continuo sem saber que título dar a isto (julho)

01 de julho de 2015
TV Rural, Clube Ferroviário, Lisboa

Nunca tinha ido ao Clube Ferroviário e gostei muito, especialmente do terraço. Ainda só tinha visto TV Rural em modo acústico na FNAC, e ligado à corrente foi ainda melhor. Já disse que o último disco está brutal? Já? Digo outra vez: o Sujo está brutal e vocês deviam ir ouvi-lo. Já.

02 de julho de 2015
Eat Bear, Antony Left, Les Crazy Coconuts, You Can’t Win, Charlie Brown, CNB Antena 3, CCB, Lisboa

Eat Bear foi okay, Antony Left foi interessante, Les Crazy Coconuts foram lindos e maravilhosos. You Can’t Win, Charlie Brown sublimes como sempre. Quem ganhou o CNB foram os Antony Left mas para mim foram os cocos loucos, of course.

03 de julho de 2015
Tim, Luísa Sobral, Olavo Bilac, Mafalda Veiga, Moz Carrapa, Dead Combo, Márcia, Gisela João, Norberto Lobo, Vitorino, David Fonseca, Jorge Palma, Voz & Guitarra – Encerramento Festas de Lisboa’15, Terreiro do Paço, Lisboa

Ou era isto ou Manel Cruz e eu ainda não sei se fiz a escolha acertada. Anyhow, a noite no Terreiro do Paço foi muito bonita. Tirando o Olavo Bilac e a Mafalda Veiga, que enfim, uma pessoa teve de aturar, o resto foi top. Especialmente a Gisela a cantar “Os Vampiros”, o Vitorino a atirar-se ao “Alentejo, Alentejo” sozinho e sem aviso, o David Fonseca a ameaçar o meu coraçãozito com a “Eu Não Sei Dizer”…

03 de julho de 2014
Ermo, Festival Silêncio, Musicbox, Lisboa

Fomos a correr do Terreiro a pensar que íamos chegar atrasados. #sqn, estava atrasado e vazio. Não consegui ficar até ao fim, mas valeu a pena. Deu para ouvir a “Porquê?“, que é talvez a minha favorita. Tenho de ir ouvir mais coisas deles, foi muito bom.

04 de julho de 2015
Tim, Sara Tavares, Carlão, Rita Redshoes, Ana Bacalhau, Ana Deus, Luís Varatojo, Mário Delgado, Samuel Úria, Luís Represas, João Pedro Pais, Miguel Araújo, António Zambujo, Sérgio Godinho, Voz & Guitarra – Encerramento Festas de Lisboa’15, Terreiro do Paço, Lisboa

Mais uma noite muito bonita, não fosse o Luís Represas e o João Pedro Pais e tinha sido perfeita. Destaque para a Ana Deus e o Luís Varatojo, o Sami a “Chamar a Música”, os Ujos a serem os Ujos sempre magníficos e Sérgio Godinho no final a tocar a “Acesso Bloqueado” enquanto António Jorge Gonçalves desenhava uma (quase) bandeira da Grécia. Era a véspera do #OXI.

05 de julho de 2015
Éme, Festival Silêncio, ETIC, Lisboa

Despedi-me da escolinha com um concerto do grande Éme. Foi fofo. Continuo a gostar mais dele sem banda, o que se calhar não é uma coisa bonita de se dizer idk? Also, houve música nova. Yay!

05 de julho de 2015
Gisela João, Festival Silêncio, Largo de S. Paulo, Lisboa

Gostei mais de a ver aqui do que nas Caldas. Talvez porque aqui houve rancho, ou porque as pessoas estavam mais interessadas, não sei. A verdade é que para quem cresceu a ver o fado e quem o canta sempre muito sério, sempre muito triste, sempre muito parado, sempre muito a mesma coisa, ver a Gisela descalça a saber equilibrar a dança com o sentimento e sempre com aquela voz incrível, fez-me ver o fado de maneira diferente. Ela, o Zambas e a Ana Moura têm essa culpa. Grata.

07 de julho de 2015
TV Rural, Copenhaga, Lisboa

«Ahh, então é isto o Copenhaga.»
Mini-doc muito fixe e concerto acústico também super bacano.

