this is england

vamos fingir que eu estive muito ocupada ultimamente e só agora, em casa para as festas, é que tive um tempinho para escrever sobre os últimos acontecimentos, sim?

Ter amigos a viver fora é sempre um óptimo pretexto para viajar. Mas ter amigos fora num país que sempre quiseste visitar já é mais um sinal divino de que tens de lá pôr os pés. Agora ou nunca. A Catarina por lá em Erasmus e a Joana (e o David) feitos emigras. Lá fiz o frete de os ir visitar, que chatice.

18-19 de novembro de 2015
Manchester

No primeiro dia fui muito feliz a aperceber-me de que isto de viajar sozinha até é engraçado e que eu até que me consigo safar nestas coisas all by myself. A parte mais engraçada foi mesmo quando apanhei o voo em Lisboa e me apercebi de que nunca tinha feito isto sozinha e não ia ter nada nem ninguém em Manchester e ai jesus no que é que eu me fui me- ooops, estamos a descolar. Okay então, agora amanha-te.

Vista do quarto do hostel, onde os Salto abrem portas.

Passei por uma data de sítios mega importantes tipo o G Mex Centre (aquele mítico concerto de Oasis em 97 foi ali), o edifício onde era o Free Trade Hall (onde chamaram judas ao Dylan e onde os Sex Pistols criaram todo um movimento com um só concerto), o Ritz (primeiro concerto de Smiths, e onde perdi o Kurt Vile :c ), o Haçienda (que agora na verdade é um bloco de apartamentos), 47 India House (onde o Noel viveu e escreveu grande parte dos primeiros discos de Oasis). E depois o resto, pouco, que um turista tem para ver e visitar em Manchester.

Como só tinha um dia e estava mais interessada em passear e encontrar estes sítios, não fui a nenhum dos dois museus mais marcantes (Science and Industry e People’s History) mas fui ao da bola, claro. No National Football Museum há muita coisa sem grande organização, às vezes imensamente detalhada e outras demasiado por alto. Valeu pelo destaque ao Eusébio de 66. O Mourinho não encontrei, e o Cristiano e o Nani só aparecem a exibir a Champions de 2008. Depois disto fui passear pelo bairro mais fixe – Northern Quarter – e encontrei uma data de lojas de discos e… a capa do Playland!

Só faltava mesmo o Johnny, né.

Tinha um plano muito certinho relativo a discos e libras e espaço de mochila que foi ao ar assim que entrei na Piccadilly Records e me apareceu a edição limitada do Adrenalin Baby à frente. Não ia dar para comprar mais discos na ilha, mas o vinil é cor-de-rosa!!!! Como não amar. Ainda por cima vem com um poster enorme portanto agora tenho um Johnny no quarto how awesome. (Não sei se já perceberam mas eu gosto muito do Johnny Marr.)

#choremos

Passei o final do dia na Manchester Art Gallery que é muito bonita e tinha WiFi grátis e aquecimento, duas coisas das quais precisava muito naquela altura. Uma galeria em silêncio só com duas ou três pessoas a visitar é o paraíso. Foi um belo final de visita (na verdade o final foi ir à chuva para o comboio mas vamos recalcar essa parte).

Como resumir MCR? Frio e Oasis.

Ah: queria muito ter ido ao Salford Lads Club mas sou piquena e tenho medo (é uma zona chata e com poucos transportes e tal). Já o Etihad é feio e caro e o estádio do outro clube também não me diz nada por isso não me dei ao trabalho.

19 – 24 de novembro de 2015
London

A Joana e o David foram gentilmente esperar-me a Euston Station porque eu tinha 100% certezas que não ia saber lidar com o metro de Londres. As it turns out, a única coisa assustadora é o mapa, tudo o resto é super simples e fácil. Uff. O sistema de pay as you go com daily capping é excelente, viva o Oyster Card. Jantámos uma quantidade absurda de frango e batatas fritas num indiano por 2£.

No meu primeiro dia em Londres fiz o percurso mais cliché de todo o sempre porque enfim, haverá maior cliché do que estar super maravilhada com Londres? Eu explico. No meu plano estavam praticamente só museus. Museus e a Harry Potter Tour eram o meu único propósito naquela cidade. Por isso, quando atravessei Westminster Bridge e olhei à minha volta pensei “woooow, eu já vi isto nos filmes!”. Perdi demasiado tempo em St. James’ Park fascinada com esquilos. Em Buckingham Palace lembrei-me de um jogo de carros que o meu irmão tinha para a xbox, tinha um percurso em Londres que passava naquela estrada vermelha. Nessa estrada vermelha vi um Aston Martin. Okay.

