo antónio. tochapesta nas sardinhas achadas na noite mais bonita de lisboa, no titanic dias depois. sempre incríveis.

• num dia (complicado, por sinal) vi a capicua que como sempre faz aquela homenagem ao sérgio godinho, no outro o próprio senhor veio tocar ao arraial do bairro, e foi tão, tão bom.

• três dias de alive em modo jornaleira. foi fixe, munto cansativo, mas fixe. o melhor foi claro berrar foo fighters no meio de milhares de almas e não a sós no quarto das caldas, como quando era piquena. xx foi o amor, quando for grande quero ser como a alison mosshart, fingi ser mancunian na not nineteen forever, dos pequenos, o ryan adams é o maior, cage the elephant djimais, glass animals incríbeis, savages lindas maravilhosas, warpaint também mas não tanto, fleet foxes assombrosos, avalanches muito party fiesta da boa, mas spoon? ganhou. (e sim muitos tugas a dar tudo tipo ycwcb, golden slumbers, cave story, pista, benjamim, duquesa, discotexas e que mais)

• perdi a minha avó. passei noites deitada no terraço de ferreira do alentejo a ouvir a inside out dos spoon em loop. não sei lidar mas hei-de aprender. hoje sonhei que voltava a ferreira e ela lá estava. ainda não está tudo bem mas vai ter de ficar.

• se acham que música tradicional portuguesa não é a vossa cena vão ver omiri e calem-se

• no edpcoolcoiso, o jake bugg tocou a simple as this e continua o rebelde-tímido com o melhor sotaque. o palma só precisa de um piano para fazer magia.

• na mêda a hospitalidade continua extremamente bondosa, o ambiente das tardes no parque uma beleza e o cartaz das noites apetitoso. pena o público ter-se perdido algures pelo meio. primeiro dia de leiria (nwfd, fbac) e sensible soccers rendeu bué, a surma é de outro nível, keep razors sharp ganham sempre, we bless this mess a trazer o folk punk à tuga e a tocar against me! – tudo certo, best youth magníficos como sempre.

e cá estamos, na contagem decrescente por cem soldos, a tentar voltar àquela promessa do vir deixar aqui coisas mais vezes. veremos.

matei a rubrica e fiquei sem título para isto outra vez

guess what: continuo sem saber que título dar a isto.
outro dia a sair do concerto de deolinda no coliseu o diogo perguntou-me o que tinha achado do concerto de capicua no ccb. achei estranho, já se passou algum tempo. depois lembrei-me que dantes escrevia aqui sobre tudo o que ia ver. e logo a seguir apercebi-me de que essa rubrica maravilha já não aparecia por aqui há mais de um ano. vamos lá tentar fazer um revival, que o desemprego está a dar comigo em maluca.

capicua no ccb

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“um dia ainda vou dividir o palco com uma banda”, dizia ela n’a última, nem imaginando que o primeiro palco ia ser logo o do ccb. e a reacção do público nesse momento? :’)) o formato banda funcionou lindamente, fluidez total a dar espaço para tudo respirar. sala cheia, mãos no ar, cabelos despenteados… do bonito mesmo. e depois é o que já se sabe, aquelas palavras e aquela atitude são fonte de inspiração e motivação todos os dias. a minha religião é a auto-superação 💪

tudo isto nem 24h depois de ter aterrado. melhor primeiro concerto de regresso à tuga! : )

gomas alucinogénicas, os polegar, ciclo preparatório no musicbox

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já aqui falei do meu amor à azul tróia. e aos ciclo preparatório. pronto, então, que mais dizer? a voz da moça de gomas alucinogénicas lembra a voz da xana de rádio macau. os polegar são os golpes do ribatejo. o ciclo preparatório regressou triunfante com canções novas, e ainda nos deixaram berrar os hits. ahh, noites no musicbox a cantar pela lamarosa e pela lena d’água, há melhor?

