An Ongoing OST, Part X

Acabou. Não vamos falar muito sobre isso, que ainda estou a tentar processar tudo isto.

Esta ficou guardada para último porque acho que é aquela que me vai lembrar sempre sempre de Trieste. Foi lá que a descobri e até foi lá comprei o disco a que pertence.

An Ongoing OST, Part VIII

Ontem, no caminho de volta a casa depois de mais uma manhã na faculdade, lembrei-me que tinha um blogue.

Tenho ouvido muito disto. Deve ser para aí a segunda melhor banda que «descobri» em erasmus. Estiveram no Alive do ano passado… Porque é que chego sempre atrasada a estas coisas?

Advertisement

An Ongoing OST, part VII

Uma canção que não é uma canção de Natal mas que este ano é a minha canção de Natal.

Hold up
Hold on
Don’t be scared
You’ll never change what’s been and gone
May your smile
Shine on
Don’t be scared
Your destiny may keep you warm
‘Cause all of the stars
Are fading away
Just try not to worry
You’ll see them some day
Take what you need
And be on your way
And stop crying your heart out
Get up
Come on
Why you scared?
You’ll never change what’s been and gone
‘Cause all of the stars
Are fading away
Just try not to worry
You’ll see them some day
Take what you need
And be on your way
And stop crying your heart out
‘Cause all of the stars
Are fading away
Just try not to worry
You’ll see them some day
Take what you need
And be on your way
And stop crying your heart out
We’re all of the stars
We’re fading away
Just try not to worry
You’ll see us some day
Just take what you need
And be on your way
And stop crying your heart out

An ongoing OST, Part VI

O que ouço sem querer. As músicas das festas, as que se cantam cá em casa, etc.

A Ana estava sempre a cantar isto. Also, é daquelas que passa em qualquer festa.

A Flori dança salsa e houve uma altura em que estava sempre a ouvir esta música.

ROMA! Mapa na mão, “girls, to the left here” e pronto, alguém começava a cantar isto.

Aparentemente este é o grande hit do momento em itália. Não é mau e quando toca provoca momentos bastante engraçados no supermercado…

An ongoing OST, Part V

«Appreciated»

O Frank tinha de estar por aqui algures. E este “capítulo” é dele e não de uma qualquer canção. Deixo três só porque são as que mais tenho ouvido por aqui. É folk inglês misturado com punk e rock n’roll por um cantautor meio maluco mas que parece ter sempre razão.

1. O rapaz bem dizia que eu devia sair do sofá.
2. Tenho saudades dos meus amigos.
3. The journey’s brough joys that outweigh the pain.

P.S – A semana passada não houve post porque estava a fazer a mala. O testemunho da viagem a Florença e Roma deverá aparecer por aqui este fim-de-semana.

An ongoing OST, Part IV

Menina, assenta o passo
sem medo ou manha,
ou muito te passa da vida.
Tem que haver quem faça
o que muito queira.
Caminha sem falsa fascinação.

O teu coração
ainda pára,
forçando a apatia p’lo medo de dançar.
Não se avista um dia
em que o ego não destrate
uma mais bela parte
escondida em ti.

Menina, sê quem passa p’ra lá da ideia.
Quem muito se pensa fatiga.
Nem vais ver quem são,
seus olhos no chão,
os que andam p’ra ver-te vencida a ti.

O teu coração
sem querer dispara
força e simpatia ao ser que te vê dançar.
Vai chegar o dia em que o medo não faz parte
e, por muito que tarde, esse dia é teu.

Desfaz o nó,
destrava o pé,
desmancha a traça e avança.
Chocalha o chão,
esquece os que estão,
rasga o marasmo em ti mesma.

Vê corações,
na cara que pões,
vira do avesso esse enguiço.
Desamordaça a dança p’ra te convencer.

O teu coração
sem querer dispara
força e simpatia ao ser que te vê dançar.
O teu coração ainda pára,
forçando a apatia p’lo medo de dançar.

