não sei que título dar a isto (maio, junho)

5 maio, eurovillage, terreiro do paço
moullinex

está bem que não era moullinex, era o lisbon open house, e os convidados eram variados e parecia tudo muito bem mas estarem intercalados entre o set habitual do hypersex tornou a experiência muito estranha. acabámos por abalar até sintra para apanhar ainda um bocadinho do regresso dos groove 4tet, no clube da praia.

6 maio, eurovillage, terreiro do paço
paião, mais doce

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tudo bem com o tributo ao paião mas ao mesmo tempo parece que falta qualquer coisa? o jorge benvinda salva aquilo, tho. as mais doce? lindas, maravilhosas. o look, as coreografias e a banda maravilha lá atrás. e eu que nem tinha noção que conhecia tanta canção das doce. bem que podiam continuar com o projecto.

7 maio, eurovillage, terreiro do paço
banda do mar

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nunca pensei que alguma vez iria berrar e saltar a ana júlia num terreiro do paço cheio de povo. que bela prenda do querido marcelo. banda do mar é amor e mais amor e tudo o que posso dizer é que foi uma noite muito, muito bonita.

11 maio, eurovillage, terreiro do paço
orelha negra, capicua

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com orelha negra já não há como não correr bem. com capicua idem, mas se ela traz a guerrilha cor-de-rosa a arrasar com tudo e todos, ui, tenham cuidado. já anseio por coisas novas, se bem que a quem escreveu a alfazema nunca poderei exigir mais nada.

12 maio, coliseu
niall horan

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sim, é o moço dos one direction. acontece que tem um disco bem decente e que deu um belo de um concerto. gostei especialmente de quando pediu à mocidade toda que deixasse o telemóvel no bolso só por um momentinho que fosse. ficou-lhe bem.
-> Este pop idol cresceu. E bem – Niall Horan no Coliseu <-

30 maio, ea live, coliseu
allen halloween, luís severo, you can’t win, charlie brown, samuel úria, linda martini, mão morta, the legendary tigerman

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melhor noite. a fofura que é o severo ao piano, a maravilha que são sempre os charlie brown, o melhor gingar de anca do país aka samuel úria, a brutalidade dos mão morta e o rock and roll afiado do tigerman. tendo em conta o cardápio e a companhia, até que fizemos um mini bons sons ali no coliseu, há lá melhor.
-> A casta da música portuguesa provou merecer um Coliseu só para si – EA Live no Coliseu <-

7, 8 e 9 junho, parque da cidade
nos primavera sound

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primeira visita ao parque da cidade e fiquei logo apaixonada. sei que cheguei tarde ao comboio do primavera (lel desculpem se sou pobre) e sei que ele tem tido a tendencia de ficar menos agradável de ano para ano, mas gostei muito. vá, da chuva não gostei assim tanto. quem ganhou foi o nick cave, claro. mas ver a lorde ao vivo para mim foi qualquer coisa de muito especial, outros mui aguardados highlights foram umo, ibeyi, public service broadcasting (!!), grizzly bear, kelela, tyler, the creator, war on drugs e mogwai. revelações bonita também as houve, em superorganism, yellow days e idles. e uma palavrinha para os shows bonitos de luís severo e moullinex, que a merecem.
-> A espera valeu a pena – aí está mais um NOS Primavera Sound <-
-> Neste parque há espaço para tudo – o (soalheiro!) segundo dia de NOS Primavera Sound <-
-> Não há chuva que lave as lágrimas que Nick Cave provoca – o derradeiro dia de NOS Primavera Sound <-

21 junho, coliseu
lcd soundsystem

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ou
o dia em que o james murphy me deu um abraço. quase três horas de concerto, a setlist perfeita, um calor imenso no coliseu que virou pista de dança e a melhor companhia. se nunca esperei poder ver lcd ao vivo então nunca sequer imaginei que pudesse vir a ser assim tão especial. ainda há noites assim.
-> O sonho americano acabou – felizmente, os LCD Soundsystem ainda não <-

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não sei que título dar a isto (março, abril)

2 mar, coliseu
red bull music culture clash

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eventful. fui por claque à capicua e à sua guerrilha cor-de-rosa mas sou das que acha que a crew do richie deu mais festa. no fim ganharam os paus e pedras, que deram as melhores dicas à crew falhada do rui pregal da cunha, que no fundo era o mais importante da noite.

3 mar, musicbox
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tantos feels. a minha banda favorita do verão de 2007 voltou aos discos. eu já tinha falado deles por aqui, quando regressaram aos concertos, no mêda+ de 2016, mas desta vez foi ainda mais especial! musicbox cheio, malta a cantar as novas e muitos sorrisos no palco. fui em serviço e o report está aqui.

14 mar, coliseu
as canções de leonard cohenIMG_20180314_235745.jpg

mais uma voltinha, que isto de ver o sami a dançar a lover lover lover não é oportunidade que se deixe passar. estou a brincar, também vale a pena a avalanche do mazgani, a partizan da márcia, a chelsea hotel do david fonseca, enfim, vocês percebem. foi projecto bem feito e, volto a dizê-lo, a banda de apoio steals the show.

