docks, escandinávia, ursos e casa.

gostei mais de blossoms no reeperbahn, talvez por terem tido mais tempo, mas aqui estavam em modo banda de abertura e a coisa não foi tão interessante. ainda assim, têm um belo disquinho e aquela música com o título francês que eu canto sempre como chardonay mas que não é chardonay é muito gira. depois a atitude é muito stockport, como não amar. adorei o primeiro do jake bugg, o segundo já não ouvi tanto e este último nem conhecia. mas não é que o puto cresceu muita bem? nota-se bem as mudanças de disco para disco e o concerto em si, com banda e tudo, está muito muito bom. a broken é muito lindinha, mas fiquei com pena de não ter ouvido a simple as this.

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o comboio para copenhaga, quando chega ao báltico, entra num ferry. estaciona ao lado dos carros e camiões, e quando chega à outra ponta, já na dinamarca, volta a sair como se nada fosse. nós só temos de subir para o centro comercial duty free andante que é o ferry durante os 45 minutos que dura a passagem. foi interessante, no mínimo. na terra do lars comecei por ver as hinds a serem lindas e maravilhosas. não dá para ignorar o facto de elas terem passado praticamente o ano todo na estrada porque a evolução do concerto é notável. de fevereiro, no musicbox, a novembro, no lille vega, continua a energia e aquela descontracção característica, mas a entrega musical em si está tão melhor. viva hinds! naquela terra é tudo caríssimo, mas foi fixe passear pelo centro, ir dar o props à sereia, comer um belo hambúrguer na paper island (ao lado do tipo dos bastille, y not), aprender na christiania, ver as luzinhas e animações de natal no tivoli gardens e apanhar muito, muito frio. ah, e a bateria do lars no hard rock, claro, a atracção mais importante do país inteiro :v

berlim não é nada parecida com copenhaga mas também lá estava muito, muito frio. e muito nevoeiro também. só conseguimos ver a tv tower inteira no último dia, quando o céu ficou limpinho. mas tinha de ser, não é? se eu disse que berlim sempre foi fria e cinzenta na minha cabeça claro que ela teve de me receber dessa forma. tickei as boxes todas: alexander platz e potsdamer platz, east side gallery e checkpoint charlie, reichstag e memorial do holocausto, a igreja toda destruída e o trabi da zoo tv no hrc, e, claro, hansa studios. da feira do mauer park trouxe o heroes, achei apropriado. é que, no ddr museum, que é todo interactivo (e muito fixe, já agora), havia um apartamento tipo, e na divisão que fazia de quarto das crianças estava um rádio e uns headphones. o que é que tocava? heroes, claro.

estes três meses foram giros, deu para passear e ir a uns concertos, experimentar um sítio onde os transportes são exemplares e tal. mas estou muito melhor com o meu gato ao colo e o solinho lá fora. portugal dá sempre 10 a 0 a tudo o resto, desculpem.

 

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