joana barra vaz no lumiar (não sei amigos eu saí em telheiras mas o bilhete dizia lumiar não sou de lisboa deixem-me era aquela coisa do gerador)

era para ter ficado para o jp simões(bloom?) mas não deu. no problem, mergulho em loba a voz e guitarra bastou para deixar o coração bem quentinho. casa é canção ❤️️

deolinda na paiva couceiro

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fui matar saudades do bons sons e acabei com ainda mais saudades do bons sons. ora bolas. o outras histórias foi dos meus discos favoritos do ano que passou, e voltar a ouvir aquelas canções ao vivo foi tão tão bom. especial menção à nunca é tarde por ir buscar coisas aos confins do sei lá o quê e deixar-me sempre em modo buzz lightyear. só a deolinda, mesmo.

cave story no céu de vidro

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finalmente cave story! e logo na minha terra! que, por sinal, coincide com a terra deles! ora que bem. das melhores bandas deste pedaço de terra à beira mar etc e tal você sabem o resto, outro disquinho imprescindível de 2016. o público aqui é pouco e calmo, mas duvido que alguém consiga ficar indiferente ao riff da body of work. creio ser fisiologicamente impossível. agora quero um com público digno, que o primeiro é para os pardais, né verdade? já agora, estes meninos agora organizam concertos bem fixes aqui na terra. nem sempre consigo cá estar (omd 800 gondomar vieram à minha terra e eu não estava #chorando), mas é tão importante fazer acontecer por aqui!

por aleppo no parque mayer

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estava no scroll de instagram habitual até que parei no vídeo do benjamim. nome atrás de nome, fave atrás de fave. ia ter de ser. lá fomos a lisboa gastar dinheiro que não tínhamos, mas não só era por uma muito importante e urgente causa, como todo o cardápio era irresistível. e foi tão bonito? sou capaz de ter chorado um bocadinho. a nova canção do benjamim, a império com o aj e o gospel collective, a smilling faces só a voz(es) e guitarra, a primavera com a imagine, a ana moura com o tó trips… eu sei lá. parecia que cada actuação superava a que vinha antes. e depois o final com os discursos e a we are the ones com todos? todo um mondego. bem haja a quem pôs isto de pé e, acima de tudo, aos médicos sem fronteiras, que tanto fazem. somos todos muito pequeninos.

miguel jorge no terreiro do paço

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só terreiro cheio a cantar sem pedir, era a recantiga era a romaria, ora se o povo de lisboa se faz ouvir o melhor é deixar, que isso é coisa rara. acabou com a cowboys from hell e passou pelo dylan do nobel o nobel do dylan, esse, aquele, pois. já não sei que vos dizer sobre este jovem, é caso sério e vêm aí mais provas disso, quanto apostam? venha de lá esse disquinho novo.

os azeitonas na avenida dos aliados

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antes da contagem decrescente ouviu-se nos aliados o relato do golo do éder, seguido daquela música que passava muito durante o euro (“we’re in this O ÉDEEEER, nanana this tog-ÉDEEEER!!” – essa). foi mais exciting do que entrar em 2017. o último concerto dos az com o aj teve de tudo. aquele sentimentalismozinho, aquela festa característica, e aquele comic relief a transformar qualquer saudade antecipada em gargalhada. nem planeado corria melhor. o fim é um princípio qualquer, já diziam os outros, e nós cá estaremos para os azeitonas três ponto zero, como estivemos sempre: ano novo ou são joão a gente vai na digressão. salvé, ázê!

you can’t win, charlie brown no ccb

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andava a guardar os cêntimos todos, tinha seis eurinhos de lado, a pensar que passava no ccb no dia e aproveitava os 50% de desconto para a galeria em pé. só queria ver o concerto, mas aqueles preços não estavam amigos da minha situação. antena 3 to the rescue! a melhor rádio tem passatempos fixes e eu lá tive a sorte de poder ir ver e ouvir o marrow à plateia. gosto muito dos charlies e adorei o disco, junte-se a isso aquele coro maravilha e umas cordas bonitas e ó, tá feito o concertaço. muito, muito amor pela sad song.