16 mar, zdb
tipo

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storytime! o meu telemóvel caiu retrete abaixo (podem rir) por isso andei com um de improviso que ligava a lanterna sempre que eu abria a camera mas só me apercebi disso a meio deste concerto… a raquel ao ver a minha figura decidiu tirar esta fotografia com o seu telemóvel funcional e enviar-ma. por isso aqui está. obrigada, raquel.

o moço dos charlie brown lançou um disco a solo bem giro e foi apresentã-lo à zdb rodeado de família e amigos. valeu a pena pelas canções e pela banda que o acompanha (surpresa, surpresa: são os charlie brown!).

22 mar, altice arena
bob dylan

a minha mãe passou o pré-natal a chatear-me para lhe dizer o que queria receber. eu dizia sempre um bilhete para o dylan. ela recusou sempre. na véspera do concerto, quando soube que ia, liguei-lhe e ficou assim meio indignada. como quem diz, então mas eu passo a juventude a venerar o rapaz e agora vai a minha filha ver o concerto? ya mãe, mas deixa, este dylan já não é o teu dylan. não deixa de dar um concertaço e de ter canções maravilhosas, tho. tendo em conta que houve to make you feel my love e don’t think twice it’s alright, nunca me irei queixar. fui a fingir que sou pro, por isso a tentativa de o ser está aqui.

29 mar, campo pequeno
benjamin clementine

vi o primeiro concerto dele na tuga, em 2015, no sbsr. entretanto já cá veio tocar uma dúzia de vezes, e eu só o revi agora. mas fez-me bem a pausa, porque toda a teatralidade aumentada deste menino está maravilhosa, e o amor que o público de cá lhe tem transborda tanto que é impossível ficar indiferente. noite das bonitas, report habitual aqui.

4, 5,6 abr
MIL

mais um ano, mais umas voltinhas no cais do sodré a pensar e ouvir nova música. a conversa sobre jornalismo foi inútil, porque foi centrada na ideia de que os millenials não gostam de ler e coitadinhos dos jornaleiros que já não servem para descobrir música e estão a navegar na maionese. pena basicamente só se ter falado sobre coisas impressas porque o exemplo da antena 3 estava bem representado no painel e não teve muito espaço para opinar. a conversa sobre salas de concertos já foi muito mais interessante e levantou questões bem relevantes. de resto, dos concertos, alek rein maravilha, júlio resende idem, moullinex festança da boa, best youth muito fofos e boogarins excelentes. é o que me lembro.

10, 11 abr, tivoli
desconcerto

fui com zero expectativas, saí de cada uma das noites com dores na cara de tanto rir. especialmente da primeira, que na segunda o factor surpresa de alguns dos momentos já não teve aquele impacto, mas gostei muito do conceito. a melhor parte é ver-se a luísa sobral e o miguel araújo a desenrascar letras em real time, ou juntos ou “um contra o outro”, tendo a mesma informação que nós, e ver como a interpretam de formas diferentes. foi show.

12 abr, tivoli
joão só + joana almeirante, miguel araújo, benjamim, rui veloso, lucia moniz, andré sardet, nuno rafael

outro show. só a lista de convidados já fazia esperar festão, e está bem que foi longo e está bem que não sou a maior fã do baladeirismo lamechas do moço maaaas, gostei do concerto. especialmente do momento mendes e joão só, claro.

13 abr, capitólio
paus

o som do capitólio é uma maravilha, mesmo com a sala meio cheia. os paus são um tesourinho e este madeira é um disco que merece todo o amor. naquela noite houve muito, do palco para o público e vice versa, e foi tudo muito bonito. a apreciação menos sentimental está aqui.

22 abr, capitólio
miguel araújo

visão fest ou o que é. foi bom, porque foi miguel jorge voz e guitarra e porque teve ventura e lurdes e sangemil e romaria e josé. foi também da maneira que soube que a dona laura do dia de folga é a mesma dona laura do crónicas e fiquei de coração cheio.

23 abr, campo pequeno
arcade fire2018-04-24 01.00.09 1.jpg

nunca os tinha visto. adorei. preciso de dizer mais? tomem lá o texto seriozinho, então: está aqui.

25 abr, tivoli
via, quatro e meia + joão só + antónio zambujo

a banda mais lamechas de portugal inteiro foi tocar ao tivoli e eu continuo a achar piada à música mas a achar as letras muito fraquinhas (hint têm uma canção que se chama ‘minha mãe está sempre certa’ e outra que é ‘meu amigo que saudades de te ver’ dá para entender). mas contudo no entanto porém: fiquei com a pontos nos is em loop na minha cabeça até hoje.

não sei que título dar a isto (fevereiro)

2 fev, altice arena
richie campbell

chamada de última hora para ir ver o migo que não paga finos ao pa. som da treta como de costume mas um belo de um show de um tipo que foi ganhando o meu respeito e honestamente agora até estou para ver o que vai fazer a seguir. o texto está aqui.

9 fev, olga cadaval
samuel úria + tiago bettencourt, camané

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quase morri mas a teresi salvou-me com uma boleia maravilha. sami vale sempre a pena, com camané então nem se pergunta. uma adeus que me vou embora para terminar em beleza. teve império, teve espalha brasas, teve concerto bonito, pois está claro. e sim, há texto, está aqui.

