An ongoing OST, Part I

Já cá faltava…

Vi estes marmanjos no Crato. Último concerto antes de vir embora. Não conhecia nada deles (claramente andei a viver debaixo de uma pedra) e puseram-me a chorar baba e ranho quando tocaram a Fronteira. Ridículo. Passando à frente, gostei muito do concerto, fui para casa ouvir mais, a conversa do costume….

Esta apegou-se-me (o que é isto quer dizer? não faço a mínima) especialmente. Gostava de dizer que não sei bem porquê mas acho que até sei. Há-de estar relacionado com qualquer coisa que tenha a ver com o ir. Mas o ir bom. O ir que mete medo mas que promete. Qualquer coisa assim. E depois o vídeo também está lindo, só assim para ajudar à coisa.

Atentem:

Larga o estágio e os deveres
Faz-te à sorte que tu queres
É, hoje, Luzia que tudo vai mudar

Diz ao teu pai que não percebes este mundo
A que foste condenada
Conta à tua mãe que isto agora é prego a fundo
Tu não podes estar parada
Bora! Bambora! Vambora! Bora!

Não sei escrever sobre música por isso perdoem-me, desde já. Mas há que ouvir diabo na Cruz. É Portugal de uma ponta à outra… E é rock! Não é rock cantado em português, não, isso é outra coisa. Os Xutos, p’rai… Isto é rock português. Podia bem ser o começo de algo brutal, era só alguém pegar nisto do Roque Popular e continuar. Haja fé.

E, já agora, ouçam a Fronteira, e vejam o vídeo e leiam a letra da Bomba-Canção, e ouçam a Casamento e a Os Loucos Estão Certos…. Pá, ouçam o diabo, que neste caso ele merece mesmo que lhe dêem ouvidos.

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