the black mamba no coliseu do porto

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na altura matutei muito sobre este acontecimento. a minha ligação a black mamba faz-se mais por amigos de amigos (ou faves de migas) do que outra coisa. não é banda que ouça normalmente, mas acabo por vê-los umas quantas vezes. e a verdade é que dão sempre bom show. não estou a ver uma banda em portugal que faça aquilo que eles façam com aquela qualidade, e posso não morrer de amores por muitas das canções mas depois há ali umas que batem forte (tipo red dress e ride the sun, tipo o riffalhão da under my skin e tipo a belezura da nova still i am alive – se se chamar assim). durante o concerto, enquanto sentia o entusiasmo por tabela – a teresi viu as suas crianças esgotarem um coliseu e eu estava encarregue de fornecer lenços, status reports no estado da make up e lembretes ocasionais para a realização da actividade geralmente conhecida como “respirar” -, pensava muito no quão marcante aquilo estava a ser, ainda que para mim, emocionalmente, não tivesse grande peso. temos de ter a capacidade de reconhecer o trabalho e dar o devido valor a quem faz bem, mesmo que não amemos o seu trabalho por aí além. ou até mesmo que não gostemos simplesmente, como me ensinou o menino richie campbell nessa noite. é que, sabem, o migo fez dueto na red dress e eu achei logo que ele ia estragar tudo. mas não, foi um momento mesmo bonito, e mesmo quando depois tocou a música dele e fez de mim a única pessoa a desconhecer a letra no coliseu inteiro, surpreendeu-me pela positiva. é assim, it is what it iiiiiiis.

ah, e já agora, ouvi o rui veloso cantar a porto sentido num coliseu do porto cheio. arrepiei mil. fui ao plano b mas não me lembro muito bem do plano b (tem uma estátua?).

frank carter & the rattlesnakes, biffy clyro no coliseu

imaginem 10 mil alemães. 10 mil alemães num pavilhão esgotadíssimo, todos para ver biffy clyro. num país com mercado musical que existe, onde biffy foram #1, onde fazem promo em rádios e tvs, onde há cartazes gigantes da digster com as fronhas deles a anunciar simplesmente uma playlist (às vezes tenho sdds de hamburgo), onde são cabeças de cartaz nos grandes festivais e onde tocam, só nesta tour, por 13 vezes, sempre em salas onde cabem 10 mil ou mais almas. imaginem essas 10 mil vozes a cantar a many of horror. estão a imaginar? ok, fixe, agora multipliquem isso por dez, e obtêm uma aproximação fiel ao que foi ouvir a many of horror por nem quatro mil tugas. não somos os melhores do mundo, mas caramba, temos qualquer coisa. sei lá, eu no sporthalle tive gente a olhar para mim de lado por cantar o riff da bubbles ou a melodia da stingin’ belle. qual quê, em lisboa acho que só olhariam de lado para mim se *não* cantasse cada nota. que concerto, amigos, que banda, que público, que sorte, isto tudo. no final o tuga virou sul-americano e eu por momentos senti-me uma costa riquenha no meio do flight 666 só que em vez de maiden era biffy e pode ter sido um bocado chato para nós e para eles, mas deu para dar aquela palavrinha, tirar aquela selfie e apreciar as variadas caretas que nos fizeram da carrinha. sois big in portugal, amigos, agora por favor não se esqueçam disso e voltem rapidinho, sim? brigadas.

nota para frank carter e os seus rattlesnakes que deram um belo de um show também! mais bandas de abertura deste calibre se faz favor.

deolinda no coliseu

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tiremos todos um momento solene para agradecer ao filho gil esta magnífica oportunidade. não sei se mais alguém sem ser press ou crew do coliseu fez a dobradinha biffy clyro/deolinda, mas é assim, adoro as duas bandas, que querem. 10 aninhos de fon fon fon, a não sei falar de amor logo para começar (tipo declaração de intenções para a tecas: prepara, que isto vai ser #emosh), e muitas coisas de fazer sorrir de orelha a orelha, tipo a pois foi ou aquela canção sobre eu e o meu gato (também conhecida como manta para dois). uma bela festa de anos, indeed!