14 fev, musicbox
luís severo + cristina branco, vaiapraia, júlia reis

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que noite bonita. as canções despidas, os convidados maravilha, o povo a cantar tudo. assim vale a pena ir a concertos de dia dos namorados. também há texto, aqui.

15 fev, lux
linda martini

a 14 de fevereiro de 2014, 7 dias depois de ter voltado de 6 meses em itália sem um único concerto, fui ao lux ver os linda martini, pela primeira vez. foi um bom throwback. na altura o disco era o turbo lento, desta vez foi o homónimo, que, convenhamos, está uns bons furinhos acima. noite suadinha, se bem que eu só vi o tecto porque enfim, lux. o texto da praxe está aqui.

16 fev, teatro trindade
sopa de pedra

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super última da hora mas lá fui ouvir as vozes mais bonitas. não me canso nem nunca cansarei destas revisitações ao cancioneiro. se não conhecem, tirem uns minutos do vosso dia, juro que ele vai melhorar logo. e o raio o teatro da trindade que é tão bonito e eu que lá ponho tão pouco os pés.

22 fev, lux
sean riley, the legendary tigerman

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consegui não ver só o teto, o que é notável. as canções novas do sean riley sem slowriders prometem disco dos muito bonitos. as canções novas do homem tigre já sabíamos que são incríveis e só têm a ganhar com o palco. podia ter sido mais uma noite suadinha mas achei o público muito meloso, ou então estava só rodeada de homens de meia idade com os copos. e há texto, pois claro, está aqui.

28 fev, b.leza
tatanka

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b.leza com cadeira e mesinha numa noite em que o tejo quase entrava pela janela, foi fofo. o tatanka a solo tem aquele vozeirão do costume e aquelas guitar skills marotas mas também umas histórias bem engraçadas.

 

de resto, vale a pena vir aqui dizer que o três cartazes está incrível mas o black panther senhores!!!! e finalmente tratei do livro da kim gordon e gostei mas não adorei, há ali um distanciamento meio estranho e depois tudo aquilo com o thurston ainda muito a quente. still, é uma referência e achei algo assustador os relatos da infância com o irmão e a sua relação com a sua feminidade ou lá como lhe queiram chamar, porque identifiquei-me muito muitas vezes.

ah, e parabéns à isaura e à cláudia pascoal! mais uma vez o festival da canção trouxe-nos umas quantas belas canções e foi bonito ver tantas delas chegar à final. para mim as melhores foram a anda estragar-me os planos, a sem título e a zero a zero, mas gostei muito d’o jardim e especialmente da sua história :’) fiz para o shifter uma listinha das sete que mais me marcaram, que está aqui.

não sei que título dar a isto (janeiro)

it’s baaaaaack!

18 jan, musicbox
filipe sambado & os acompanhantes de luxo (+ luís severo + calcutá)

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nunca tinha ido a uma festa de despedida de um disco. adoro o vida salgada, o sambado e seu batom, glitter e colar de pérolas e começar o ano a berrar refrães no musicbox. tudo certo, portanto. vou fingir que sou uma pessoa paciente e dizer que aguardo calmamente o próximo disco.

21 jan, monforte da beira
piquenique mpagdp

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então trabalhei na véspera até às 2h cheguei a casa às 3h e só dormi às 4h30 para me atrasar e pagar um uber para às 8h15 conseguir estar dentro de um comboio em direcção a castelo branco para depois lá apanhar um transfer até monforte da beira. isto tudo por um piquenique, sim. o que é que eu levei para o piquenique? dois pães com marmelada, duas bolachas, uma clementina e uma garrafa de água. também levei uma camisola de lã a achar que ia estar um frio danado. resultado? dei por mim a morrer de calor e de fome, ao mesmo tempo. a fome tratou-se bem (havia queijo e pão à venda e o fino era 0,60€ – nem precisava de mais nada), o calor nem por isso. pelo meio ouvimos adufes, cordofones, gaitas, bombos (muitos bombos), a celina da piedade, o pedro mestre, o éme… pelo meio cantámos todos tanta coisa e ouvimos tanta coisa que não conhecíamos e olhem, nem sei… fui sem saber ao que ia a voltei a pensar que fazia isto todos os domingos, fácil. isto foi a celebração dos 7 anos d’a música portuguesa a gostar dela própria, btw. o bolo estava bom, mas eu gostei foi de conhecer o burro da aldeia.
um obrigada à filipa e à ju por terem embarcado na mini loucura comigo.

24 jan, casa independente
they’re heading west + rita redshoes

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não me deixem voltar a esquecer do quanto gosto da voz da rita, por favor. não me deixem voltar a passar tantos meses sem ir ver thw à casa independente, por favor. não houve large amounts (presumo que para me obrigar a voltar asap), mas houve i can’t handle the summer, não me queixo ❤
(em fevereiro o convidado é o luís martins, dos deolinda – façam favor, são fins de tarde tão bonitos)

26 jan, tivoli
ana bacalhau (& os pataniscas)

o disquinho está giro, tem duas maravilhas (a da minta e a da márcia), umas quantas boas para bater o pé (a do nuno prata, aquela do moço dos diabo na cruz, a do sami, a da capi, a do miguel jorge e a que é total e completamente da própria da bacalhau), mas no concerto quem ganhou foi o luís peixoto e a versões bonitas da estrela da tarde e da de volta para o meu aconchego. escrevi mais bem melhor sobre o certame para outrém, se quiserem muito está aqui.