Trafalgar Square (aquele sítio onde foi a estreia do último Harry Potter). Tem Leões. Havia derby nessa noite. Presságios.
Tinha flores, fotografias, mensagens, velas. Restos de uma vigília pelas vítimas do atentado de Paris da semana passada.
A National Gallery é fenomenal. Horas e horas especada em frente de coisas que me apareciam nos livros de História. Se em Itália me fartei de ver Caravaggios, Michelangelos, Raffellos, Da Vincis e que mais, ali vi finalmente  Turners, Rembrandts, Monnets, Van Goghs, Goyas, etc. Tudo isto, mais o quentinho e a WiFi, pela módica quantia de zero libras. Maravilhoso.

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Segui até Covent Garden por sugestão da Joana, porque as luzes de Natal já deviam estar ligadas e aquilo devia estar bonito. E estava mesmo. Tinha duas horas para matar até poder ir para casa por isso vagueei por ali. E – isto vai ser parvo – eu achava que o West End era tipo Broadway? As in, um bairro específico, que aparecesse no mapa e tal. Até que estou a andar aimlessly e começo a ver teatros e bilheteiras e ooops, Leicester Square. Calma, isto é que é…? Ahh. Tomei a dose diária de chocolate quente no Starbucks (who da fuck is “Terrisa”, mate?) mais próximo e procurei pelo Cambridge Theatre. Encontrei-o no mapa e pouco depois encontrei-o em pessoa. Ali estava o Matilda. #Qmd ter ido ver o Matilda, migz. A Quiet, a When I Grow Up, a Naughty, a My House. E eu nem sou muito de musicais, a culpa é do Tim Minchin.
As luzes de natal pelas ruelas ali à volta estavam muito fofinhas e foi giro ir vagueando pelas ruas e cruzar-me com tugas em todo o lado.

Segundo dia em Londres. Tanto frio. Voltei a começar pelo South Bank, desta vez para atravessar a Tower Bridge e passar pela Tower Of London. A minha principal memória da ponte é mesmo o quanto me custava tirar fotografias porque mãos fora dos bolsos igual a vento e frio, muito frio. Meti-me no metro – finalmente ouvi o mind the gap, yay! – e fui até ao Natural History Museum. De todos os museus era o que mais queria ver (sozz British, fica para a próxima) e quando lá cheguei estava uma fila enorme. Fui buscar a dose diária de chocolate quente e aguentei-me à espera largos minutos a pensar no quão brilhante tinha sido esta ideia de ir a um dos museus mais procurados de Londres a um Sábado à tarde. Entrei, revistaram-me a mala (pratica que aconteceu em todos os outros museus a que fui no UK, souvernirs dos ataques de Paris, suponho) e depois fiquei embasbacada com o Hintze Hall, os dinosauros!!!, os meteoritos!!, diamantes de STARDUST????!!!! e tanta tanta coisa incrível. A certa altura apercebi-me que já estava atrasada para ir buscar a Catarina a Victoria Station. Ficou à minha espera num Pret. Fomos a casa deixar as malas, jantar e ver o Sporting empatar o derby. Depois seguimos todos para um pub em Camden Town. Ao chegar recebo uma mensagem do meu pai, benfiquista, a parabenizar-me pela vitória. Magnífico, celebremos!

Terceiro dia começou no NHM porque a Catarina ainda não lá tinha ido e eu não tinha conseguido ver tudo no dia anterior. Continuou nos mercados infinitos e coloridos de Camden Town – vimos um cão de óculos escuros, o ponto alto de toda a viagem. Almoçámos lá naquela zona de comida de todo o mundo, todos com comida de sítios assim longínquos e exóticos e eu hiper mega feliz com o meu delicioso fish & chips. Não há melhor.

Voltámos para a Margem Sul porque Tate Modern. Foi óptimo para mandar snaps e discutir arte contemporânea de forma muito filosófica. E porque tem uns Warhols e umas coisas assim famosas/giras/importantes. Saímos por um mercado de natal fofinho onde estava a passar aquela do it’s the most wonderful time of the year, que me ficou na cabeça enquanto atravessámos a Millenium Bridge (“aquela do Harry Potter”). Estava frio, mas o rio estava bonito com as luzinhas e Londres estava adorável e concordámos que apesar da altitude não ser grande coisa naquele momento era muito fácil sentires-te como aquela canção chata do anúncio da Vodafone. Depois St. Paul’s, yay, catedral grande e tal. Vacinei-me disso na terra do Papa, fiquei muito mais maravilhada por, logo a seguir, ir para casa no piso de cima de um double-decker.