continuo sem saber que título dar a isto (novembro + dezembro)

05 de novembro de 2015
They’re Heading West, Frankie Chavez, 31º Aniversário Blitz, Musicbox, Lisboa

Só vi um pouquinho de They’re Heading West mas estavam magníficos, como sempre. Nunca tinha visto Frankie Chavez e gostei muito! Belo show de blues rock. Não deu para ficar para Mazgani porque #MetroLx, sabem como é.

11 de novembro de 2015
Ana Bacalhau, Ana Deus, Ana Moura, Batida, Bob da Rage Sense, Couple Coffee, D’Alva, Dino D’ Santiago, Eneida Marta, Francisco Fanhais, Freddy Locks, Gospel Collective, Joana Alegre, Karyna Gomes, Luís Varatojo, Luisa Sobral, Luiz Caracol, Márcia, Milton Gulli, NBC, Octapush c/ Cátia Sá, Samuel Úria, Sara Tavares, Selma Uamusse, Sergio Godinho, Sir Scratch, Terrakota, Tiago Gomes, Vicente Palma, Tó Trips, Rita Red Shoes, Concerto Liberdade Já, Jardim Amnistia Internacional, Lisboa

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Samuel Úria + Ana Bacalhau, Márcia e Luisa Sobral

No final fiz as contas e foram quase 5 horas em pé. Nem me apercebi, não fosse o frio e tinha estado tudo bem. Todos os que subiram ao palco fizeram a festa. Leram-se poemas, dançou-se e gritou-se pela liberdade. Munto lindo. Mas ainda há muita luta a fazer, os 15+2 estão em julgamento e não se prevê solução fácil, por favor assinem a petição! (quem quiser ir sabendo novidades sobre o caso clique aqui)

17 de novembro de 2015
Duquesa, Golden Slumbers, Thunder & Co., Da Chick, Isaura, Portugal Festival Awards, S. Jorge, Lisboa

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Foi só uma música de cada um por isso não conta muito para grande coisa, mas ainda assim: o Duquesa é um fixe, gostei muito de ouvir as Golden Slumbers ao vivo pela primeira vez (espero que não demorem a lançar coisas novas, gostei muito do EP), Thunder & Co fizeram grande festarola como seria de esperar, a Da Chick é maluca e provou que mereceu o prémio, a Isaura esteve maravilhosa as always.
A foto é com os verdadeiros vencedores da noite.

30 de novembro de 2015
Miguel Araújo, Arena Lounge, Casino Lisboa

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Odeio concertos no Casino. Mas pelo AJ vale a pena.
Nada de novo, a banda é top, o artista idem, aquela Dancing Queen na E Tu Gostavas de Mim dá cabo da tecas, every damn time.

05 de dezembro de 2015
Chibazqui, You Can’t Win, Charlie Brown, Musicbox, Lisboa

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Chibazqui tocaram todos os seus grandes êxitos incluindo aquela nova que já é nova desde o concerto de lançamento do disco e outra que é mesmo nova. Adorei tudo porque adoro o disco, fácil.
Charlie Brown estiveram tão bem. Primeiro concerto assim a sério a sério que vejo deles e gostei tanto. Ainda por cima houve Sad Song ❤ (e a nova música estava muito fixe, venha daí o novo disco!)

10 de dezembro de 2015
Miguel Araújo, Teatro-Cine Torres Vedras

AJ em versão quarteto só não é melhor que com a banda toda porque eu sou uma fraquinha por sopros. Levei a mãe e a mãe gostou, o que é tarefa difícil posso garantir.

15 de dezembro de 2015
Capicua , Concerto de Água e Sal, São Luiz, Lisboa

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Não é bem um concerto, é a Capi a dizer poemas e pedaços de poemas bonitos sobre coisas bonitas com o Geraldes a tocar coisas bonitas e o JAS a fazer ilustrações bonitas.