entretanto fui ver a actores ao são luiz e saí muito embasbacada a dizer que tenho de ir ao teatro mais vezes, que é o que acontece sempre que vou ao teatro. e o call me by your name? nem quero ver mais nomeado nenhum, mais bonito que aquilo é impossível. later!

aquela rubrica, pois

adufe em lisboa, fnac chiado

i’m a sucker for adufes. só apanhei o final do showcase mas achei muito bonito, as canções e isto de haver grupos de adufes em lisboa.

capitão capitão + chibazqui, sabotage

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passo mais tempo no sabotage à espera de concertos do que a ver concertos, mas presumo que a culpa seja minha, quem é que chega meia hora depois da hora marcada? é óbvio que ainda vai estar vazio. enfim, o meu amor por chibazqui tudo supera. tinha muitas saudades. capitão capitão teria sido muito bom, se eu gostasse da voz e das letras do moço.

tochapestana, musicbox

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os tochapestana forneceram o final perfeito no bons sons do ano passado e desde esse momento que ocupam o lugar especial no meu pequenino coração. este novo disco está incrível e o concerto foi uma festa imensa.

baby amor
nada temas
teremos sempre Atenas ❤

festival da canção, coliseu de lisboa

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e de repente dei por mim na festa de anos da RTP. só fui pela Lena d’Água tbh. foi bonito, ganhou o Salvador e os Sutas foram lindos e os They’re Heading West com o António e o Benjamim idem e a Deolinda foi bué diva e ainda tenho pesadelos com a canção dos Viva La Diva. no final ainda deu para tirar uma selfie com a Leninha! épico.

 

birds are indie, the decadente

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a banda mais fofa do país. um belo concerto em modo redux, mesmo com os problemas de voz. e tocaram Smiths, porque podem. são maravilhosos :’)

ditch days + maze, musicbox

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finalmente ditch days, migos!! much excite! gostei muito do disco e adorei o concerto, só foi pena não estar lá muita gente. maze estava a ser muito fixe, mas tive de abandonar. fica o agradecimento ao talkfest por mais uma vez fazer desconto de dia dos namorados (lóle) e permitir que os pobres acedam a qualquer coisinha.

miguel araújo, benedita

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tudo pode acontecer na benedita, até um concerto de miguel jorge. quase nos perdemos no caminho e chegámos tarde porque ainda nos faltava jantar. mas as duas últimas da via estavam giras. miguelito em trio pela primeira vez, canções e cenário novo… tudo lindinho. venha de lá esse giesta!

duquesa, musicbox

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depois de adorar o ep, venho declarar amor pelo lp. norte litoral está tão bom que me fez ir sozinha ao cais para o ouvir ao vivo. belíssimo concerto e ainda mais belo cover da lust for life no final.

frankie chavez & selma uamusse + beautify junkyards + nice weather for ducks, musicbox

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pela erica buettner, uma noite especial. o poder do frankie e a voz da selma, o elevar de espírito dos beautify junkyards e a festança feliz dos nice weather for ducks.  se quiserem saber com podem ajudar, cliquem aqui.

eddie izzard, tivoli

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ok ok eu sei que não é música mas!!! ainda nem acredito bem que isto aconteceu. o eddie izzard veio mesmo fazer um espectáculo em portugal, esgotou mesmo, mesmo com maioria tuga, e ele falou mesmo com a malta no final, e foi mesmo um amor. há muitos anos que me apaixonei pelos quiz shows parvos da tv inglesa, e foi assim que fui apresentada a muitos comediantes geniais. nunca cá põem os pés, mas claro que este senhor tinha de fazer uma digressão por 39 países e espectáculos em 4 línguas diferentes. é só o tipo que fez 27 maratonas em 27 dias e angariou milhões para o sport relief no processo. fácil, né?
we can always do more than what we think we can do ❤️

 

aquela rubrica que enfim, coitada, não tem nome

se no último post era o desemprego que dava comigo em maluca agora, adivinhem, é o trabalho que dá comigo em maluca. enfim, peço desculpa pelo atraso, já nem sei o que dizer sobre muita coisa, mas fica o registo e prometo que março virá mais bem tratado.

souq + her name was fire, sabotage

estava há que tempos para ver souq, migos. é bandaço e dá um show tão pesado quanto dançável, ou, como disse a catarina no final “têm um som pesadinho, mas redondinho”. fico à espera de uma nova visita à capital, para um concerto maiorzinho! já her name was fire estavam muito mais à vontade do que no mêda, e estava a ser bem bonito, até termos de ir embora.

fogo fogo, casa independente

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aquela tarde quentinha ali no intendente.
melhor programa para um domingo à tarde: migas, cachupa, finos e funaná.
e mais não digo, têm mesmo de ir experimentar.

galgo + catapulta + above the tree, céu de vidro

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quando nunca acontece nada na terrinha mas quando acontece é tudo ao mesmo tempo: filipe sambado e galgo na mesma noite?! a carteira não deixou ir aos dois por isso optei pelos galgo que ainda não tinha tido o prazer de ver ao vivo. foi muito fixe! depois houve uma homenagem ao buckethead e mais qualquer coisa que não recordo porque viémos para a porta conversar. desculpem, nunca estou nas caldas muito tempo, há que pôr a conversa em dia. mas já disse que os cave story são os maiores por fazerem acontecer cenas lá? e já disse que foi surreal estar o sambado a ver galgo… no céu de vidro? é que em lisboa isto é normal mas ali ganha toda uma dimensão. venham mais destes.