Último dia, que coisa triste. #Sqn, era o dia de ir à Studio Tour do Harry Potter, migos!!! É caro, no fim do mundo e demora-se um bocado a chegar lá. Mas é tão enorme, tão pormenorizado, tão lindo, tão maravilhoso. É a melhor coisa não só para quem é fã da saga mas também para qualquer pessoa minimamente interessada em filmes e etc porque so many details!! Pensei que me fosse emocionar mais mas aquilo é tão incrível que é difícil não estares com um sorriso parvo na cara o tempo todo. E no nosso caso, “o tempo todo” foram cerca de 5 horas, portanto, coiso. Tudo o que envolvia o Remus custava particularmente, especialmente a parte em que está o fato dele e da Tonks do OOTP ao lado do do Sirius do POA porque #feels. As explicações estão incrivelmente bem feitas, desde a maquilhagem à construção dos cenários, dos quadros, dos animais, das varinhas, dos efeitos visuais, dos efeitos especiais, das criaturas, dos monstros, de tudo tudo tudo. Mas o que fascina mesmo, aquilo que te faz perder horas lá dentro, é mesmo o quão pormenorizado tudo era naqueles filmes. Na verdade, nada ali é “cenário”. É tudo real. É preciso uma common room? Constrói-se uma common room, com lareira, mesas, sofás, quadros, com um notice board com mensagens que presumivelmente estariam lá se tudo aquilo fosse real. O notice board não aparece nos filmes, não era necessário para absolutamente nada, mas está lá. Estão lá pormenores em cada cama do dormitório, porque a cama do Dean não aparece em filme nenhum mas foi feita e está decorada com as cores do West Ham, claro que está. É tudo assim, é fácil eu dizer que isto é tão incrível porque passas muitos anos a ler sobre isto, a ver os filmes over and over again e a sonhar como seria ir a Hogwarts, estar naquele mundo, etc. E ali estás. É o mais próximo que alguma vez vais estar, mas sem ser num mundo fabricado porque as filmagens aconteceram ali e tu estás constantemente a aprender sobre as filmagens, estás sempre em modo filme, em modo fingir que é real. Dizem que a Disney World é o sítio mais feliz do mundo well I beg to differ.

No dia seguinte acordei cedíssimo e meti-me com as minhas duas mochilas no metro até Victoria. Lá apanhei um autocarro que demorou duas horas a chegar a Stansted, onde há um terminal com mil portas de embarque. Cheguei à tuga, dormi e quando acordei descobri que Kurt Vile tinha esgotado. Vim para as Caldas.

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Souvernirs possíveis
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sete de fevereiro

ainda me lembro demasiado bem do dia em que voltei. lembro-me de como mal dormi, de como me levantei às 5 da manhã e pouco depois me estava a despedir da Flori, da Ana e do Bassel, de como o Bugra foi ter comigo e me ajudou a levar a mala grande e meio partida até à estação de comboios, de como a mala chegou ainda mais partida ao comboio, de como estava o Adriático naquela manhã, de como a Ana só dizia como era triste voltar para Portugal e de como eu ora queria chorar por deixar Trieste ora queria chorar porque ia finalmente voltar a Portugal, de como a viagem de comboio nunca mais acabava e eu não conseguia dormir, de como foi difícil levar as duas malas até à paragem de autocarro em Veneza, do quão pequeno é o aeroporto de Veneza, da cara da senhora do check-in a olhar para a minha mala enorme partida, ou da cara da Ana quando viu que tinha a mala cheia de livros, da espera pelo avião, do casal de triestinos que iam no mesmo voo que nós, da espera no autocarro que nos ia levar ao avião, da festa que fiz por irmos no Eça de Queiroz, e de como me senti quando me apercebi que ia poder contar isso ao meu pai dali a umas horas, do sorriso incontrolável que saiu quando ouvi a hospedeira da TAP dizer-me “bom dia”, de como passámos o voo a conversar sobre os últimos dias e as últimas festas e as últimas parvoíces, de filmar a Ana a fazer o mais épico social beer game: a beber sagres sobrevoando a Europa, da frustração que foi darem-nos massa, do cansaço que me caiu em cima quando me sentei no autocarro para o terminal, da caminhada imensa à procura das malas, do re-encontro com o casal triestino que nos ajudou a pôr as malas enormes nos carrinhos, de seguir apressada, de procurar o pai e o pedro, de os ver, do pedro subir para rampa, dos abraços, do não saber o que dizer, do sebastião a ladrar, do sol, das pessoas na paragem de autocarro, dos prédios, do telefonema com a avó, da padaria portuguesa, do estranhar perceber tudo o que toda a gente dizia, do olhar para toda a gente a pensar que os podia conhecer, da A8, de chegar às Caldas, da mensagem da Filipa, da Deves Estar a Chegar, de chegar a casa e subir a correr, do caminho até à rua das montras, da chegada ao mr. Pizza e a Rita e a Raquel à minha espera, das conversas parvas, do estar a morrer de cansaço e sono e não querer sair dali, do voltar a pé para casa, do disco do Zambujo e o postal da Adriana, de como me deitei na minha cama a pensar em como tinha acordado em Trieste.