17 de dezembro de 2015
Samuel Úria, Manuel Fúria, Os Lacraus, Chibazqui, Filipe Sambado, C de Croché, Ganso, Os Velhos, Luis Severo, Consoada Flor Caveira e Amor Fúria, Sabotage, Lisboa

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Chibazqui

Melhor consoada de sempre.
O Sambado é o maior, o Cão da Morte idem, o Úria tocou a Ninivita portanto está tudo bem, a nova do Fúria promete, Ganso, C de Croché e Os Velhos ficaram uns furos abaixo do quão bom foi tudo o resto. Amo Chibazqui. Os Lacraus deram o melhor concerto de 2015 e só estiveram em palco durante 5 minutos. Acabámos a cantar a Alegria dos Heróis do Mar.
Melhor consoada de sempre.

31 de dezembro de 2015
Os Azeitonas, Arena Lounge, Casino Lisboa

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Supostamente já foi em 2016 mas wtv.
Odeio concertos no Casino, não sei se já disse? Concerto muito bom dentro das condições possíveis (aquele sítio para som é top #sqn, e se o público ali nunca é nada de jeito desta vez foi especialmente mau), com Salão América, Zão e Cantigas de Amor. Entrada no ano novo em família, como tem de ser.

continuo sem saber que título dar a isto (setembro)

04 de setembro de 2015
HMB, Brigada Victor Jara, Marta Ren, Janita Salomé, Fausto, Mimicat, Capicua, Expensive Soul, Festa do Avante!, Seixal

Ahh a bela da Festa do Avante!
HMB mais uma vez a oferecer uma festa incrível, não há como não adorar. Brigada Victor Jara mais animados do que no SdC e que bonito foi? As pessoas começaram a dançar à nossa volta e muita gente ia cantarolando, mesmo fofo. Nunca tinha visto Marta Ren e que grande show de soul e funk, amigos, gostei muito. Saímos a meio para ir ouvir Janita Salomé cantar poemas bonitos. De Fausto vimos pouco e cedo fugimos para Mimicat. Mais um grande show de soul, há um ano vi-a numa Fnac meio vazia e agora vi-a com a tenda do 1º de Maio cheia de gente muito impressionada, u go gurl!
Capicua é rainha absoluta deste universo e do outro. Concerto brutal com espaço para a palavra, para a batida, para as ilustrações ao vivo (!!) e para muito #barulho. Depois disto, chegar ao concerto de Expensive Soul e ouvir um deles pedir às meninas do público para abanarem o rabo… bem… é melhor ir para casa.

05 de setembro de 2015
Linda Martini, Dead Combo, Xutos & Pontapés, Festa do Avante!, Seixal

Linda Martini mereciam mais público e não sei se a coisa não teria sido mais bonita se tivesse acontecido no outro palco. Ainda assim, lindos e maravilhosos como sempre. De Dead Combo ouvimos um bocado do final porque a tenda estava a abarrotar, foi a banda-sonora do jantar à beira lago. Xutos foi Xutos. Da última vez que os vi desiludiram-me para caramba porque por cada oldie tocavam umas 4 ou 5 do novo de seguida, e nem estou a exagerar. Aqui redimiram-se, apesar das pausas e da pouca criatividade (têm muito melhor do que aquelas 6 ou 7 com que têm de insistir sempre…).

10 de setembro de 2015
D’Alva, Uzina Varanda Fest, Vogue’s Fashion Night Out, Lisboa

Migz, que cena mais estranha. Eles na varanda e nós, gente que só se atreveu a ir à baixa na pior noite para se ir à baixa para vermos D’Alva (também queria ter visto Sequin mas o horário não foi meu amigo), é que nos sentíamos na montra. Ora então, Príncipe Real, nós num passeio do outro lado da rua a olhar para cima enquanto o povo da fashion passava de um lado para o outro à nossa frente. Sofri, mas o que vale é que gosto muito dos D’Alva e apesar do sofrimento, gostei de os ver, como sempre.