they’re heading west + nick nicotine, casa independente

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as saudades que eu já tinha destes meninos. as do nick a solo, as do nick com eles, as deles, sempre. que final de tarde tão bonito :’)

margarida falcão + catarina falcão, teatro do bairro

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golden slumbers sem ser golden slumbers. gostei muito das duas manas falcão, mas acho que o projecto da catarina me prendeu mais, tá poderoso e agora fiquei aqui a ansiosa para ouvir mais. não se faz. anyway, a SPA agora faz concertos? tá bem então.

os quatro e meia, olga cadaval

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fossem todas as tunas dar coisas tão bonitas quanto esta aqui. foram ao porto e esgotaram duas vezes a sala 2 da cdm, foram a coimbra e esgotaram mais umas vezes o teatro, e agora vêm a sintra e esgotaram o pequeno auditório portanto oupa para o principal. são relativamente novos nestas andanças mas têm um à vontade e um sentido de humor surpreendentes. há originais incríveis (oi, baile de são simão), versões notáveis (mulher d’armas, comé) e momentos em que achamos que viemos ver um espéctaculo de stand up. por mim, podem voltar quando quiserem.

continuo sem saber que título dar a isto (novembro + dezembro)

05 de novembro de 2015
They’re Heading West, Frankie Chavez, 31º Aniversário Blitz, Musicbox, Lisboa

Só vi um pouquinho de They’re Heading West mas estavam magníficos, como sempre. Nunca tinha visto Frankie Chavez e gostei muito! Belo show de blues rock. Não deu para ficar para Mazgani porque #MetroLx, sabem como é.

11 de novembro de 2015
Ana Bacalhau, Ana Deus, Ana Moura, Batida, Bob da Rage Sense, Couple Coffee, D’Alva, Dino D’ Santiago, Eneida Marta, Francisco Fanhais, Freddy Locks, Gospel Collective, Joana Alegre, Karyna Gomes, Luís Varatojo, Luisa Sobral, Luiz Caracol, Márcia, Milton Gulli, NBC, Octapush c/ Cátia Sá, Samuel Úria, Sara Tavares, Selma Uamusse, Sergio Godinho, Sir Scratch, Terrakota, Tiago Gomes, Vicente Palma, Tó Trips, Rita Red Shoes, Concerto Liberdade Já, Jardim Amnistia Internacional, Lisboa

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Samuel Úria + Ana Bacalhau, Márcia e Luisa Sobral

No final fiz as contas e foram quase 5 horas em pé. Nem me apercebi, não fosse o frio e tinha estado tudo bem. Todos os que subiram ao palco fizeram a festa. Leram-se poemas, dançou-se e gritou-se pela liberdade. Munto lindo. Mas ainda há muita luta a fazer, os 15+2 estão em julgamento e não se prevê solução fácil, por favor assinem a petição! (quem quiser ir sabendo novidades sobre o caso clique aqui)

17 de novembro de 2015
Duquesa, Golden Slumbers, Thunder & Co., Da Chick, Isaura, Portugal Festival Awards, S. Jorge, Lisboa

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Foi só uma música de cada um por isso não conta muito para grande coisa, mas ainda assim: o Duquesa é um fixe, gostei muito de ouvir as Golden Slumbers ao vivo pela primeira vez (espero que não demorem a lançar coisas novas, gostei muito do EP), Thunder & Co fizeram grande festarola como seria de esperar, a Da Chick é maluca e provou que mereceu o prémio, a Isaura esteve maravilhosa as always.
A foto é com os verdadeiros vencedores da noite.

30 de novembro de 2015
Miguel Araújo, Arena Lounge, Casino Lisboa

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Odeio concertos no Casino. Mas pelo AJ vale a pena.
Nada de novo, a banda é top, o artista idem, aquela Dancing Queen na E Tu Gostavas de Mim dá cabo da tecas, every damn time.

05 de dezembro de 2015
Chibazqui, You Can’t Win, Charlie Brown, Musicbox, Lisboa

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Chibazqui tocaram todos os seus grandes êxitos incluindo aquela nova que já é nova desde o concerto de lançamento do disco e outra que é mesmo nova. Adorei tudo porque adoro o disco, fácil.
Charlie Brown estiveram tão bem. Primeiro concerto assim a sério a sério que vejo deles e gostei tanto. Ainda por cima houve Sad Song ❤ (e a nova música estava muito fixe, venha daí o novo disco!)

10 de dezembro de 2015
Miguel Araújo, Teatro-Cine Torres Vedras

AJ em versão quarteto só não é melhor que com a banda toda porque eu sou uma fraquinha por sopros. Levei a mãe e a mãe gostou, o que é tarefa difícil posso garantir.

15 de dezembro de 2015
Capicua , Concerto de Água e Sal, São Luiz, Lisboa

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Não é bem um concerto, é a Capi a dizer poemas e pedaços de poemas bonitos sobre coisas bonitas com o Geraldes a tocar coisas bonitas e o JAS a fazer ilustrações bonitas.