10 de julho de 2015
Deixem o Pimba em Paz, Teatro São Luiz, Lisboa

Bruno Nogueira + Manuela Azevedo + Orquestra Metropolitana de Lisboa = uma data de noites esgotadas no São Luiz. Fiquei ali assim na dúvida, a pensar se aquilo roçava o elitismo patético ou se era, de facto, a ‘celebração da nossa música popular’ (ou qualquer coisa assim), como dizia o Filipe Melo no folheto entregue à entrada. Ainda hoje não tenho a certeza. O público bem vestido e perfumado que enchia o São Luiz sabia todas as canções e cantava alegremente, mas não o imaginava numa festa de aldeia a ter a mesma reacção à coisa propriamente dita. Tornar o pimba algo aceitável porque estamos a gozar com ele? Não sei, são pensamentos para o ar que me foram atormentando durante o espectáculo. Uma coisa é certa: os músicos em palco são de categoria máxima, o cameo do Camané é fabuloso e os arranjos estão magníficos. No fundo, é um grande espectáculo.

11 de julho de 2015
B Fachada, Gaiteiros de Lisboa, Largo do Intendente, Lisboa

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Dia difícil, tecas em mau estado. Mas tinha ficado em Lisboa para poder ir a isto, e era Gaiteiros e há quanto tempo queria eu ver Gaiteiros? Fiz um esforço. Cheguei atrasada ao tio B, a custo, mas ele logo fez a coisa valer a pena. Gaiteiros foram enormes. Eu a pensar que ia estar toda a gente ali só para o fachada e às tantas está o largo todo aos saltos menos eu. Dia difícil mas noite feliz. Às vezes vale a pena sair de casa, por muito que custe. Deixo isto aqui escrito porque tenho tendência a esquecer-me.

22 de julho de 2015
Alek Rein, They’re Heading West, Casa Independente, Lisboa

Quando fazes 22 anos no dia 22 e They’re Heading West têm concerto nessa noite.
Dia bonito entre famelga e amigos e gelados à pala no Santini, e pude acabá-lo a cantar a “Buzz”, e a “Large Amounts” e a “Well” ❤
(na verdade acabei-o em casa a ver diabo no 5 para a meia noite, mas este final é mais fofo)

27 de julho de 2015
Benjamim, SILOS, Caldas da Rainha

Quando vi o anúncio da digressão fiquei cheia de inveja. Lembrei-me de uma aula em que discutimos se os músicos em Portugal fazem digressões ou não. Foi pena o atraso, o Benjamim ia ajudar ao meu argumento. Anyway, fiquei surpreendida por Caldas estar na lista. Haja ESAD e seus derivados para mexer com isto. Nunca tinha ido a um concerto nos SILOS, nem conhecia toda a nova oferta que por lá há. Fomos 10 a ver o concerto, do qual gostei muito, como tenho gostado de ouvir o disco (e ler o diário, btw).

30 de julho de 2015
Miguel Araújo, Maior Concerto Mais Pequeno do Mundo, Time Out Mercado da Ribeira, Lisboa

Ganhar bilhetes à última da hora e ir a correr para Lisboa. Como se nunca tivesse visto um concerto de Miguel AJ ou assim. Já vi muitos, mas nunca em versão quarteto, verdade seja dita. Foi muito bonito, o Dioguinho estava on fire, pena montes de gente ter estado a conversar em vez de aproveitar o show. Also, havia bar aberto de Super Bock. Por mim faziam mais destes.

30 de julho de 2015
Os Azeitonas, Casino Estoril

Vi mais máquinas do que palco. Fui acompanhando o concerto pelo ecrã entre conversas. É que o povo encheu aquilo tudo e estava impossível. No final fizemos a dança da Mama Cass no hall de entrada e ficou tudo muito confuso à nossa volta. Como tinham ficado com o punho erguido no by the power of grey skull, e com as manifestações de apoio no duelo Salsa-AJ. Na verdade, nunca tinha visto um concerto de AZ sem ser lá à frente, por isso foi engraçado (mas lá à frente é mais giro). No final houve pander com e sem bander e visita guiada àquele que é, sem dúvida, o tourbus mais épico deste país.

31 de julho de 2015
Pista, The Act-Ups, Agir, Oeste Fest, Foz do Arelho

PISTA
PISTA

Não percebo o Oeste Fest. Pôr PISTA e The Act Ups no mesmo dia que Carolina Deslandes e Agir? No dia a seguir pôr Born a Lion e Fast Eddie Nelson a abrir para Diogo Piçarra e HMB. Hã? Tudo isto com bilhetes caríssimos. Não se entende. De qualquer forma, nós ganhámos passes vip (ikr, i’m so fancy). PISTA foi muito bom, The Act-Ups foi super awesome! Depois fomos fazer tempo à Foz porque a Filipa queria ver o Agir e depois vimos o Agir e honestly só não foi uma total perda de tempo porque havia momentos hilariantes de tão maus. Got it?

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