11 de setembro de 2015
Bruno Pernadas, Teatro D. Maria II

Mais um concerto numa varanda, só porque sim. Desta vez o grande Pernadas e a sua mui digna entourage. Adoro o disco e ainda não tinha conseguido vê-lo ao vivo e valeu super a pena. Juro que nunca pensei que soasse tão bem ao vivo, foi mesmo muito muito bom. Quem não conhece por favor clique aqui.

12 de setembro de 2015
Tó Trips, They’re Heading West, Éme, The Black Mamba, Miguel Araújo, NOS em D’bandada, Porto

Café Ceuta durante Tó Trips.
Café Ceuta durante Tó Trips.

Café Ceuta a abarrotar para ver e ouvir Tó Trips, que desta vez trouxe percussão e ainda bem, torna a cena ao vivo ainda mais fixe. Lá tocaram também os They’re Heading West de quem também gosto sempre muito. É um bocado curioso que num dia em que há 78 concertos não se consiga ver mais do que 5, mas os sítios são sempre assim pequenos (o Café Ceuta até é espaçoso) e acontece tudo ao mesmo tempo. No meio de tanta coisa uma pessoa precisa de se alimentar. Devido a essa inconveniente necessidade básica, perdemos boa parte do concerto do Éme. Aliás, só apanhámos as duas últimas. Fiquei mesmo com pena. Depois de na Fatacil ter sabido a pouco, nos Aliados The Black Mamba mostraram-me finalmente o que valem ao ar livre e longe de casa. Grande concerto! Seguiu-se um moço que estava mais do que em casa e que, mesmo assim, conseguiu superar todas as expectativas. Não sei quem gosta mais um do outro, se o Miguel Araújo do Porto, se o Porto do Miguel Araújo. Impressionante.

17 de setembro de 2015
Diabo na Cruz, Moita

Não houve Braga e eu não ia poder ir ao NOVA Música. Felizmente consegui dar um saltinho à Moita para matar saudades (obrigada, Susana!!). Juntou-se mais um grupinho de amigos do diabo e fez-se a festa. Foi bem bonito, como é sempre.

25 de setembro de 2015
Diabo na Cruz, Feira da Luz, Lisboa

Valeu por aquela versão um bocado coise da Azurvinha, juro que pensava que nunca ia conseguir ouvir a minha favorita do disco ao vivo. Ainda houve Regresso da Lebre e Amélia (que fica ainda mais fofa ao vivo), para completar o leque de canções que a tecas nunca tinha ouvido. E depois houve mais uma data de coisas bonitas que já não apareciam há algum tempo, incluindo Armário da Glória, só mesmo para fechar em grande :)) E para poderem dizer que tocaram o disco todo, pois.

26 de setembro de 2015
Diana Martinez & The Crib, Estádio do Dragão, Porto

Quando ouvi o Unchained Mellody em a capella gostei muito da voz dela, depois ouvi o single e não gostei da música. Tendo isto em conta, o showcase surpreendeu porque não desgostei de nada. Também não adorei nada, mas não é o meu tipo de coisa. A voz dela ao vivo é mesmo fixe.

26 de setembro de 2015
Rita Redshoes, Diabo na Cruz, Noites Ritual, Porto

Foi tudo muito intenso no Porto. O nevoeiro, os concertos, o temperamento dos seguranças…
Nunca tinha visto a Rita Redshoes ao vivo e gostei muito. Talvez não seja a cena mais fixe para ver em pé e ao frio, mas adorei a voz dela. A banda que tocou a seguir também foi fixe. Estava muita gente que gosta muito deles. Eu não sei bem o que aconteceu mas vi o concerto rodeada de pessoal fixe vindo dos mais variados recantos do país. O concerto foi muito bom, o público do Porto é mesmo o melhor público. Onde mais é que o povo usa a Canta, Amigo, Canta para pedir mais um encore? Épico. Depois Fronteira e Bomba Canção para acabar com o verão da melhor maneira possível. Foi dos melhores, com os melhores, na melhor cidade. Não tenho palavras para agradecer. E, sim, já tenho saudades.