escrito a 11 de Maio de 2014.

we trust + kaiser chiefs @ expofacic 2014

02 de agosto de 2014
cantanhede

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jéssica, susana e moi: 3/4 de portuguese angry mob!

a portuguese angry mob voltou a juntar-se (desta vez sem a andreia :cc). o sonho que a uniu há um ano e tal cumpriu-se finalmente. expofacic forever no nosso <3!

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os presentes: pão de ló, bolachas de noz, postal sardinha, galo de barcelos, cachecol do sporting e três cartas.

foi por etapas. por volta das 13h30 estávamos a falar com a segurança da entrada principal, que nos disse que só pelas 14h30 é que poderíamos tentar falar com mais alguém. a essa hora, deixou entrar uma de nós (a susana) falar com o secretariado. lá, disseram-lhe que só às 16h é que saberíam mais alguma coisa. fomos espreitar a entrada dos artistas e técnicos. o segurança mandou-nos esperar. perguntámos se a banda já tinha chegado. disse “agora chegaram os trusts”. até que chegou um senhor que falou connosco e nos deu “mais de 50%” de probabilidade para cumprir o objectivo. até nos queria oferecer entradas e tudo. também ele nos disse que só pelas 16h é que íamos saber algo mais. entretanto, comecei a fazer bruta reacção alérgica ao sol. às 16h a feira abriu e nós fomos directas à “comissão organizadora”. lá disseram-nos que só pelas 17h. seguimos para o palco para guardar spot na primeira fila. às 17h tivemos mais informações: os kaiser só chegavam às 19h, só quando chegassem é que íamos saber novidades. voltámos a ir guardar o spot. vimos o soundcheck de we trust. às 19h voltámos à comissão para ouvirmos as seguintes palavras: “estão com sorte. vão para o lado esquerdo do palco, ao pé do pão com chouriço, e vai lá alguém ter com vocês”. meio parvas, lá fomos. esperámos e nada. até que “ainda não veio ninguém? vou tratar disso”. um novo senhor informou-nos que os kaiser ainda não tinham chegado, só lá para as 20h. palco outra vez. às 20h, ao pé do pão com chouriço, apresentaram-nos à pessoa que “trata da banda”. “ainda não chegaram, não se sabe ao certo quando vão chegar, se vão falar com pessoas…” entregámos o nosso precioso saquinho que nos garantiram que lhes iria ser entregue. “passem por aqui lá para as 22h, talvez…” ok. objectivo número um quase cumprido. e o meu coração apertadinho porque às 22h começava we trust. como tínhamos 2 horas de espera para fosse o que fosse, a chuva decidiu aparecer e dar um ar da sua graça.

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do stand das bifanas, pelas 20h30, quando a chuva fez uma pausa.

quando decidiu descansar um pouco, fui buscar uma bifana e uma coca-cola. quando acabei de comer e tinha finalmente mãos para abrir a coca-cola, o pouco público que resistia à chuva em frente ao palco fez muito barulho. “hã?” olhamos para o palco e está whitey, ricky e peanut atravessando o palco. primeiro a surpresa depois a felicidade, depois a susana começou o “peanut! peanut! peanut!” ele diz olá, já lá ao fundo, a sair do palco. e de repente alguém diz “eles já chegaram!”. a susana agarrou o meu braço e abanou-o tanto que só não apanhei um banho completo de coca-cola porque ainda não tinha bem aberto aquilo x) seguimos meio parvas para o spot ao lado do palco. quando lá chegamos vejo-os a uns metros. “guys!” sorrisos e acenos. lá em cima, na parte de trás do palco estava o vj. “hey vj!” sorriso e acenos. e pouco depois estava o peanut a vir em nossa direcção. “hey guys!” já nem me lembro bem do resto. ele assinou as nossas coisas, disse que tinham chegado no dia antes, que tinham estado a filmar o novo vídeo. só me lembro de olhar para o lado e ver o whitey o ricky e o simon a dançarem. ah e “sorry about the weather”. perguntei se tinham recebido os presentes. “oh yeah yeah the letters and the fish? yeah thanks so much” “and the scarf?” “oh yeah ricky’s got the scarf! sporting portugal, right?” e pronto. o meu dia, mês, ano, wtv, estava mais que ganho. tirámos foto. ele reconheceu a bandeira da jéssica e levou-a para os outros assinarem.