17 de dezembro de 2015
Samuel Úria, Manuel Fúria, Os Lacraus, Chibazqui, Filipe Sambado, C de Croché, Ganso, Os Velhos, Luis Severo, Consoada Flor Caveira e Amor Fúria, Sabotage, Lisboa

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Chibazqui

Melhor consoada de sempre.
O Sambado é o maior, o Cão da Morte idem, o Úria tocou a Ninivita portanto está tudo bem, a nova do Fúria promete, Ganso, C de Croché e Os Velhos ficaram uns furos abaixo do quão bom foi tudo o resto. Amo Chibazqui. Os Lacraus deram o melhor concerto de 2015 e só estiveram em palco durante 5 minutos. Acabámos a cantar a Alegria dos Heróis do Mar.
Melhor consoada de sempre.

31 de dezembro de 2015
Os Azeitonas, Arena Lounge, Casino Lisboa

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Supostamente já foi em 2016 mas wtv.
Odeio concertos no Casino, não sei se já disse? Concerto muito bom dentro das condições possíveis (aquele sítio para som é top #sqn, e se o público ali nunca é nada de jeito desta vez foi especialmente mau), com Salão América, Zão e Cantigas de Amor. Entrada no ano novo em família, como tem de ser.

continuo sem saber que título dar a isto (outubro)

06 e 07 de outubro de 2015
They’re Heading West + Frankie Chavez + 3/6 You Can’t Win, Charlie Brown + Peixe + Samuel Úria, Casa Independente, Lisboa

Gosto muito de They’re Heading West e o lançamento do disco era coisa imperdível, ainda por cima com tanto convidado de prestígio. E foi tudo tão bonito na primeira noite que não resisti em repetir a dose. Ora, a Well, sempre. A Barbarella a duas vozes, a Buzz pelo Afonso Cabral, o Peixe na Future Me (!!), o Frankie Chavez sendo awesome como sempre, a Large Amounts com toda a gente. Foi tudo muito muito bom, quando é o próximo?

08 de outubro de 2015
Savages, Lux-Frágil, Lisboa

Depois do bocadinho que consegui ver no super bock, finalmente um concerto só delas e no sítio certo. Que noite! Concerto super intenso, Jehnny Beth é uma frontwoman do caraças e as novas músicas estão incríveis. Assim vale a pena esperar pelo novo disco. E aquela Fuckers!

10 de outubro de 2015
Benjamim, Embaixada, Trampolim Gerador, Lisboa

Benjamim no Trampolim. Vi-o este verão ainda sem disco na rua, e entretanto o Auto Rádio tornou-se num dos meus favoritos deste ano. Fácil. Ao vivo só gostei ainda mais das canções, que com banda soam ainda melhor. Tudo certo.

15 de outubro de 2015
Torpe, Chibazqui, Samuel Úria & As Velhas Glórias, Noite do Crime Eléctrico, Sabotage, Lisboa

Torpe e “isto é aquela música d’Os Filhos do Rock!!!” e depois lembro-me que nunca acabei de ver isso, que xunga. Chibazqui magníficos como sempre, gostei das coisas novas, e das que já existiam. Vão ouvir o disco, vale a pena.
Samuel Úria & As Velhas Glórias implacáveis outra vez, podiam fazer isto todas as semanas, não me importava. Agora choro porque parece que para a próxima há Lacraus e eu não vou poder ir.

17 de outubro de 2015
Os Azeitonas, Grande Prova Mediterrânica de Vinhos e Azeites do Alentejo, CCB, Lisboa

Os azeites eram todos bons. Concerto a cumprir, mas com algumas surpresas agradáveis: Canção Caubói, Zão e Cantigas de Amor. Assim vale ainda mais a pena.

23 de outubro de 2015
António Zambujo, Diabo na Cruz, Adoramos a Nossa Gastronomia com Coca-Cola, Sala Tejo, MEO Arena, Lisboa

Não sou grande fã do Rua da Emenda e ainda não tinha visto o Zambujo neste registo. Achei estranho não haver Zorro nem Lambreta mas houve Guia por isso está tudo bem.
Diabo foi surpreendente porque aquele sítio era estranho mas deixou de o ser quando o concerto começou. E depois o alinhamento foi diferente e houve Fronteira e Bomba Canção e Corridinho… Vale mesmo sempre a pena. Sempre.

24 de outubro de 2015
Inga Copeland, PAUS, Jameson Urban Routes, Musicbox, Lisboa

Inga Copeland foi estranho. PAUS foi maravilhoso. Muito mais intenso que no SdC, talvez por ser num Musicbox cheio. As novas soaram muito bem, venha daí esse Mitra!