27 de setembro de 2015
Tatanka, Estádio do Dragão, Porto

Então houve Red Dress e Canção de Mim Mesmo e as novas do moço a solo e em tuga estão muito muito fixes. Assim vale a pena ter de ir ao Dragão. Depois fomos ver um Museu cheio de estátuas feias e com pessoas a fingir que são estátuas (má onda, a sério) e video mappings manhosos e tal. Valeu pelo Mourinho.

eu calo as palavras poupo o vocabulário é que
pró meu silêncio ainda não há um dicionário
e eu não falo sem pensar e não quero pensar demais
dispenso interpretações emocionais
como todas as mulheres quero sentir que sou diferente
cou o cliché da vida toda pela frente
carente q.b. como um domingo persistente em que
não sei porquê a gente tem o olhar ausente
sou insegura ponho a lupa nos defeitos
tenho a fúria do espelho dúvidas no peito
às vezes não me valorizo não grito quando é preciso
não tenho juízo e vivo em função d’outro indivíduo
sou imprefeita mas esse é o nosso carisma
se cisma e não aceita não consegue ver um cisne
beleza não se finge aquilo que tu emanas mana
como uma esfinge fica sólida uma deusa humana
(…)
somos o fruto da cultura que nos tolhe
que nos escraviza pela expectativa que escolhe
impôr em nossos corpos tortos pra caber no molde
impôr em nossos sonhos mortos pra servir a prole
comportamentos amenos a menos que sejas louca
com recate e em privado não te exponhas como a outra
abre menos essa boca poupa o teu questionamento
rosto e corpo no ponto e com pouco pensamento
tento fazer diferente ser diferente dessa norma
militantemente ser exemplo contradizendo-o sempre
com tradições nascem contradições opressivas
como lições pra sermos fracas e reprimidas
sem auto-estima postas de lado como um talher
não foi pra isso que nasci uma mulher
não vou cumprir com a puta da expectativa
não é pra ela que oriento a minha vida
(…)
se o cor-de-rosa vem colorir o cinzento
e se querem que o embrulho tape a dor que vai por dentro
eu renuncio ao desespero eu recuso o que não quero
não alimento o degredo que deriva do apego
e peço ao universo que me dê o que mereço
sei que recebo o que ofereço de regresso sempre em dobro
não me contento com pouco não cobiço o que é do outro
eu acredito no meu esforço e ergo sempre o meu pescoço
posso perder-me às vezes não vendo a rosa dos ventos
mas tento deixar migalhas para saber voltar a tempo
(…)

Alfazema, de Capicua (Sereia Louca, 2014).

não sei que título dar a isto (outubro)

20 de outubro de 2014
Mimicat, FNAC Chiado

Selo de qualidade primeira linha não engana. Uma bela voz, meio soul meio jazzy com uma atitude impecável em palco. Não é a minha praia mas reconheço-lhe o talento e qualidade.

22 de outubro de 2014
Miguel Araújo, CCB

Que dia! Juntou-se a empresa e passeou-se por belém. O concerto foi magnífico, as usual, com convidados especialíssimos e tudo.

25 de outubro de 2014
Capicua, Casa Independente

Reservei bilhete para mim convencida que não ia ter companhia. Fui levantá-lo à tarde com a Catarina que ficou maravilhada com o sítio. Acabou por comprar bilhete também e fomos ver a Rainha. Ela gostou pelas palavras eu adorei por tudo, pois. Ainda deu para comprar uma t-shirt e ter o meu disquinho assinado. Bela noite!

 

serei a louca

Seriam muitas coisas a enumerar aqui de forma a vocês conseguirem sequer imaginar o que foi para mim ler «capaz» e não «rapaz». Sim, capaz eu sou. De tudo aquilo pelo qual esteja disposta a lutar por conseguir. Rapaz não, não sou nem nunca fui. Isto porque não é o gosto pela bola, o tocar bateria ou a maneira que me visto que me faz ser menos rapariga do que a Angelina Jolie.