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nós e o nosso maior fã aka peanut.

e do nada, apareceu o vj. com umas baquetas na mão. disse olá, assim meio-tímido mas super fofo. perguntou se tínhamos chegado muito cedo, se tínhamos apanhado chuva. falou das filmagens, que não gosta muito do “seaside”. a certa altura pegou nas baquetas (três) estendeu-as à nossa frente e disse “these are for you”. muitos “awwwn” e “thank yooou” depois, tirámos foto. quando ia embora “did you see our gifts?” “oh yeah, the fish? it’s my new bookmark! thanks!” e pronto. como não amar.

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tão adorável que até fica de olhos fechados.

o peanut voltou com a bandeira da jéssica. depois a senhora veio buscar o que tínhamos para assinar, levou para dentro e voltou com tudo assinado por todos. ainda esperámos mais um bocado, mas só tivemos uns sorrisos e acenos do simon. pelas 21h30 voltamos para a frente do palco de coração cheio cheio. retomamos lugar na primeira fila e eu finalmente bebi a minha coca-cola.

22h. we trust.

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estava super curiosa. adoro-os e nunca tinha visto ao vivo. só fiquei a adorar mais. energia brutal, sempre a puxar pelo público. as novas músicas estão muito muito fixes. fiquei ainda mais ansiosa para o álbum. felizmente, até lá, ainda os vejo no bons sons. yesss. é sempre bom ver o público a reagir super bem a boa música feita nesta terra.

23h40. kaiser chiefs.

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o quarto é bem capaz de ter sido melhor. este álbum ao vivo soa tão tão bem. factory gates logo a abrir em grande e apercebi-me que havia bastante público ali que conhecia o novo álbum. foi desfilar hits, sempre sem grandes conversas, como é habitual. até que no primeiro momento de paleio, o ricky se desfaz nos habituais elogios a portugal. pelo meio faz o top3 de sítios onde gosta de tocar. méxico, glasgow e… pega na câmara da grua, saca de um galo de barcelos e mete-o em frente à câmara. o público começa “por-tu-gal! por-tu-gal!”. nós ficamos meio histéricas. aquele galo? comprei-o dois dias antes, no porto. e ali estava ele. fónix! ruffians e a confirmação de que estes meninos não acabaram em 2008. aquele baixo-teclado-guitarra faz milagres. o peanut dá outra vida aos riffs brutais do whitey, o simon espalha classe e o vj trouxe uma segurança incrível. o ricky… o ricky é o ricky. a coming home puxou a lagriminha. na angry mob começou a chover a potes. e não parou. mas soube ainda melhor. gritar ‘we are the angry mob we read the papers everyday we like who we like we hate who we hate but we’re also easily swayed’ enquanto ficas encharcada com os kaiser à tua frente é qualquer coisa. oh my god e o agridoce final, com mais uma aparição do galo de barcelos mais fixe de sempre. que banda. grandes grande grandes. e lindos. sempre lindos. e fofos. e etc.

obrigada, obrigada, obrigada: à raquel pela boleia e paciência tanto dia 2 para a estação como dia 3 de manhã para o regresso; à adriana e à mãe pela boleia de volta e guarida durante a noite; à jéssica e aos pais pelo desvio, boleia, comida (!!) e por irem guardando lugar na primeira fila; à segurança da entrada principal e ao segurança da entrada de artistas e técnicos; ao senhor do carro (que se lembrou de nós e veio perguntar se tínhamos conseguido); ao senhor mário nicolau pela paciência! foi incansável connosco, muito muito obrigada; ao senhor joão alexandre pela simpatia; à natasha (?), que garantiu que os presentes eram entregues e que tínhamos tudo assinado por todos;  ao senhor serafim pires e toda a organização da expofacic por nos terem tratado tão bem. nunca se esqueceram de nós, nunca nos deixaram sem resposta, tiveram a paciência de lidar com um grupo de três fãs com um pequenino sonho. sois grandes! há feiras e feiras.

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souvenirs.

vale a pena. vale sempre a pena.