continuo sem saber que título dar a isto (maio)

(falhei imenso com a cena das previsões, point taken, não volto a fazê-las)

05 de Maio de 2015
Danças Ocultas + Orquestra Filarmónica das Beiras + Rodrigo Leão + Dead Combo + Carminho, CCB, Lisboa

Daquelas coisas que no papel parecem interessantes e depois… meh. Valeu pelos Dead Combo e pela voz da Carminho.

08 de Maio de 2015
Coro Juvenil da Universidade de Lisboa + Éme + Tó Trips + B Fachada, Aula Magna, Lisboa

A actuação do coro foi demasiado. Demasiado tempo, demasiado séria(?), demasiado dançada, demasiado teatral. Soam a coro de igreja mas se desligarmos o som parece que querem ser o próximo Glee. O Acordai salvou a coisa. Antes do Éme ainda houve tempo para o Barata-Moura subir ao palco, e lá cantámos todos o Fungagá da Bicharada e o Joana Come a Papa e tal, munto engarsado (#sqn). Vale a pena registar que a Aula Magna estava muitíssimo bem composta, apesar das cadeiras dos chiques estarem vazias porque todos sabemos que as pessoas importantes têm mais que fazer a uma sexta-feira à noite. O concerto do Éme foi top, as always. Será heresia dizer que gosto mais de o ver sem banda? Gostei que tenha dito que não tinha nada a dizer sobre o Dia da Europa (que ali se celebrava) e que depois tenha tocado a Lisa logo a seguir. Intencional ou não, calhou mesmo bem. Tó Trips igual a ele mesmo, ou seja, a ser o génio do costume. Foi só pena que a juventude tenha feito tanto barulho durante o concerto dele… E depois do tio B vi pouco porque aquela treta atrasou imenso e eu estava dependente do incrível serviço do maravilhoso #MetroLx. Mas aquilo estava ao rubro, Aula Magna absolutamente histérica. Ainda houve Não Pratico Habilidades e um belo pseudo-discurso.

09 de Maio de 2015
Galandum Galundaina, X Festival Internacional da Máscara Ibérica, Rossio, Lisboa

O Festival é brutal, excepto se tiveres cheia de fome e sem dinheiro (dica: presunto e queijo e chouriço e… *suspiro*). O desfile é super divertido, exceptuando um ou outro grupo de caretos dos quais tens de fugir porque… ehrm… se a tradição envolve assédio então é melhor irmos repensá-la, pode ser? Felizmente há caretos fixes, e grupos espanhóis que oferecem sidra e tal. O concerto!!! São enormes, aqueles senhores. Não vos sei explicar, há gaitas, há sanfona, há mirandês e há uma animação brutal. Foi bonito ver o Rossio cheio para os ver.

12 de Maio de 2015
TV Rural, FNAC Chiado, Lisboa

Migos, o novo disco destes senhores está tão bom. Por questões monetárias não estive no Musicbox mas este belíssimo showcase deu ainda mais vontade de os ver num concerto a sério. Espero que não falte muito.

14 de Maio de 2015
Os Azeitonas, Caldas da Rainha

Escrevi aqui no dia antes sobre o quão especial este ia ser. Mas nada como voltar às festas da terrinha para nos relembrarmos de que, na maior parte das vezes, as coisas ficam aquém das expectativas. Não digo que o concerto não tenha sido bom, porque o foi, como de resto todos os que já vi destes moços o foram. Falo da minha cidade, que teve pouco povo interessado na avenida. Valeu pelo pampilho, pela Turnê, pela Zão, pela Angelus, pelas fatiotas novas e a animação do costume. No final da noite constatei que o Joyce é agora uma discoteca da moda e que eu me tornei numa daquelas pessoas chatas que diz “no meu tempo isto não era nada assim”.

22 de Maio de 2015
Skills & The Bunny Crew, Diabo na Cruz, Festival da Liberdade, Corroios

Os Skills & The Bunny Crew começaram por confirmar a boa imagem que tinha deles, depois do pouco que vi no Avante. Óbvias influências de RATM com letras igualmente certeiras, até chegarem as baladas(?) hiper lamechas. Ainda assim, deu para aquecer um bocadinho (e olhem que a noite estava bem fresquinha). Sobre os Diabo na Cruz… meh, fraquinho, não gostei. Brincadeirinha, estava à espera de mais canções diferentes (eu ando com expectativas muito altas, não ando?) mas houve Armário da Glória e Bico de Um Prego por isso está tudo certo, como dois e dois são cinco. A “glória” tornou-se numa das minha canções favoritas deles, e já me esquecia do quão awesome é aquele “nada nos páááááááááára”. Já agora, será que o povo poderia aprender a não aplaudir/assobiar a meio da Luzia? Na CdM foi silêncio do início ao fim e foi lindo, em todos os outros sítios o pessoal acha que se o moço não canta então é melhor fazer barulho???? Isto é bué picuinhas mas tipo, estão a estragar a canção mais bonita de todo o sempre, tenham dó, por favor.

27 de Maio de 2015
Nástio Mosquito, Rotas & Rituais, São Jorge, Lisboa

Quem tinha saudades de aulas com concertos, quem? *levanta o braço*
Performance incrível, entrega notável. Fiquei curiosa para ir ouvir, ver e ler o resto do trabalho dele.

30 de Maio de 2015
Éme, FNAC Chiado, Lisboa

não é do showcase mas wtv. foi a patrícia que tirou.

Na enorme lista de cenas para as quais tenho pouco jeito estão, entre outras, as seguintes: 1. falar com pessoas; 2. ter de estar à frente de muita gente. Tendo isto em conta, foi uma óptima ideia aceitar o convite para participar na entrevista ao Éme na fnac, não foi? Mas por acaso acho que até não correu mal. Depois de quatro anos a estudar jornalismo consegui a incrível proeza de não me engasgar a formular uma pergunta. É notável. O showcase foi bué fofo até ter acabado sem a Escolhe o Teu Veneno :((

30 de Maio de 2015
Miguel Araújo
, Volvo Ocean Race, Algés

Todo um circo náutico ali em Algés, meus amigos. Houve gente a fazer coisas assustadores em motociclos (o que é que motociclos tem a ver com regatas, perguntam vocês, pois bem, não faço a mínima), montes de barcos e coisas de barcos e velas e mais coisas de barcos. O concerto foi muito bom, Tatanka in da haus naquela canção do Dylan que rockou bué com os Kappas no Coliseu! E aquela versão do Lamento de Jimmy Olsen? Nossa. E a Dancing Queen na E Tu Gostavas de Mim??? Inadmissível de tão incrível. Depois houve Sta. Eufémia e pronto… «eu não sei por que feitiço temos sempre novo alento»? Em véspera de Jamor? *tecas a tentar não chorar* No final houve mais convívio top com pessoas top, como tem de ser.

Dia 31 era suposto ter ido a Oeiras ver os grandes Black Mamba, mas fiquei retida num certo e determinado estádio de um certo e determinado clube que ganhou uma certa e determinada taça. À pala disso, levei com o Mastiksoul (como castigo por ter falhado o aniversário do Tatanka (Tanaka?), aposto).

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