30 de outubro de 2015
David Fonseca, CCB, Lisboa

Merece. Merece os CCBs todos esgotados e as ovações todas. Que disco é este e que concerto foi! Futuro Eu é muito mais do que “David Fonseca em Português”, são poucos os que conseguiriam reinventar-se assim. Momentos altos: Deixa Ser e É-me Igual com a Márcia, o início com Futuro Eu e Chama-me Que Eu Vou, Hoje Eu Não Sou, Funeral e Deixa a Tua Voz Depois do Tom. E todas as outras que já conhecíamos.

continuo sem saber que título dar a isto (setembro)

04 de setembro de 2015
HMB, Brigada Victor Jara, Marta Ren, Janita Salomé, Fausto, Mimicat, Capicua, Expensive Soul, Festa do Avante!, Seixal

Ahh a bela da Festa do Avante!
HMB mais uma vez a oferecer uma festa incrível, não há como não adorar. Brigada Victor Jara mais animados do que no SdC e que bonito foi? As pessoas começaram a dançar à nossa volta e muita gente ia cantarolando, mesmo fofo. Nunca tinha visto Marta Ren e que grande show de soul e funk, amigos, gostei muito. Saímos a meio para ir ouvir Janita Salomé cantar poemas bonitos. De Fausto vimos pouco e cedo fugimos para Mimicat. Mais um grande show de soul, há um ano vi-a numa Fnac meio vazia e agora vi-a com a tenda do 1º de Maio cheia de gente muito impressionada, u go gurl!
Capicua é rainha absoluta deste universo e do outro. Concerto brutal com espaço para a palavra, para a batida, para as ilustrações ao vivo (!!) e para muito #barulho. Depois disto, chegar ao concerto de Expensive Soul e ouvir um deles pedir às meninas do público para abanarem o rabo… bem… é melhor ir para casa.

05 de setembro de 2015
Linda Martini, Dead Combo, Xutos & Pontapés, Festa do Avante!, Seixal

Linda Martini mereciam mais público e não sei se a coisa não teria sido mais bonita se tivesse acontecido no outro palco. Ainda assim, lindos e maravilhosos como sempre. De Dead Combo ouvimos um bocado do final porque a tenda estava a abarrotar, foi a banda-sonora do jantar à beira lago. Xutos foi Xutos. Da última vez que os vi desiludiram-me para caramba porque por cada oldie tocavam umas 4 ou 5 do novo de seguida, e nem estou a exagerar. Aqui redimiram-se, apesar das pausas e da pouca criatividade (têm muito melhor do que aquelas 6 ou 7 com que têm de insistir sempre…).

10 de setembro de 2015
D’Alva, Uzina Varanda Fest, Vogue’s Fashion Night Out, Lisboa

Migz, que cena mais estranha. Eles na varanda e nós, gente que só se atreveu a ir à baixa na pior noite para se ir à baixa para vermos D’Alva (também queria ter visto Sequin mas o horário não foi meu amigo), é que nos sentíamos na montra. Ora então, Príncipe Real, nós num passeio do outro lado da rua a olhar para cima enquanto o povo da fashion passava de um lado para o outro à nossa frente. Sofri, mas o que vale é que gosto muito dos D’Alva e apesar do sofrimento, gostei de os ver, como sempre.

11 de setembro de 2015
Bruno Pernadas, Teatro D. Maria II

Mais um concerto numa varanda, só porque sim. Desta vez o grande Pernadas e a sua mui digna entourage. Adoro o disco e ainda não tinha conseguido vê-lo ao vivo e valeu super a pena. Juro que nunca pensei que soasse tão bem ao vivo, foi mesmo muito muito bom. Quem não conhece por favor clique aqui.

12 de setembro de 2015
Tó Trips, They’re Heading West, Éme, The Black Mamba, Miguel Araújo, NOS em D’bandada, Porto

Café Ceuta durante Tó Trips.
Café Ceuta durante Tó Trips.

Café Ceuta a abarrotar para ver e ouvir Tó Trips, que desta vez trouxe percussão e ainda bem, torna a cena ao vivo ainda mais fixe. Lá tocaram também os They’re Heading West de quem também gosto sempre muito. É um bocado curioso que num dia em que há 78 concertos não se consiga ver mais do que 5, mas os sítios são sempre assim pequenos (o Café Ceuta até é espaçoso) e acontece tudo ao mesmo tempo. No meio de tanta coisa uma pessoa precisa de se alimentar. Devido a essa inconveniente necessidade básica, perdemos boa parte do concerto do Éme. Aliás, só apanhámos as duas últimas. Fiquei mesmo com pena. Depois de na Fatacil ter sabido a pouco, nos Aliados The Black Mamba mostraram-me finalmente o que valem ao ar livre e longe de casa. Grande concerto! Seguiu-se um moço que estava mais do que em casa e que, mesmo assim, conseguiu superar todas as expectativas. Não sei quem gosta mais um do outro, se o Miguel Araújo do Porto, se o Porto do Miguel Araújo. Impressionante.

17 de setembro de 2015
Diabo na Cruz, Moita

Não houve Braga e eu não ia poder ir ao NOVA Música. Felizmente consegui dar um saltinho à Moita para matar saudades (obrigada, Susana!!). Juntou-se mais um grupinho de amigos do diabo e fez-se a festa. Foi bem bonito, como é sempre.

25 de setembro de 2015
Diabo na Cruz, Feira da Luz, Lisboa

Valeu por aquela versão um bocado coise da Azurvinha, juro que pensava que nunca ia conseguir ouvir a minha favorita do disco ao vivo. Ainda houve Regresso da Lebre e Amélia (que fica ainda mais fofa ao vivo), para completar o leque de canções que a tecas nunca tinha ouvido. E depois houve mais uma data de coisas bonitas que já não apareciam há algum tempo, incluindo Armário da Glória, só mesmo para fechar em grande :)) E para poderem dizer que tocaram o disco todo, pois.