An ongoing OST, Part III

Não gosto de ir ao Lidl. É longe, lá em baixo, ao fundo da rua. Mas é o único com cereais de jeito a um preço minimamente decente. O Lidl é igual em todo o lado. Entrar no Lidl de Trieste é o mesmo que entrar no Lidl das Caldas ou no de Benfica. É igual. O primeiro corredor é o dos chocolates e gomas, lá ao fundo, à esquerda, estão os iogurtes e restantes produtos frios, e no último corredor os sacos enormes de comida para cães. No meio aquela secção de produtos completamente aleatórios – numa semana chinelos, na outra grelhadores.  Igual.

No outro dia, depois de esperar meia-hora na fila da única caixa aberta, ter os meus queridos cereais no saquinho e de estar, por fim, pronta para subir a colina até casa, enfiei os phones nos ouvidos e tocou esta, sem aviso. O homem à saída do Lidl riu-se do meu sorriso… É que, por uns micro-segundos, voltei à baía de Cascais.

Este Zambujo é outra coisa…

An ongoing OST, Part II

Domingo, 13 de Outubro. Dia do maior e mais importante evento de Trieste: a Barcolana. Regata pelo Adriático fora, de Itália à Croácia. A partida é às 10h30 e há que subir à montanha para a ver. Trânsito cortado, linhas de autocarro trocadas, carros estacionados no meio da estrada. Ali em cima, onde ainda é Itália mas já se lê Esloveno em todo o lado, existem umas casas com vinho e comida local. Não é café nem restaurante, é “Osmiza”. A comida é cara e ninguém quer beber vinho às 10h da manhã de um Domingo (yep, nem os Espanhóis). Junta-se um pequeno grupo e dá-se um passeio pelas redondezas. A vista é bonita, mas sempre igual. Nisto está a chegar a hora do almoço e há que encontrar o autocarro. Polícia em todo o lado e paragens trocadas. Uma hora depois, finalmente um autocarro. Saímos na Oberdan e, ali à nossa frente, um buffet de comida asiática. All you can eat por 10€ sem bebida. Mesa para 13. Almoçamos sem perdão. Acabamos felizes e contentes, determinados a aproveitar o sol que nesse dia apareceu em todo o seu esplendor, depois de 3 dias sem nada dizer. “Sea side?”. Entre a confusão da feira da Barcolana e das centenas de pessoas que circulavam pela marginal, arranjamos um cantinho não invadido nem por humanos nem por barcos. Passei pelas brasas deitada à beira mar. Acordei com o sol a bater-me na cara. Aos meus ouvidos tocava isto.

An ongoing OST, Part I

Já cá faltava…

Vi estes marmanjos no Crato. Último concerto antes de vir embora. Não conhecia nada deles (claramente andei a viver debaixo de uma pedra) e puseram-me a chorar baba e ranho quando tocaram a Fronteira. Ridículo. Passando à frente, gostei muito do concerto, fui para casa ouvir mais, a conversa do costume….

Esta apegou-se-me (o que é isto quer dizer? não faço a mínima) especialmente. Gostava de dizer que não sei bem porquê mas acho que até sei. Há-de estar relacionado com qualquer coisa que tenha a ver com o ir. Mas o ir bom. O ir que mete medo mas que promete. Qualquer coisa assim. E depois o vídeo também está lindo, só assim para ajudar à coisa.

Atentem:

Larga o estágio e os deveres
Faz-te à sorte que tu queres
É, hoje, Luzia que tudo vai mudar

Diz ao teu pai que não percebes este mundo
A que foste condenada
Conta à tua mãe que isto agora é prego a fundo
Tu não podes estar parada
Bora! Bambora! Vambora! Bora!

Não sei escrever sobre música por isso perdoem-me, desde já. Mas há que ouvir diabo na Cruz. É Portugal de uma ponta à outra… E é rock! Não é rock cantado em português, não, isso é outra coisa. Os Xutos, p’rai… Isto é rock português. Podia bem ser o começo de algo brutal, era só alguém pegar nisto do Roque Popular e continuar. Haja fé.

E, já agora, ouçam a Fronteira, e vejam o vídeo e leiam a letra da Bomba-Canção, e ouçam a Casamento e a Os Loucos Estão Certos…. Pá, ouçam o diabo, que neste caso ele merece mesmo que lhe dêem ouvidos.