«Maria-Capaz», nem precisei de carregar no play para adorar. Depois há a pontaria de «Medo do Medo» ou «Terapia de Grupo», a fofura de «Casa no Campo» ou «Vayorken». Mas «Alfazema», senhores. «Alfazema» para mim já não é só uma canção, é um hino.
Visto a camisola com todo o orgulho e admiração por quem diz tudo aquilo que eu sempre quis dizer e nem sempre soube como.
“Obrigada” é pouco.
Capicua ❤

não sei que título dar a isto (abril)

4 de abril de 2014
Boca Doce, FNAC Vasco da Gama, Lisboa

a susana estava de volta a lisboa e tinha saudades de concertos. eu não conhecia os boca doce mas ela prometeu que era fixe. e é, fazem versões rock de músicas populares portuguesas e dão um belo espectáculo.

5 de abril de 2014
Silence 4, MEO Arena, Lisboa

é difícil explicar. mas sim, chorei mil (a culpa é da to give e da eu não sei dizer). mas também sorri mil. seis anos a ver concertos do david e acho que nunca o tinha visto assim. foi muito, muito especial. tentei explicar o que aconteceu no sala de projeção dessa semana (aqui, minuto 22).

21 de abril de 2014
Miguel Araújo, Auditório Edifício Impresa, Paço d’Arcos

a mariana ganhou entradas (e veio de propósito do porto) para o mini-showcase de apresentação do crónicas, no edifício do expresso e blitz e etc. o disco saía nesse mesmo dia, mas ainda não estava à venda (obrigadinha, fnac). foi giro, estava muito pouca gente, e deu para ouvir o disco quase todo.

22 de abril de 2014
Miguel Araújo, FNAC Chiado, Lisboa

mais um showcase de apresentação do crónicas – agora já à venda – e desta vez com o markl a conversar também. fui cedo para a baixa, lembro-me que comprei o disco e os bilhetes para o bons sons nesse dia. juntou-se um belo grupinho de azeitolas lisboetas e fez-se a festa. dose dupla de concertos do mendes em lisboa e sempre em boa companhia, como não gostar?

24 de abril de 2014
B Fachada, Camané, Capicua, Capitão Fausto, Carlos Guerreiro, Coro Lisboa Cantat, Couple Coffee, Dead Combo, Flak, João Peste, JP Simões, Júlio Pereira, Linda Martini, Maria do Céu Guerra, Norberto Lobo, Stereossauro, Velha Gaiteira, Xana, You Can’t Win, Charlie Brown, Zeca Medeiros, Terreiro do Paço, Lisboa

pela lista de nomes dá para perceber que foi épico, certo? houve videomapping antes e por uns segundos a fachada direita do terreiro do paço esteve coberta por nomes de soldados portugueses que o ultramar levou. começou o stereossauro (caldas represent!) e depois já nem me lembro bem. ah! YCWCB mais uma vez magníficos, tocaram godinho e zeca. todos os presentes foram convidados a fazer versões de canções desses tempos. as colaborações (lembro-me agora da jugular da capicua com os linda martini) e o cruzamento de gerações fez esquecer por umas horas a parvoíce toda que ouvi durante aqueles dias de celebrações dos 40 anos de 25 de abril. cantou-se a grândola enquanto o fogo de artifício desenhava cravos no céu.

25 de abril de 2014
“Os Sobreviventes” Minta, João Correia, B Fachada, Lux-Frágil, Lisboa

cresci com o sérgio godinho, mas não era este o disco que se ouvia cá por casa. só mais tarde é que o descobri. poder ouvi-lo pela mão/voz destes novos senhores da música portuguesa foi um belo mimo. no final houve dj set de capitão fausto e ficámos a ver o miguel ângelo dançar franz ferdinand um bocado. um tanto ou quanto surreal.