26 de setembro de 2015
Diana Martinez & The Crib, Estádio do Dragão, Porto

Quando ouvi o Unchained Mellody em a capella gostei muito da voz dela, depois ouvi o single e não gostei da música. Tendo isto em conta, o showcase surpreendeu porque não desgostei de nada. Também não adorei nada, mas não é o meu tipo de coisa. A voz dela ao vivo é mesmo fixe.

26 de setembro de 2015
Rita Redshoes, Diabo na Cruz, Noites Ritual, Porto

Foi tudo muito intenso no Porto. O nevoeiro, os concertos, o temperamento dos seguranças…
Nunca tinha visto a Rita Redshoes ao vivo e gostei muito. Talvez não seja a cena mais fixe para ver em pé e ao frio, mas adorei a voz dela. A banda que tocou a seguir também foi fixe. Estava muita gente que gosta muito deles. Eu não sei bem o que aconteceu mas vi o concerto rodeada de pessoal fixe vindo dos mais variados recantos do país. O concerto foi muito bom, o público do Porto é mesmo o melhor público. Onde mais é que o povo usa a Canta, Amigo, Canta para pedir mais um encore? Épico. Depois Fronteira e Bomba Canção para acabar com o verão da melhor maneira possível. Foi dos melhores, com os melhores, na melhor cidade. Não tenho palavras para agradecer. E, sim, já tenho saudades.

27 de setembro de 2015
Tatanka, Estádio do Dragão, Porto

Então houve Red Dress e Canção de Mim Mesmo e as novas do moço a solo e em tuga estão muito muito fixes. Assim vale a pena ter de ir ao Dragão. Depois fomos ver um Museu cheio de estátuas feias e com pessoas a fingir que são estátuas (má onda, a sério) e video mappings manhosos e tal. Valeu pelo Mourinho.

continuo sem saber que título dar a isto (agosto)

01 de agosto de 2015
Diabo na Cruz, Vieirinhos

Chegar a Vieirinhos e ver duas ou três pessoas na rua. O palco é estranho, no mínimo. Diz que há porco no espeto mas não o encontramos, há uma roulotte de farturas mas ainda está fechada, e nós cheios de fome. À noite aquele cantinho entre a quermesse e a igreja encheu e o diabo voltou a fazer das suas. A Susana fazia anos e festejou-se à grande, como tinha de ser!

13 de agosto de 2015
Mimicat, HMB, Marcelo D2, Richie Campbell & The 911 Band, Sol da Caparica

Ganhei bilhete, why not?
O festival em si é uma bagunça, desde a logística à organização de artistas por palcos. Pelo palco Blitz (sim, a Blitz “tem” um palco onde toca gente que nunca foi falada na revista…), a Mimicat deu o seu show de soul habitual, pena o pouco público não ter alinhado muito. Depois teve de se fugir do Dengaz (a lógica da programação deste festival, alguém me explica?) e só voltar para a enorme festa que é HMB. Adorei o concerto, perfeito para um final de tarde animado entre amigos. Ouvi UHF/Resistência e Tigerman/Carlão à distância (teria ido a Tigerman, mas o voto de grupo ditou que não). O “hipi hópi” do Marcelo D2 cumpriu, mas mais uma vez vi um público muito pouco interessado. Richie dá bom espectáculo, tem uma grande banda, mas é sempre tudo igual, dentro da mediocridade.

14 de agosto de 2015
Brigada Victor Jara, Oquestrada, PAUS, Linda Martini, Sol da Caparica

Esperava um concerto mais animado da Brigada, ainda assim gostei muito. Oquestrada surpreenderam imenso e atraíram muita gente, foi bonito. PAUS são maravilhosos, Linda Martini magníficos. Nada que não soubéssemos já.

15 de agosto de 2015
Diabo na Cruz, Amora

O dia em que sofri com os transportes da Lisbon South Bay. Comboio e autocarro e se não fosse a Susana não tinha como voltar para casa. Migz, foi mais fácil ir à Mêda! Mais uma noite muito feliz, como são todas as que têm concertos destes moços. Pouca gente mas muito boa gente.

24 de agosto de 2015
The Black Mamba, Fatacil, Lagoa

Kel veneno perigoso. Cada vez gosto mais destes senhores, pena que a minha primeira experiência com eles ao ar livre tenha tido um público tão fraquinho. Ainda assim, grande noite! E aquela nova música que fechou o alinhamento está qualquer coisa.

30 de agosto de 2015
Os Azeitonas, Corroios

Voltar sempre onde já fomos muito felizes para sermos ainda mais felizes. O ano passado em Corroios houve festa da boa com Os Azeitonas. Este ano a festa atingiu níveis épicos. Aj na guitarra, Salsa no acordeão, Marlon e Nena nas vozes/danças/sons estranhos. Um sax barítono para ajudar e está a noite feita. Houve Dylan e Beatles e tudo. Ah, espera, o concerto em si? Mais uma função de grande prestígio, mais uma Angelus cantada a plenos pulmões. Falta muito para o próximo?

Em Setembro já houve Avante, e ainda vai haver D’Bandada, Noite Branca em Braga, FDUL Experience, NOVA Música, Feira da Luz, Noites Ritual… Meh, nada de especial, portanto :b